La formación de profesores de lenguajes para las escuelas del campo en la lucha de clases: un estudio comparado de dos propuestas curriculares

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v47.29931

Palabras clave:

Formación por área de Conocimiento, Graduación en Educación del Campo, Lenguaje, Formación de profesores, Lucha de clases

Resumen

Contextualiza la creación de los cursos de graduación en Educación del Campo, en Brasil, y esboza un breve histórico de la formación por área de conocimiento en el interior de ellos. Por medio de una investigación exploratoria, documental, realiza una evaluación de los Proyectos Pedagógicos de los cursos de graduación en Educación del Campo de la Universidad de Brasília (UnB) y de la Universidad Federal de Espírito Santo (Ufes). Establece un estudio comparativo entre los componentes curriculares de ambos para la habilitación en Lenguajes, resaltando las principales diferencias entre estos en lo que compete a la carga horaria, a los referenciales, a las concepciones orientadoras centrales y a los contenidos programáticos. A partir de tal evaluación, debate algunas contradicciones y señala las principales brechas para la constitución de un proyecto destinado a la formación del campesinado en la lucha de clases. Al final, enfoca que la negación de una formación teórica consistente y coherente con los fundamentos que el curso asume desorienta las posibilidades de una acción contra hegemónica, coloca obstáculos en la promoción de intelectuales orgánicos de la comunidad campesina y configura una manera de negar las posibilidades, todavía muy restringidas, de forjarse cualquier alternativa al capital.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Priscila Monteiro Chaves, Universidade Federal do Espírito Santo

Licenciada em Letras, mestra e doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É professora do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), vinculada à Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) e ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Integrante do Coletivo Leituras Benjaminianas, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Educação e Linguagens (Nepefil), do Grupo de Pesquisa Filosofia, Educação e Práxis Social (Fepráxis) e do Grupo de Investigação sobre Política Educacional (GIPE-MARX).

 

Maria Amélia Dalvi , Universidade Federal do Espírito Santo

Licenciada e mestra em Letras e doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo, onde trabalha desde 2010. Tem especialização em Psicologia e Desenvolvimento Infantil pela Faculdade Metropolitana de São Paulo e realizou estágio pós-doutoral em Letras e Linguística junto à Universidade Federal de Goiás, com períodos nas Universidades de Coimbra (Portugal), Kentucky, New Mexico e Purdue (Estados Unidos). Fundou e coordena, desde 2011, o grupo de pesquisa Literatura e Educação. 

Silvanete Pereira dos Santos, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorada em em Educação. Professora do curso de Licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Espírito Santo.

Citas

ANHAIA, E. M. de. Formação de Professores: realidade, contradições e possibilidade do Curso de Licenciatura em Educação do Campo/UFFS – Campus de Laranjeiras do Sul – 2012 – 2017. Tese (Doutorado em Educação). Florianópolis: UFSC, 2018. 224p.

ANTUNES-ROCHA, M. I. Licenciatura em Educação do Campo: histórico e projeto político-pedagógico. In: ANTUNES-ROCHA, Maria Isabel; MARTINS, Aracy Alves (org.). Educação do Campo: desafios para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. p. 39-55.

BAKHTIN, M. Teoria do romance I: A estilística. Tradução, prefácio, notas e glossário de Paulo Bezerra. São Paulo: Ed. 34, 2015.

BAKHTIN, M./VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Trad. M. Lahud e Y. F. Vieira. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.

BRAIT, B. A emergência, nas fronteiras entre língua e literatura, de uma perspectiva dialógica de linguagem. Bakhtiniana, São Paulo, Maio/Ago. 2017, p. 5-23. DOI: https://doi.org/10.1590/2176-457331725

BRASIL. Resolução/CD/FNDE nº 06 de 17 de março de 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/res06_17032009.pdf. Acesso em: 20 jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/tv-mec/programa-de-apoio-a-formacao-superior-em-licenciatura-em-educacao-do-campo-procampo. Acesso em: 20 jul. 2021.

CALDART, R. S. Licenciatura em Educação do Campo e projeto formativo: qual o lugar da docência por área? In: CALDART, R. S. et al. Caminhos para a transformação da escola: reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2011. p. 127-154.

CARDOSO, D. Dialética marxista em Bakhtin. Curitiba: Appris, 2019.

DELLA FONTE, S. Formação omnilateral e a dimensão estética em Marx. Curitiba: Appris, 2020.

DUARTE, N. A pesquisa e a formação de intelectuais críticos na pós-graduação em Educação. Perspectiva. vol. 23, n. 2. julho/dezembro, Florianópolis, 2005, p. 89-110.

FERNANDES, C. A. (Re)tratos discursivos do sem-terra. Uberlândia: EDUFU, 2007. DOI: https://doi.org/10.14393/EDUFU-978-85-7078-145-1

FREITAS, L. C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 2012.

GIMONET, J. C. Praticar e compreender a pedagogia da alternância dos CEFFAs. Petrópolis: Vozes, 2007.

GRAMSCI, A. Quaderni del carcere. Edizione critica di Valetino Gerratana. 3 ed. Torino: Einaudi, 2007, 4 vol.

GRAMSCI, A. Concepção Dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.

INDURSKY, F. O discurso do/sobre o MST: Movimento social, sujeito, mídia. Campinas: Pontes Editora, 2019.

KOSIK, K. Dialética do Concreto. Tradução de Célia Neves e Alderico Toríbio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2002.

MARX, K. Teses sobre Feuerbach In: MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

MÉSZÁROS, I. A teoria da alienação em Marx. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2016.

MÉSZÁROS, I. A Educação para além do capital. Tradução de Isa Tavares. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.

MOLINA, M. C.; HAGE, S. Política de formação de educadores do campo no contexto da expansão da educação superior. Revista Educação em Questão, Natal, v. 51, n. 37, jan./abr. 2015, p. 121-146. DOI: https://doi.org/10.21680/1981-1802.2015v51n37ID7174

SAVIANI, D. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.

SOBRAL, K. M.; RIBEIRO, E. C. S. A concepção de hegemonia no pensamento de Antonio Gramsci. Cadernos Do GPOSSHE On-Line, n. 3, v. 2, 2020, p. 90–106. DOI: https://doi.org/10.33241/cadernosdogposshe.v3i2.3361

RODRIGUES, R. Reflexões sobre a organização curricular por área do conhecimento. In: CALDART, R. S. et al. Caminhos para a transformação da escola: reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2011. p. 101-126.

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao pensamento de Althusser. RJ: Zahar Ed., 1981.

UnB. Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo. Universidade de Brasília, Faculdade de Planaltina, 2018.

UFES. Projeto Pedagógico de Curso Lic. Educação do Campo, Universidade Federal do Espírito Santo – CE. 2019.

Publicado

2022-08-09

Cómo citar

CHAVES, P. M.; DALVI , M. A.; SANTOS, S. P. dos. La formación de profesores de lenguajes para las escuelas del campo en la lucha de clases: un estudio comparado de dos propuestas curriculares . Roteiro, [S. l.], v. 47, p. e29931, 2022. DOI: 10.18593/r.v47.29931. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/29931. Acesso em: 26 dic. 2024.

Número

Sección

Seção temática: Educação do Campo: análises e resistências em movimento

Artículos más leídos del mismo autor/a