Condutas éticas
A Roteiro possui compromisso com o cumprimento de questões éticas relacionadas aos artigos, ensaios, resenhas e entrevistas publicados e aos processos de avaliação, revisão, edição e publicação dos manuscritos.
Os nomes e endereços informados na Roteiro são usados exclusivamente para os serviços prestados pela publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
As decisões e os procedimentos éticos baseiam-se em políticas regulamentadas, especialmente:
- Resolução CNS Nº 466, de 12 de dezembro de 2012 (Ética na Pesquisa com seres humanos);
- Resolução CNS Nº 510, de 7 de abril de 2016 (Ética na Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais);
- Documento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – Ética e integridade na prática científica
- E-book Ética e Pesquisa em Educação: subsídios - v. 1 (ANPEd).
- Manual da American Psychological Association - APA (Editora Penso, 2012).
Quanto às questões éticas, a Roteiro adota os seguintes princípios:
- Originalidade, plágio e autoplágio: O plágio, em todas as suas formas, constitui prática editorial antiética e inaceitável pela Roteiro. A Comissão Editorial considera plágio: assumir a autoria de trabalhos de outros; copiar ou parafrasear partes do texto de outro autor (sem atribuição de autoria); e, também, reivindicar resultados de pesquisas conduzidas por outros. Os autores devem garantir que os trabalhos enviados oferecem uma contribuição original. Recomenda-se que, antes de submeter o manuscrito, os autores se certifiquem de que todas as ideias de outros autores estão devidamente citadas e incluídas na lista de referências.
Autoplágio é considerada a cópia de trechos de manuscritos já publicados pelo mesmo autor como se fossem originais, ou seja, sem que se indique a referência do trabalho anterior, mesmo que publicado em outra língua. O autor deve indicar, no manuscrito submetido à Roteiro se os dados, revisões e conclusões já foram publicados em outro trabalho ou mesmo na apresentação de uma palestra ou conferência. A Comissão Editorial não considera autoplágio quando a parte copiada for inferir a 30% de publicação anterior. A editoria da Roteiro utiliza sistema Crossref Similarity Check, aplicado na análise técnica do manuscrito.
- Submissões ou publicações múltiplas, duplicadas ou concomitantes: Submeter o mesmo manuscrito a mais de um periódico, livro ou anais de evento constitui uma prática editorial antiética e inaceitável pela Roteiro. Antes da submissão, os autores devem certificar-se de que o manuscrito não está sendo considerado para publicação em outro periódico.
- Autoria do manuscrito: Todos os autores mencionados no manuscrito devem ter contribuído significativamente no processo de investigação de que derivou seu manuscrito, assumindo responsabilidade pública pelo conteúdo. O autor principal deve assegurar que todos os coautores estejam incluídos na lista de autores e garantir que todos os autores tenham lido e aprovado a versão final do manuscrito, e concordado com sua submissão para publicação.
- Fontes financiadoras e contribuições acadêmicas: Os autores devem informar apoios financeiros recebidos na investigação que deu origem ao manuscrito, bem como quaisquer participações acadêmicas na coleta de dados, produção e ou revisão do material submetido à Roteiro. Todas as fontes de apoio financeiro para o trabalho devem ser divulgadas (incluindo o número do termo de concessão ou outro número de referência, se houver).
- Comitê de Ética: Os autores devem comprovar que o manuscrito submetido à Roteiro atende ao disposto no Comitê de Ética (Sistema CEP/CONEP ou outro sistema) da instituição em que são filiados. Caso a investigação que deu origem ao manuscrito não tenha sido submetido ao Comitê de Ética, a Comissão Editorial indica que seja mencionado, em nota de rodapé, o verbete “Autodeclaração de princípios e procedimentos éticos”, publicado no e-book Ética e pesquisa em Educação: subsídios,1.
Pesquisas realizadas com grupos considerados em situação de vulnerabilidade necessitam especial atenção com relação aos cuidados éticos, tanto na produção dos dados e interação com os sujeitos quanto na análise e disseminação de resultados. Entre grupos considerados como potencialmente em situação de vulnerabilidade, destacamos: crianças, pessoas com deficiências/necessidades especiais, idosos, famílias em situação de vulnerabilidade social ou risco psicossocial, pessoas em instituições de longa permanência, entre outros.