Transporte escolar e implicações para acessibilidade, permanência e êxito de estudantes quilombolas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v47.29393

Palavras-chave:

Educação Escolar Quilombola, Transporte Escolar, Políticas Educacionais

Resumo

Este artigo tem por objetivo problematizar a situação do transporte escolar das escolas quilombolas da rede estadual de Mato Grosso e demonstrar como tem afetado o acesso e o rendimento escolar dos estudantes. Esta pesquisa parte da realidade de duas dessas escolas: Escola Estadual Quilombola Tereza Conceição Arruda, da comunidade Mata Cavalo, e Escola Estadual Quilombola Maria de Arruda Muller, da comunidade Abolição, ambas em Mato Grosso. Metodologicamente, é uma pesquisa qualitativa, cujo método utilizado foi a etnografia geertziana. Quanto aos instrumentos de coleta de dados, utilizamos a observação participante, a entrevista –técnica do grupo focal – e o questionário semiestruturado. Os resultados apontam que a condição precária do transporte escolar, somada à ausência de manutenção das estradas e ao tempo de permanência no interior dos veículos, afeta o rendimento escolar dos estudantes, interferindo no cumprimento da carga horária, dos dias letivos e dos objetos de conhecimento propostos.

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Biografia do Autor

Suely Dulce de Castilho, Universidade Federal do Mato Grosso, Instituto de Educação, Professora

Possui graduação em Letras, habilitação em Literatura e Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT – 1995). Mestrado em Educação, na linha de pesquisa: Movimentos Sociais pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT – 2002). Doutorado em Educação: Currículo, com ênfase em Relações Raciais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP – 2008). Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) do Instituto de Educação da UFMT. Tem experiência na área de literatura brasileira; currículo; educação para as relações étnico-raciais; educação quilombola; diversidade culturais; relação segurança pública, minorias e movimentos sociais. Membro do Grupo de Pesquisa Movimentos Sociais e Educação (GPMSE) e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Quilombola (GEPEQ).

Michele Corrêa de França, Seduc-MT

Mestra em Movimentos Sociais, Política e Educação Popular do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Técnica administrativa da rede pública de ensino estadual de Mato Grosso (SEDUC/MT).

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Publicado

09-08-2022

Como Citar

CASTILHO, S. D. de .; FRANÇA, M. C. de. Transporte escolar e implicações para acessibilidade, permanência e êxito de estudantes quilombolas. Roteiro, [S. l.], v. 47, p. e29393, 2022. DOI: 10.18593/r.v47.29393. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/29393. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

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