Política pública y educación integral en Brasil: del nacional-desarrollismo al neodesenvolvimentismo
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v43i3.16422Palabras clave:
Educación integral, Política pública, Emancipación humanaResumen
Evidenciar las contradicciones de las principales políticas de educación integral en la escuela pública de Educación Básica y problematizar sus relaciones con el desarrollo del capitalismo en Brasil fueron los objetivos centrales del estudio. Para estos fines, realizamos el análisis sobre las intencionalidades de las políticas de educación integral de los últimos años, respaldada por una investigación bibliográfica sobre la historia de la educación integral en las políticas educacionales brasileñas, en diálogo con autores como Falleiros, Pronko y Oliveira (2010), Shiroma, Moraes y Evangelista (2000), Frigotto (2000) y Cavaliere (2010). Con la intencionalidad en de analizar las concepciones de educación integral en el llamado modelo neodesarrollista, recurrimos a la primera versión del “Programa Mais Educação” que, lanzada en 2007, vigoró hacia 2016. Los estudios realizados permiten analizar la política de educación integral en Brasil como un instrumento que cumple papeles distintos en cada periodo histórico, pero que tiene se concretado en la relación con los objetivos planteados por las diferentes formas de sociabilidad capitalista, distanciándose radicalmente de los referenciales históricos, teóricos y prácticos que sostienen la educación integral en la perspectiva anticapitalista y de la emancipación humana.
Descargas
Citas
BOMENY, H. A escola no Brasil de Darcy Ribeiro. Em Aberto, Brasília, DF, v. 22, n. 80, p. 109-120, abr. 2009.
BRASIL. Caminhos para elaborar uma proposta de Educação Integral em Jornada Ampliada. Brasília, DF: SEB/MEC, 2011a.
BRASIL. Educação Integral: Texto referência para o debate nacional. Brasília, DF: MEC/SECADI, 2009a.
BRASIL. Programa Mais Educação: gestão intersetorial no território. Brasília, DF: MEC/SECADI, 2009b.
BRASIL. Programa Mais Educação passo a passo. Brasília, DF: MEC, 2011b.
BRASIL. Rede de saberes Mais Educação: pressupostos para projetos pedagógicos de Educação Integral. Caderno para professores e diretores de escola. Brasília, DF: MEC, 2009c.
CAVALIERE, A. M. V. Anísio Teixeira e a educação integral. Paidéia, v. 20, n. 46, p. 249-259, maio/ago. 2010.
COELHO, L. M. C. da C. História(s) da educação integral. Em Aberto, Brasília, DF, v. 22, n. 80, p. 83-95, abr. 2009.
EVANGELISTA, O. Apontamentos para o trabalho com documentos de política educacional. In: COLÓQUIO A PESQUISA EM TRABALHO, EDUCAÇÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS, 1., 2009, Belém. Anais... Belém: UFPA, 2009.
EVANGELISTA, O.; SHIROMA, E. O. Educação para o alívio da pobreza: novo tópico para a agenda global. Revista de Educação, Campinas, n. 20, p. 43-54, jun. 2006.
FALLEIROS, I. PRONKO, M. A. OLIVEIRA, T. C. de. Fundamentos históricos da formação/atuação dos intelectuais da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W. (Org.). A direita para o social e a esquerda para o capital: intelectuais da nova pedagogia no Brasil. São Paulo: Xamã, 2010.
FERNANDES, F. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. São Paulo: Global, 2009.
FERREIRA, C. M. P. dos S. Escola em Tempo Integral: possível solução ou mito na busca da qualidade? Dissertação (Mestrado em Educação)–Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2007.
FREITAS, C. R.; GALTER, M. I. Reflexões sobre a educação integral no decorrer do século XX. Educere et Educare, v. 2, n. 3, p. 123-138, jan./jun. 2007.
FRIGOTTO, G. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2000. p. 71-90.
GALLO, S. Politecnia e Educação: a contribuição anarquista. Pro-Posições, v. 4, n. 3[12], p. 34-46, nov. 1993.
GHIRALDELLI JÚNIOR, P. Movimento Operário e Educação Popular na Primeira República. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 57, p. 30-38, maio 1987.
GONÇALVES, A. O conceito de governança. In: CONPEDI, 2006, Manaus. Anais... Manaus, 2006. Disponível: . Acesso em: 31 jan. 2012.
KATZ, C. Neoliberalismo, neodesenvolvimentismo, socialismo. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular: Perseu Abramo, 2016.
KOSIK, K. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
NORONHA, O. M. A luta pela emancipação das oportunidades escolares. In: XAVIER, M. E.; RIBEIRO, M. L.; NORONHA, O. M. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.
OLIVEIRA, F. de. Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2013.
PERONI, V. M.; CAETANO, M. R. Redefinições no papel do estado: terceira via, novo desenvolvimentismo e as parcerias público-privadas na educação. Revista FAEEBA, v. 21, p. 57-67, 2012.
PRADO JÚNIOR, C. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2006.
PUCCINELLI, V. R. Educação Ambiental e o Participativismo Autoritário da Preservação: o caso da estação ecológica do Taim e a ecologização dos moradores da Vila da Capilha. 2016. 133 p. Dissertação (Mestrado em Educação Ambiental)–Instituto de Educação, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2016.
SANTOS, M. G. C. dos. O Programa ‘Mais Educação’ e a educação integral na escola pública: uma análise a partir da perspectiva da formação onilateral. Dissertação (Mestrado em Educação)–Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014.
SAVIANI, D. O plano de desenvolvimento da educação: análise do projeto do MEC. Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1231-1255, out. 2007. Edição especial.
SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M. de; EVANGELISTA, O. Política Educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SHIROMA, E. O.; CAMPOS, R.; GARCIA, R. M. C. Decifrar textos para compreender a política: subsídios teórico-metodológicos para análise de documentos. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 427-446, jul./dez. 2005.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaración de Derechos de Autor
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la Revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Licencia Creative Commons – Atribución – 4.0 Internacional.