Entrevista: política, poder e existência, com Flávia Monteiro de Barros Araújo
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v46i.23825Palavras-chave:
Educação, Currículo, PolíticaResumo
Nesta entrevista, interessa-nos abordar a educação escolar e o exercício do magistério como produção de sentidos. A presente entrevista argui um “papel” institucional: a Secretária Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, mas não perde de vista a pessoa instituída no cargo, que milita em muitos setores da área da Educação, não necessariamente consoantes. É também professora; formadora de professores e de pesquisadores; mulher em posição de mando; esposa; cidadã. Partimos do pressuposto que aquilo que descrevemos como realidade é um fenômeno produzido por nossas intencionalidades, tais intencionalidades são respostas ao exterior que nos constitui, portanto, nossa produção de sentidos ou significados existenciais, via de regras, está sempre em tensão com o mundo que nos cerca. Pensar, construir e executar políticas públicas educacionais é um exercício político, entendido com a arte de conviver na pólis, de grande complexidade, necessariamente conflituoso, inclusive na intimidade daquele que vivencia situações conflitantes entre o interesse próprio e o institucional.
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Referências
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