A pedagogia da alternância frente às teorias do currículo: tradicional, crítica ou pós-crítica?
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v48.32209Palavras-chave:
Pedagogia da Alternância, Teorias do Currículo, Política de IdentidadeResumo
Gestada na França em 1935, a Pedagogia da Alternância tem o tempo-espaço escolar e o tempo-espaço familiar como orgânicos, indissociáveis, objetivando promover a formação integral das pessoas do campo, valorizando as práticas sociais que as constituem. Este trabalho de cunho bibliográfico, tem como objetivo compreender como essa modalidade educativa do campo, conforme Gimonet (2007), García-Marirrodriga e Puig-Calvó (2010), Nosella (2014, 2020) e Granereau (2020), está posicionada em relação às teorias do currículo: tradicional, crítica e pós-crítica. Recorremos para a problematização a estudiosos do currículo como Silva (2003, 2010), Berticelli (2001), Paraíso (2010), Lopes e Macedo (2011) que pensam a cultura como um campo de luta em torno da significação social e o currículo como prática produtiva que produz identidades sociais. Para a análise dos contornos que assume a Pedagogia da Alternância em relação às teorias do currículo, o conceito de política de identidade como instrumento de reivindicação dos grupos culturais que têm ocupado espaços à margem da sociedade como os agricultores familiares, será importante, visto que, as proposições curriculares e o próprio conhecimento estão implicados em relações de poder.
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