Posibilidades de la Educación Estadística como forma de análisis crítico de la realidad en la escuela indígena

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v44i2.17494

Palabras clave:

Educación estadística, Educación escolar indígena, Educación matemática crítica, Formación de professores

Resumen

El artículo discute una investigación desarrollada en escuelas indígenas que tuvo como objetivo analizar las posibilidades de promoción de la lectura estadística en el contexto intercultural del pueblo Xukuru del Ororubá, para fundamentar la acción docente y estimular el conocimiento matemático de los estudiantes por medio de prácticas reflexivas. Se investigó si y cómo los contenidos de estadística eran trabajados por profesores de los años iniciales del pueblo Xukuru y se analizó la planificación y realización de actividades en el aula involucrando las etapas del ciclo de investigación en el marco de un grupo colaborativo. Se utilizó la observación participante, entrevista semiestructurada con tres profesores indígenas, análisis documental en diarios de clase de dos profesores y formación de un grupo colaborativo con la participación de 11 docentes de los años iniciales de la Enseñanza Fundamental. Se constató que los profesores de esta etnia, en términos generales desarrollan un trabajo inicial con la estadística valorizando las características culturales de la comunidad indígena con atividades interdisciplinarios de construcción de gráficos y tablas e incluyen también la investigación estadística por medio de actividades con intervenciones en los diferentes espacios de las aldeas. las vivencias en el grupo colaborativo posibilitar experiencias significativas sobre el ciclo de investigación, posibilitando la ampliación de habilidades.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Liliane Maria Teixeira Lima de Carvalho, Universidade Federal de Pernambuco

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (1983), Mestre em Psicologia Cognitiva pela UFPE (1998) e Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2008). Atualmente é Professora Adjunta I do Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, atuando como docente do Curso de Graduação em Pedagogia e como professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica - EDUMATEC do Centro de Educação da UFPE. Suas pesquisas abordam temas relacionados com o ensino e aprendizagem de Matemática e Estatística no Ensino Fundamental; psicologia da Educação Matemática; mecanismos de gestão escolar e planejamento do ensino da matemática; Gestão dos laboratórios de informática nas escolas públicas e o seu uso no ensino de conhecimentos matemáticos e estatísticos.

Sérgia Andréa Pereira de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda em Educação Matemática e Tecnológica, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica – Edumatec, Recife – PE, Brasil. Avenida da Arquitetura s/n, Cidade Universitária, CEP.: 50.740-550, Recife - PE – Brasil. sergia.andrea@gmail.com

Carlos Eduardo Ferreira Monteiro, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Educação, University of Warwick, Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica – Edumatec, Recife – PE, Brasil. Avenida da Arquitetura s/n, Cidade Universitária, CEP.: 50.740-550, Recife - PE – Brasil. cefmonteiro@gmail.com

Citas

ALMEIDA, E. A. A Política de Educação Escolar Indígena: Limites e Possibilidades. 2001. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2001.

ALMEIDA, E. A. (org.). Xucuru filhos da mãe natureza. Olinda: Centro de Cultura Luiz Freire, 1997. 75 p.

ARCANJO, J. A. Construindo políticas e matematizando processos: Etnomatemática e escola Xukuru. 2006. 135 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas) – Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2006.

BARBOSA, G. S.; MAGINA, S. M. P. O Currículo de Matemática na Educação de jovens e adultos Guarani. Revista em Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana, Recife, v. 5, n. 1, p. 1-23, jun. 2014.

BATANERO, C.; BURRILL, G.; READING, C. Teaching Statistics in School Mathematics. Challenges for Teaching and Teacher Education: A Joint ICMI/IASE Study. London: Springer, 2011. DOI: https://doi.org/10.1007/978-94-007-1131-0

BERNARDI, L. T. M. S.; CALDEIRA, A. D.; DUARTE, C. G. Posição de fronteira e produção de significados na educação matemática indígena. Revista Reflexão e Ação, v. 21, p. 172-190, 2013. Edição especial.

BERNARDI, L. T. M. S. Formação Continuada em Matemática do Professor Indígena Kaingang: enfrentamentos na busca de um projeto educativo. 2011. 266 f. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

CANDAU, V. M. F.; RUSSO, K. Interculturalidade e Educação na América Latina: uma construção plural, original e complexa. Diálogo Educacional, v. 10, n. 29, p. 151-169, 2010. DOI: https://doi.org/10.7213/rde.v10i29.3076

CAZORLA, I. M.; KATAOKA, V. Y.; SILVA, C. B. Trajetória e Perspectivas da Educação Estatística no Brasil: um olhar a partir do GT 12. In: LOPES, C. E.; COUTINHO, C. Q. S.; ALMOULOUD, S. A. (org.). Estudos e Reflexões em Educação Estatística. Campinas: Mercado de Letras, 2010.

CAZORLA, I. M.; UTSUMI, M. C. Reflexões sobre o Ensino de Estatística na Educação Básica. In: CAZORLA, I.; SANTANA, E. Do tratamento da informação ao letramento estatístico. Itabuna: Litterarum, 2010. cap. 1, p. 9153.

CAZORLA, I.; CASTRO, F. O Papel da Estatística na Leitura de Mundo: o Letramento Estatístico. Publicatio UEPG: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes, v. 16, p. 45-53, 2008. DOI: https://doi.org/10.5212/PublicatioHum.v.16i1.045053

FIORENTINI, D. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (org.). Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

GAL, I. Adult’s statistical literacy: meanings, components, responsibilities. International Statiscal Review, v. 70, n. 1, p. 1-25, 2002. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1751-5823.2002.tb00336.x

GAL, I. Understanding statistical literacy: About knowledge of contexts and models. In: CONTRERAS, M. M.; LOPEZ-MARTIN, M. M.; MOLINA-PORTILLO, E. (ed.). Terceiro Congresso Internacional Virtual de Educação Estatística. 2019. Disponível em: www.ugr.es/local/fqm126/civest.html. Acesso em: 26 abr. 2019.

MOTA, V. C. et al. Ensinando gráficos na escola indígena: uma possibilidade de diálogos interculturais. In: CONGRESSO IBEROAMERICANO DE EDUCACIÓN MATEMÁTICA, 7., 2013, Montevidéu. Anais [...]. Montevidéu, 2013. p. 7873-7880.

RAMOS, N. Diversidade cultural, educação e comunicação intercultural: políticas e estratégias de promoção do diálogo intercultural. Educação em Questão, v. 34, n. 20, p. 9-32, 2009.

RUMSEY, D. J. Statistical literacy as a goal for introductory statistics courses. Journal of Statistics Education, v. 10, n. 3, 2002. DOI: https://doi.org/10.1080/10691898.2002.11910678

SILVA, E. H. Xukuru: Memórias e história dos índios da serra do Ororubá (Pesqueira/PE) 1950-1988. 1. 300 f. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.

SKOVSMOSE, O. Desafios e reflexão em educação matemática crítica. Campinas: Papirus, 2008.

SKOVSMOSE, O. Um Convite à educação Matemática Crítica. Campinas: Papirus, 2014.

SOUZA, S. M. F. de. Saberes docentes, saberes indígenas: um estudo de caso sobre o ensino de ciências entre o povo Xukuru do Ororubá. 2008. 122 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2008.

Publicado

2019-07-05

Cómo citar

CARVALHO, L. M. T. L. de; OLIVEIRA, S. A. P. de; MONTEIRO, C. E. F. Posibilidades de la Educación Estadística como forma de análisis crítico de la realidad en la escuela indígena. Roteiro, [S. l.], v. 44, n. 2, p. 1–20, 2019. DOI: 10.18593/r.v44i2.17494. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/17494. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Seção Temática: Educação e Diferença: diálogo e perspectivas

Artículos más leídos del mismo autor/a