Políticas públicas para formación de tecnólogos en Brasil

Autores/as

  • Anthone Mateus Magalhães Afonso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - IF Fluminense https://orcid.org/0000-0002-3897-1561
  • Wania Regina Coutinho Gonzalez Universidade Estácio de Sá / Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense https://orcid.org/0000-0002-4803-909X

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v43iesp.16290

Palabras clave:

Cursos Superiores de Tecnología, Políticas públicas, Educación Profesional y Tecnológica, Concepción de Educación

Resumen

El artículo analiza las políticas públicas educativas dirigidas a los Cursos Superiores de Tecnología (CST) desde el inicio de su oferta, en la década de 1960, identificando, entre otros aspectos, las concepciones de educación adoptadas en ese período de estudio y los enfrentamientos de las instituciones públicas de educación profesional a esas políticas. Se consideran las contribuciones de Marisa Brandão, Acacia Kuenzer y Neise Deluiz para efectuar un análisis a partir de investigación documental que identificó el surgimiento de los cursos de graduación de corta duración y trazó la concepción inicial de los CSTs, siguiendo con las políticas nacionales creadas a partir de la política nacional en la década de 1990 hasta el segundo Gobierno del Presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). Los resultados obtenidos revelaron algunas constataciones, entre las cuales se destacan: en todo el período comprendido en esta investigación el modelo legal propuesto para los CSTs promovía una educación orientada al mercado de trabajo; la reanudación de la oferta de los CST por los Gobiernos de FHC señala un modelo de política pública que parecía traer la ejecución antes de la planificación, lo que ocasionó algunos efectos desastrosos, tales como baja aceptación de los profesionales formados y dificultad para la continuidad de los estudios académicos a nivel de postgrado y para ocupar sus funciones profesionales de trabajo una vez que la oferta de los cursos se dio antes incluso de su completa regulación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Anthone Mateus Magalhães Afonso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - IF Fluminense

Doutor em Educação. Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IF Fluminense), Campos dos Goytacazes – RJ, Brasil. 

Wania Regina Coutinho Gonzalez, Universidade Estácio de Sá / Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense

Doutora em Educação. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá e professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro – RJ, Brasil.

Citas

BASTOS, J. A. S. L. A. A Educação Técnico-Profissional: fundamentos, perspectivas e prospectiva. Brasília, DF: Senete/MEC, 1991a.

BASTOS, J. A. S. L. A. Curso Superior de Tecnologia: avaliação e perspectivas de um modelo de educação técnico-profissional. Brasília, DF: Senete/MEC, 1991b.

BRANDÃO, M. Cursos superiores de tecnologia: uma formação intermediária. In: MOURA, D. H. (Org.). Produção de conhecimento, políticas públicas e formação docente em educação profissional. 1. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2013. p. 307-346.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 17, de 03 de dezembro de 1997. Diretrizes operacionais para a educação profissional em nível nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 dez. 1997a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/1997/pceb017_97.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer n. 436, de 02 de abril de 2001. Cursos Superiores de Tecnologia – Formação de Tecnólogos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 abr. 2001a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0436.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer n. 29, de 02 de dezembro de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 dez. 2002a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/cp29.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 4, de 05 de outubro de 1999. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 out. 1999. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/RCNE_CEB04_99.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n. 3, de 18 de dezembro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 dez. 2002b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP032002.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Decreto n. 2.208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 abr. 1997b. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2208.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Decreto n. 2.406, de 27 de novembro de 1997. Regulamenta a Lei n. 8.948, de 08 de dezembro de 1994, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 nov. 1997c. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D2406.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Decreto n. 87.310, de 21 de junho de 1982. Regulamenta a Lei n. 6.545, de 30 de junho de 1978, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 jun. 1982. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D87310.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 nov. 1968. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5540-28-novembro-1968-359201-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 6.344, de 06 de julho de 1976. Cria o Centro de Educação Tecnológica da Bahia e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1976. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6344.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 6.545, de 30 de julho de 1978. Dispõe sobre a transformação das Escolas Técnicas Federais de Minas Gerais, do Paraná e Celso Suckow da Fonseca em Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 jul. 1978. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6545.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 8.711, de 28 de setembro de 1993. Dispõe sobre a transformação da Escola Técnica Federal da Bahia em Centro Federal de Educação Tecnológica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 set. 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/L8711.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 8.948, de 08 de dezembro de 1994. Dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 dez. 1994. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8948.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 9.649, de 27 de maio de 1998. Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 maio 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9649cons.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

BRASIL. Lei n. 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 jan. 2001b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

DELUIZ, N. A globalização econômica e os desafios à formação profissional. Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, maio/ago. 1996. Disponível em: <http://www.senac.br/BTS/222/boltec222b.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.

FIDALGO, F.; MACHADO, L. Dicionário da educação profissional. Belo Horizonte: Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação, 2000.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

KUENZER, A. Z. Ensino Médio e profissional: as políticas do Estado neoliberal. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Publicado

2018-12-06

Cómo citar

AFONSO, A. M. M.; GONZALEZ, W. R. C. Políticas públicas para formación de tecnólogos en Brasil. Roteiro, [S. l.], v. 43, n. esp, p. 177–208, 2018. DOI: 10.18593/r.v43iesp.16290. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/16290. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Comemorativo Roteiro 40 anos

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.