Sombras de violencia: premisas ocultas en epistemologías

Autores/as

  • Roque Strieder Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Clenio Lago Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v43i2.15734

Palabras clave:

Educación, Epistemología, Violencia, Experiencias formativas

Resumen

Hay algo desconcertante en la trayectoria humana, pues aun deseando el bien y la felicidad, toleramos y conservamos actitudes de violencia. Históricamente la violencia generó grados significativos de dolor y sufrimiento. En su breve historia, el ser humano ha sido y es capaz de las más terribles atrocidades y deja expresado, en esa historia, un rastro indeleble de maldad y sufrimiento. El ser humano contemporáneo, en el seno de la civilización vive rodeado de ambigüedades, paradojas y desigualdades, que expresan y renuevan formas de violencia. Nos reencuentramos con horrores, angustias y desesperanzas de antes y las elasticamos para el mañana. Ante estos escenarios, radicados en violencias de múltiples matices, el horizonte del trabajo es lanzar luces reflexionando sobre la epistemología en medio de las emergencias de diferentes emociones y racionalidades. Así, en medio de las inflexiones de la complejidad de la condición humana preguntamos: ¿cómo se articulan la violencia y la epistemología y cómo una dimensión epistemológica puede constituirse más allá de ser expresión violenta y de la violencia? Se acentúan con diferentes posibilidades de reflexionar, de discutir y lidiar con una de las caras de la dimensión humana: la capacidad de ejercitar y ejercitarse en violencia en el ámbito del conocimiento. Concluimos que la profanación de las epistemologías que hacen pervivar violencias, para restaurar a un ser humano cualquiera, sin esencia o destino a galgar, en una comunidad que viene, vacilante entre la singularidad y lo universal, es una tarea de la formación que viene, anclada en un conocer para además de la fragmentación y los mecanismos sistemáticos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roque Strieder, Universidade do Oeste de Santa Catarina

 Doutor em Educação pela Unimep de Piracicaba SP. Professor e  Pesquisador do junto ao programa de Mestrado em Educação Unoesc/JBA/SC 

Clenio Lago, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

Doutor em educação pela PUC/RS e Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNOESC - Mestrado em Educação – Linha de pesquisa Processos Educativos – Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia e Educação (GEPeFE)

Citas

A GLOBALIZAÇÃO da indiferença nos tirou a capacidade de chorar. O discurso de Francisco em Lampedusa. Institutos Humanitas Unisinos, 09 jul. 2013. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/noticias/521786-qadao-onde-estas-caim-onde-esta-o-teu-irmao-o-discurso-de-francisco-em-lampedusa>. Acesso em: 09 ago. 2013.

AGAMBEN, G. A comunidade que vem. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

AGAMBEN, G. A potência do pensamento ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

AGAMBEN, G. Homo Sacer. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

AGAMBEN, G. Nudez. Portugal/Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2010.

AGAMBEN, G. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.

AGOSTINI, N. O mal nos desafia. Perspectiva Teológica, Belo Horizonte: O Lutador, ano 33, n. 91, set./dez. 2001.

ANTUNES, R. (Org.). Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006.

ANTUNES, R. (Org.). Riqueza e Miséria no Trabalho no Brasil 2. São Paulo: Boitempo, 2013.

ANTUNES, R. (Org.). Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil III. São Paulo: Boitempo, 2014.

ARENDT, H. Da violência. Brasília, DF: Ed. da Universidade de Brasília, 1985.

ASSMANN, H. Metáforas novas para reencantar a educação: epistemologia e didática. Piracicaba: Ed. Unimep, 2011.

BAUMANN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

BENJAMIN, W. Escritos sobre mito e linguagem: para uma crítica da violência (1915-1921). São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2011.

BENJAMIN, W. Sobre o conceito de história. In: LOWY, M. (Org.). Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. São Paulo: Boitempo, 2005.

DADOUN, R. A violência: ensaio acerca do “homo violens”. Rio de Janeiro: DIFEL, 1998.

DELEUSE, G.; GUATTARI, G. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, V. I. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

DRAWIN, C. R. O paradoxo antropológico da violência In: ROSÁRIO, Â. B.; NETO, F. K.; MOREIRA, J. O. (Org.). Faces da violência na contemporaneidade: sociedade e clínica. Barbacena, Minas Gerais: Ed. UEMG, 2011.

ELIAS, N. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. v. 1 e 2.

FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

HEIDEGGER, M. Sobre o humanismo. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1995.

LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 14. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.

LOBACZEWSKI, A. Ponerologia: psicopatas no poder. Campinas: Vide Editorial, 2006.

MACHADO, J. P. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa - 5 Volumes. 12. ed. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.

MAFFESOLI, M. Dinâmica da violência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987.

MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

MATURANA, H. Da biologia à psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

MORIN, E. Ciência com consciência. 13. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2010.

MORIN, E. O Método 5: A Humanidade da Humanidade, a identidade humana. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2003.

MORIN, E.; VIVERET, P. Como viver em tempo de crise? 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.

PEREIRA, C. A. M. et al. Linguagens da violência. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

QUEIRUGA, A. T. Do terror de Isaac ao abbá de Jesus. São Paulo: Paulinas, 2001.

RICOEUR, P. Existência e hermenêutica. In: RICOEUR, P. (Org.). O conflito das interpretações: ensaios de hermenêutica. Rio de Janeiro: Imago, 1978.

ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.

ROCHA, Z. Paixão, violência e solidão: o drama de Abelardo e Heloísa no contexto cultural do século XII. Recife: Ed. UFPE, 1996.

RUIZ, B. C. Genealogia da biopolítica. Legitimações naturalistas e filosofia crítica. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, Porto Alegre: Unisinos, n. 386, 2012.

RUIZ, B. C. (In)justiça, violência e memória: o que se oculta pelo esquecimento, tornará a repetir-se pela impunidade. In: SILVA FILHO, J. C. M.; ABRÃO, P.; TORELLY, M. D. (Org.). Justiça de transição nas Américas: olhares interdisciplinares, fundamentos e padrões de efetivação. Belo Horizonte: Fórum, 2013.

SANTOS, B. S. A Gramática do Tempo. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

SANTOS, M. F. dos. Teoria do Conhecimento (Gnosiologia e Criteriologia). São Paulo: Logos, 1960.

TOURAINE, A. Crítica da Modernidade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

WATSLAWICK, P. A realidade inventada, como sabemos o que cremos saber. Campinas: Psy, 1994.

ZILLES, U. Teoria do conhecimento e teoria da ciência. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008.

ZIZEK, S. Violência. São Paulo: Boitempo, 2014.

Publicado

2018-08-30

Cómo citar

STRIEDER, R.; LAGO, C. Sombras de violencia: premisas ocultas en epistemologías. Roteiro, [S. l.], v. 43, n. 2, p. 527–560, 2018. DOI: 10.18593/r.v43i2.15734. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/15734. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê "Relações entre violência e educação"

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.