Violência da positividade e educação: da cultura do tédio à promoção da cultura do sentido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v43i2.16656

Palavras-chave:

Violência da positividade, Educação, Cultura do tédio, Cultura do sentido

Resumo

Violência é um dos temas recorrentes, não apenas no campo da educação e da filosofia, mas de diversas áreas de estudo, como saúde, antropologia, sociologia, direito, biologia, psicologia, e a lista poderia ser imensa. A violência é algo presente, cotidiano, que invade nossa vida pessoal e coletiva das mais diversas formas. No presente ensaio, tomo emprestado a ideia de violência da positividade do filósofo Byung-Chul Han (2016) para especular sobre violência e educação analisando a tensão entre cultura do tédio e cultura do sentido. O escopo do artigo é apresentar, a partir dos estudos de La Taille (2009), Bauman (1998) e Han (2016), algumas reflexões sobre a presença da cultura do tédio no cenário educacional e de que forma tal cultura pode se apresentar como violência da positividade (primeira parte do ensaio); na segunda parte apresento a ideia de cultura do sentido como um indicativo educacional promissor para enfrentar a violência da positividade; por fim, na terceira parte apresento alguns indicativos para enfrentar a cultura do tédio e com isso minimizar os efeitos da violência da positividade.

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Publicado

30-08-2018

Como Citar

FÁVERO, A. A. Violência da positividade e educação: da cultura do tédio à promoção da cultura do sentido. Roteiro, [S. l.], v. 43, n. 2, p. 411–432, 2018. DOI: 10.18593/r.v43i2.16656. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/16656. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê "Relações entre violência e educação"