Relaciones entre géneros en la teorización curricular tradicional, crítica y post-crítica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v44i2.16505

Palabras clave:

Currículo y género, Género y educación, Teorización curricular

Resumen

Esta investigación versa sobre las relaciones entre género y educación, especialmente sobre género y currículo, con el objetivo de comprender el lugar ocupado por las relaciones sociales de género en la teorización curricular. Se trata de una investigación teórica que buscó apoyo en tres diferentes fases formadoras del campo de estudios sobre el currículo y el campo de estudios de género. La investigación toma como objeto de análisis los presupuestos de la teorización curricular – tradicional, crítica y post-crítica – en sus contextos de emergencia y desarrollo, con miras a identificar distanciamientos y acercamientos entre currículo y género en esos estudios. Los resultados revelan que, aunque el currículo escolar ha sido siempre atravesado por relaciones entre los géneros, tales relaciones estuvieron ausentes de la teorización tradicional o no crítica en razón de su vinculación al paradigma de la racionalidad técnico-científica ya la consiguiente tesis de la neutralidad y objetividad del currículo. También estuvieron ausentes de la fase inicial de la teorización crítica, por su centralidad en la categoría social. Se inserta en el discurso curricular en la segunda fase de esta teorización a partir del entendimiento de que la cultura, como elemento constituido y constituyente de diferencias, es también instituyente de desigualdades, entre las que se incluyen las desigualdades de género. Así, la teorización crítica, a través de la corriente de la resistencia, anuncia el atravesamiento del currículo por las diferencias de género y etnia, entre otras, aproximándose a la perspectiva multiculturalista. La teorización post-crítica, al atribuir centralidad al lenguaje, apunta nuevas formas de mirar las relaciones entre género y educación, más específicamente, entre género y currículo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eleta de Carvalho Freire, Universidade Federal de Pernambuco

Professora da Universidade Federal de Pernambuco/Centro de Educação e do Mestrado Profissional em Ensino de História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas/UFPE. Doutora e Mestra em Educação PPGE/UFPE. Graduada em Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em História da Educação e Ensino de História (NEPHEPE) e do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação de Jovens e Adultos e em Educação Popular, Infância e Juventude (NUPEP). Pesquisa sobre: Currículo e Cultura; Currículo e Gênero; Ensino de História nos anos iniciais; Formação de Professores; Prática Pedagógica.

Citas

ALMEIDA, J. S. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1998.

ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos do Estado. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

APPLE, M. W. Educação e poder. Porto Alegre: ArtMed, 2002.

APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: ArtMed, 2006

BAUDELOT, C.; ESTABLET, R. L’école capitaliste em France. Paris: François Maspero, 1971.

BERNSTEIN, B. A estruturação do discurso pedagógico: classe, código e controle. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva e Luiz Fernando G. Pereira. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

BERTICELLI, I. A. Currículo: tendências e filosofia. In: COSTA, M. V. O Currículo nos limiares do contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. 5. ed. Tradução: Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Educação e Realidade, n. 20, jul./dez. 1995.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Tradução: Reynaldo Bairão. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982.

CANDAU, V. M. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA, A. F.; CANDAU, V. M. (org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

CARVALHO, M. E. P. Uma agenda de pesquisa, formação humana e docente em gênero e educação. In: PIZZI, L. C. V.; FUMES, N. L. F. (org.). Formação do pesquisador em educação: identidade, diversidade, inclusão e juventude. Maceió: Edufal, 2007.

COSTA, R. G. De clonagens e de paternidades: as encruzilhadas do gênero. Cadernos Pagu, Campinas, SP: Unicamp, n. 11, p. 157-199, 1998.

ERGAS, Y. O Sujeito mulher. O Feminismo dos anos 1960/1980. In: PERROT, M.; DUBY G. (org.). História das mulheres no ocidente: o século XX. Porto: Afrontamento; São Paulo: Ebradil, 1991. v. 5.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 23. ed. Tradução: Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2007.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GIROUX, H. Teoria crítica e resistência em educação. Tradução: Ângela Maria B. Biaggio. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986.

GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. 5. ed. Tradução: Attílio Brunetta. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

HORKHEIMER, M. Teoria tradicional e teoria crítica. In: HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. Textos escolhidos. Tradução: Zelijko Loparié et al. 5. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. (Coleção Os Pensadores).

KÄPPELI, A. Cenas feministas. In: PERROT, M.; FRAISSE, G. (org.). História das mulheres no ocidente: o século XIX. São Paulo: Ebradil, 1991. v. 4.

MCLAREN, P. Utopias provisórias: as pedagogias críticas num cenário pós-colonial. Tradução: Helena Beatriz M. de Souza. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

MCROBBIE, A. Pós-marxismo e Estudos Culturais. In: SILVA, T. T. (org.). Alienígenas em sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

MOREIRA, A. F. B. Sociologia do currículo: origens, desenvolvimento e contribuições. Em Aberto, Brasília, DF, ano 9, n. 46, p. 73-83, 1990.

PACHECO, J. A. Escritos curriculares. São Paulo: Cortez, 2005.

PUCCI, B. (org.). Teoria crítica e educação: A questão da formação cultural na Escola de Frankfurt. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

SAMARA, E. M. et al. (org.). Gênero em debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: EDUC, 1997.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, p. 5-22, jul./dez. 1990.

SILVA, T. T. Apresentação. In: PUCCI, B. (org.). Teoria crítica e educação. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

SILVA, T. T. Documentos de identidade: numa introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

SILVA, T. T. Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia e pedagogia da política. Petrópolis: Vozes, 1996.

SILVA, T. T. Teorias do currículo: uma introdução crítica. Porto: Porto Ed., 2000.

TERIGI, F. Notas para uma genealogia do curriculum escolar. Educação e Realidade, v. 21, n. 1, p. 159-186, jan./jun. 1996.

TYLER, R. W. Princípios básicos de currículo e ensino. Tradução: Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1974.

ZUIN, A. A. S.; PUCCI, B. A pedagogia radical de Henry Giroux: uma crítica imanente. Piracicaba: Unimep, 1999.

Publicado

2019-03-19

Cómo citar

FREIRE, E. de C. Relaciones entre géneros en la teorización curricular tradicional, crítica y post-crítica. Roteiro, [S. l.], v. 44, n. 2, p. 1–26, 2019. DOI: 10.18593/r.v44i2.16505. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/16505. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos de demanda contínua