Demandas discursivas regulatorias para "sacar BNCC del papel" en el Oeste de Bahia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v46i0.23806

Palabras clave:

Base de Currículo Nacional Común, Política curricular, Post-estrurcturalismo

Resumen

Con el apoyo de los estudios curriculares post-fundacional, defiende la tesis de que la política de la Base Nacional Curricular Común (BNCC) en Brasil, a pesar de los esfuerzos nacionales a nivel estatal y municipal para " sacarla del papel", está condenada al fracaso. Los materiales empíricos movilizados en este texto se refieren a itinerancia académica y profesional del autor en la investigación de políticas curriculares, e involucran a los siguientes actores y registros sociales: (i) testimonios y planes de enseñanza de maestros que “implementan” los estándares BNCC en los planes de estudio escolares; y (ii) escrito sobre la percepción de los estudiantes en pasantías supervisadas, sobre la forma en que el BNCC ha estado remodelando los planes de estudio de la región y sus propias actividades de capacitación. Se argumenta que el BNCC está inevitablemente sujeto a los procesos generalizados de interpretación, negociación y disputa sobre el plan de estudios y la educación en sí que tienen lugar en el piso de la escuela, lo que lo desfigura en su afán por la transparencia normativa y la identidad fija. Se argumenta que, por mucho que el BNCC y todos sus discursos regulatorios puedan tratar de " sácala del papel", continuará manifestándose como una orientación precaria y finita que permanece tensa e invitada a dialogar con otros, a través de desajustes interpretativos, reajustes contextuales, en resumen, por toda la fuerza creativa de diferencia que cree que puede estabilizarse de una vez por todas en la educación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Clívio Pimentel Júnior, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia. Mestre e Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia. Professor Assistente no Centro das Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal do Oeste da Bahia (CCBS/UFOB). Líder do Grupo de Pesquisa Políticas de Currículo, Diferença, Educação em Ciências (CCBS/UFOB). Colaborador do grupo de pesquisa Formação em Exercício de Professores (FEP/FACED/UFBA). Tem atuado como Professor, na Docência Pública Superior, na Formação Inicial de Professores, em componentes curriculares como Didática e Práxis Pedagógica de Ciências Biológicas I e II, Metodologias de Ensino de Biologia, Estágios Supervisionados em Ciências Biológicas, Metodologias de Ensino de Ciências Naturais e Ensino das Ciências Naturais. Tem atuado também em Programas de Formação de Professores e Coordenadores em Exercício, como o PARFOR promovido pela UNEB, as Licenciaturas em Pedagogia promovidas pela FACED UFBA, e o Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública, Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica, também promovido pela FACED UFBA. Tem se dedicado ao estudo na área de Educação - (Auto)Biografias e Formação de Professores; Currículo, Cultura e Cotidiano escolar; Política de Currículo, Diferença e Ensino de Ciências e Biologia.

Citas

BALL, S. J.; MAGUIRE, M.; BRAUN, A. Como as escolas fazem as políticas: atuação em escolas secundárias. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016.

BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.

BIESTA, G. Boa educação na era da mensuração. Cadernos de Pesquisa, v. 42, n. 147, p. 808-825, dez. 2012. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742012000300009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742012000300009

BIESTA, G. Para além da aprendizagem: educação democrática para um futuro humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

BIESTA, G. The beautiful risk of education. London: Routledge, 2016. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315635866

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, 2018.

BUTLER, J.; LACLAU, E.; ŽIŽEK, S. Contingencia, hegemonía, universalidad: diálogos contemporáneos en la izquierda. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina, 2004.

BUTLER, J. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

BUTLER, J. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

CUNHA, E. V. R. Cultura, contexto e a impossibilidade de uma unidade essencial para o currículo. Currículo sem Fronteiras, v. 15, n. 3, p. 575-587, 2015. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol15iss3articles/cunha.pdf. Acesso em: 10 fev. 2020.

FRANGELLA, R. C. P.; DIAS, R. E. Os Sentidos de Docência na BNCC: efeitos para o currículo da educação básica e da formação/atuação de professores. Educação Unisinos, v. 22, n. 1, p. 7-15, jan./mar. 2018. DOI: https://dx.doi.org/10.4013/edu.2018.221.01. DOI: https://doi.org/10.4013/edu.2018.221.01

GLYNOS, J.; HOWARTH, D. Critical explanation in social science: a logics approach. Swiss Journal of Sociology, v. 34, n. 1, p. 5-35, 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Jason_Glynos/publication/328145174_Critical_Explanation_in_Social_Science_a_Logics_Approach/links/5bbb4f2c4585159e8d8c32c3/Critical-Explanation-in-Social-Science-a-Logics-Approach.pdf. Acesso em: 10 fev. 2020.

LACLAU, E. Ideology and post-Marxism. Journal of Political Ideologies, v. 11, n. 2, p. 103-114, 2006. DOI: https://doi.org/10.1080/13569310600687882. DOI: https://doi.org/10.1080/13569310600687882

LACLAU, E. Los fundamentos retóricos de la sociedad. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2014.

LACLAU, E.; MOUFFE, C. Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios, 2015.

LOPES, A. C.; MACEDO, E. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

LOPES, A. C. Normatividade e Intervenção política: em defesa de um investimento radical. In: LOPES, A. C.; MENDONÇA, D. A Teoria do Discurso de Ernesto Laclau: ensaios críticos e entrevistas. São Paulo: Annablume, 2015a. p. 117-147.

LOPES, A. C. Políticas de Currículo em um enfoque discursivo: notas de pesquisa. In: LOPES, A. C.; OLIVEIRA, A. L; OLIVEIRA, G. G. A teoria do discurso na pesquisa em educação. Recife: Ed. UFPE, 2018. p. 133-167.

LOPES, A. C. Por um currículo sem fundamentos. Linhas Críticas, v. 21, n. 45, p. 445-466, maio/ago. 2015b. Disponível em http://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/16735. Acesso em: 10 fev. 2020. DOI: https://doi.org/10.26512/lc.v21i45.4581

MACEDO, E. Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista E-Curriculum, v. 12, n. 3, p. 1530-1555, out./dez. 2014. Disponível em http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/21666. Acesso em: 10 fev. 2020.

MACEDO, E. Fazendo a base virar realidade: competências e o germe da comparação. Retratos da Escola, v. 13, n. 25, p. 39-58, jan./maio 2019. DOI: https://dx.doi.org/10.22420/rde.v13i25.967. DOI: https://doi.org/10.22420/rde.v13i25.967

PINAR, W. F. A equivocada educação do público nos Estados Unidos. In: GARCIA, R. L.;

MOREIRA, A. F. B. (org.). Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2012. p. 153-173.

TAUBMAN, P. Teaching by numbers: deconstructing the discourse of standards and accountability in education. New York: Routledge, 2009. Disponível em: https://www.researchgate.net/file.PostFileLoader.html?id=567ae7f7614325f5548b457c&assetKey=AS%3A309891711864833%401450895349621. Acesso em: 10 fev. 2020.

VATTIMO, G. As aventuras da diferença: o que significa pensar depois de Heidegger e Nietzsche. Lisboa: Edições 70, 1980.

VATTIMO, G. O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. Tradução: Eduardo Brandão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Publicado

2020-09-24

Cómo citar

PIMENTEL JÚNIOR, C. Demandas discursivas regulatorias para "sacar BNCC del papel" en el Oeste de Bahia. Roteiro, [S. l.], v. 46, p. e23806, 2020. DOI: 10.18593/r.v46i0.23806. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/23806. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Seção temática: Uma alternativa às políticas curriculares centralizadas