Gestão educacional: novas contribuições ao campo
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v45i.27316Resumo
O conceito de gestão chega em substituição ao conceito de administração,
muito presente tanto no setor corporativo como no educacional, até os anos 1980. Ele é
um legado do modelo de acumulação flexível, que combate a rigidez do fordismo. De acordo
com Harvey (2013, p. 140), esse modelo “se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho,
dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo” e é caracterizada pelo
“surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento
de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de
inovação comercial, tecnológica e organizacional”. Há discordâncias entre importantes
autores do campo da gestão educacional se, de fato, essa mudança é apenas conceitual
ou representa uma mudança paradigmática. Sem necessidade de maiores aprofundamentos,
vale ressaltar que a gestão é um campo de estudos polissêmico, que opera com diferentes
matizes ideológicas. Com esse entendimento empenhado, a gestão se encontra em diversas
esferas da educação: a função social da escola e dos processos educativos, a gestão da
escola e as ferramentas de organização administrativa e pedagógica, os ideais de qualidade
perseguidos, o direito à educação, o acesso, a permanência, o alargamento dos direitos, entre
outras.
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Referências
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2013.
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