Johan Galtung e a violência escolar
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v43i2.16095Palavras-chave:
Violência escolar, Educação, Johan GaltungResumo
Neste artigo se propõe um debate sobre a violência e educação com base na teoria de violência defendida por J. Galtung. Na primeira seção são apresentadas as coordenadas principais da referida teoria, nos conceitos de violência direta, estrutural e cultural. Na segunda seção, tendo essa matriz como base, é desenhado um mapa diferenciado da fenomenologia da violência nas instituições da educação para propor, afinal, em uma terceira seção, certas diretrizes facilitadoras do trabalho a realizar em relação à violência nas escolas. Defendo que a violência é um recurso provindo da incapacidade para o diálogo, do desrespeito da autoridade profissional, da transferência de problemas familiares para a escola, do confronto entre diferentes tradições culturais e da presença de regras burocrático-formais em excesso.
Downloads
Referências
DOUGLAS, M. How Institutions think. Syracuse: Syracuse University Press, 1986.
FLICKINGER, H.-G. Autonomia e Reconhecimento: dois conceitos chave da formação. Revista Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 7-12, jan./abr. 2011.
GALTUNG, J. Frieden mit friedlichen Mitteln. Opladen: Verlag für Sozialwissenschaften, 1998.
GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. Tradução Dante Moreira Leite. 7. ed. São Paulo, 2001.
SENNETT, R. A corrosão do caráter. Tradução Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Editora Record, 1999.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaração de Direito Autoral
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons – Atribuição – 4.0 Internacional.