Proposiciones de la OCDE y su materialización en la política educacional brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v44i3.20900

Palabras clave:

Política Educativa, Educación básica, OCDE, Gestión educativa, Evaluación externa

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar las propuestas de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), basadas en los resultados del Programa Internacional de Evaluación de Estudiantes (Pisa), para la política educativa brasileña y como parte de ellas se materializan principalmente en las dimensiones gestión y evaluación del sistema educativo. Con este fin, analizamos documentos producidos por la Organización que hacen recomendaciones a la educación básica pública brasileña, con referencia al período de 2000 a 2015. En el contexto nacional, estudiamos documentos del gobierno federal: Plan de Desarrollo Educativo (2007); Decreto 6.094 / 2007; Plan Nacional de Educación (2014-2024): destaca las articulaciones entre las dos esferas, el Estado y la OCDE. Vale la pena señalar la profundización de las relaciones políticas y educativas entre Brasil y la OCDE que resultan en la materialización de las propuestas de esa Organización en las políticas nacionales de Educación Básica. En conclusión, este proceso ha redefinido los supuestos de la gestión democrática e intensificado las evaluaciones externas como mecanismo para controlar y fomentar un tipo de calidad educativa que satisfaga los intereses del capital.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rodrigo da Silva Pereira, Universidade Federal da Bahia

Cientista Social. Mestre e Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília/DF. Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, atuando na graduação e como vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação.  É membro da Linha de Pesquisas em Políticas e Gestão da Educação/FACED-UFBA.

Citas

ADRIÃO, T.; DAMASO, A.; GALZERANO, L. S. A adoção de sistemas privados de ensino em escolas públicas de educação infantil: reflexões a partir do perfil dos professores. Revista e-Curriculum, [s.l.], v. 11, n. 2, p. 434-460, ago. 2013. ISSN 1809-3876. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/16616. Acesso em: 19 out. 2019.

AFONSO, A. J. Questões, objetos e perspectivas em avaliação. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, v. 19, n. 2, jul. 2014, p. 487-507. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-40772014000200013

BALL, S.; YODELL, D. Privatización encubierta emnla educación pública. In: Internacional de la Educación. Bruselas, 2007.

BANCO MUNDIAL. Estratégia 2020 para a Educação do Grupo Banco Mundial, Aprendizagem para Todos: Investir nos Conhecimentos e Competências das Pessoas para Promover o Desenvolvimento. Washington, 2011.

BRASIL. Decreto n. 6.094 de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com municípios, Distrito Federal e estados. Brasília, 2007a.

BRASIL. Lei n. 13.005 de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 26 jun. 2014.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. O Plano de Desenvolvimento da Educação – razões, princípios e programas. Brasil, Governo Federal, 2007b.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Pisa 2000: Relatório Nacional. Brasília, 2001.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Nota metodológica sobre a compatibilização de desempenhos do PISA com a escala do SAEB. Brasília, 2019. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/metodologias/Nota_Tecnica_n3_compatibilizacao_PISA_SAEB.pdf. Acesso em: 19 out. 2019.

CUNHA, M. I. da. Aprendizagem ao longo da vida e avaliação do desempenho profissional. Avaliação, Campinas; Sorocaba, v. 16, n. 3, p. 559-572, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-40772011000300004

DALE, R. Globalização e educação: demonstrando a existência de uma “cultura educacional mundial comum” ou localizando uma “agenda globalmente estruturada para a educação”? Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 87, p. 423-460, maio/ago. 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302004000200007

“SE BRASIL formasse médicos como professores, pacientes morreriam”, diz Mercadante. Folha de S. Paulo, 2015. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/11/1712167-se-pais-formasse-medicos-como-professores-pacientes-morreriam-diz-mercadante.shtml. Acesso em: 24/05/2016.

FREITAS, L. C. de. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educação & Sociedade, v. 33, p. 379-404, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302012000200004

FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.

FRIGOTTO, G. Os circuitos da história e o balanço da educação no Brasil na primeira década do século XXI. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 46, p. 235-274. jan./abr., 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782011000100013

HARVEY, D. O Enigma do Capital: e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.

KUENZER, A. Z. Inclusão excludente e Exclusão includente. In: LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís (org.). Capitalismo, trabalho e educação. 3º ed. Campinas: HISTEDBR, 2005.

LAVAL, C. A escola não é uma empresa. O neo-liberalismo em ataque ao ensino público. Tradução: Maria Luiza M. de Carvalho e Silva. Londrina: Planta, 2004.

MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845-1846). São Paulo: Boitempo, 2007.

NEVES, L. M. W. (org.). Direita para o social e esquerda para o capital - intelectuais da nova pedagogia da hegemonia no Brasil. São Paulo: Xamã, 2010.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Education at a glance: Indicators – 2006 edition. Disponível em: WWW.oecd.org/bookshop. Acesso em: 10 out. 2016.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Comprendre l’impact social de l’ éducation. 2007a. Disponível em: http://www.oecd.org/document/44/0,3343,fr_2649_35845581_39439340_1_1_1_1,00.html. Acesso em: 10 out. 2016.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Melhores competências, melhores empregos, melhores condições de vida: uma abordagem estratégica das políticas de competências. Publicações da OCDE, 2013.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Pisa em Foco. Política e Educação. v. 1, n. 58. Disponível em: www.oecd.org/pisa/pisaproducts/pisainfocus.htm. Acesso em: 10 out. 2016.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Política Educacional. School Accountability, Autonomy, Choice, and the Level of Student Achievement International Evidence from PISA 2003. OECD Education Working Paper, n. 13, 2007b.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Universal Basic Skills: What Countries Stand to Gain, OECD Publishing. Paris, 2015.

PEREIRA, R. da S.; SILVA, M. A. da. Estado capitalista brasileiro e organismos internacionais: continuidades e aprofundamentos das reformas educacionais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 18, n. 2, p. 523-544, jun. 2018. ISSN 1676- 2584. DOI: https://doi.org/10.20396/rho.v18i2.8651372

PEREIRA. R. da S. Governança Corporativa na Política Educacional. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 15, n. 31, pp. 123-146, jan./mar. 2019. DOI: https://doi.org/10.22481/praxis.v15i31.4663

RAMOS, M. N. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez, 2001.

ROPÉ, F.; TANGUY, L. (org.). Saberes e competências: o uso de tais noções na escola e na empresa. Campinas: Papirus, 1997.

SAVIANI, D. O ensino de resultados. [Entrevista cedida à] Folha de S. Paulo, 26 abr. 2007.

SOUSA, S. Z.; LOPES, V. V. Avaliação nas políticas educacionais atuais reitera desigualdades. Revista da ADUSP. São Paulo, n. 46, p. 53-59, jan. 2010.

Publicado

2019-12-19

Cómo citar

PEREIRA, R. da S. Proposiciones de la OCDE y su materialización en la política educacional brasileña. Roteiro, [S. l.], v. 44, n. 3, p. 1–24, 2019. DOI: 10.18593/r.v44i3.20900. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/20900. Acesso em: 24 ago. 2024.

Número

Sección

Seção temática: Políticas Educacionais e Organizações Multilaterais