São Boaventura e o estudo da geometria na Universidade de Paris, no final do século XIII: uma análise histórica

Autores

  • Conceição Solange Bution Perin
  • Terezinha Oliveira

Resumo

Este trabalho visa a uma análise sobre algumas discussões realizadas por São Boaventura de Bagnoregio, no século XII, na Universidade de Paris, e que tratam sobre as questões do desenvolvimento intelectual para o entendimento da verdade das coisas terrenas. As discussões realizadas pelo autor versam sobre inteligência inata que Deus deu aos homens e a possibilidade do uso e desenvolvimento do intelecto para a compreensão do mundo e de tudo que o compõe. Boaventura fazia correspondências sobre o homem como uma totalidade. Tratava do corpo e da mente e mostrava a necessidade da unificação de ambos para uma estabilidade. Com isso, o autor estabelecia uma conjuntura de pontos entre o divino e o terreno e explicava cada um deles por meio da Sagrada Escritura. Para tanto, Boaventura subdividia suas explicações com o uso da Matemática, pois, para ele, os números apresentavam explicações exatas e levavam os homens a usar a inteligência inata, mas desenvolvida pelas necessidades do conhecimento terreno. Esses ensinamentos, na Universidade de Paris, alteraram a interpretação e os conceitos que, até então, não haviam sido fundamentados de maneira tão explícita, pela lógica dos números e do tempo (física). Nesse sentido, para este estudo, faz-se uma leitura de algumas obras do autor em tela, além de uma análise em autores que favorecem uma compreensão sobre o contexto do século XII e a educação desse momento histórico, coadunados com os ensinamentos de Boaventura.

Palavras-chave: São Boaventura. Universidade de Paris. Educação Matemática. Século XII.

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Como Citar

PERIN, C. S. B.; OLIVEIRA, T. São Boaventura e o estudo da geometria na Universidade de Paris, no final do século XIII: uma análise histórica. Roteiro, [S. l.], v. 33, n. 2, p. 181–200, 2010. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/327. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

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Artigos