Ensino remoto emergencial e a mediação de intérpretes de Libras no município de Timon - Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v47.27745Palavras-chave:
Pandemia, Surdos, InclusãoResumo
A proposta da presente pesquisa pretende discutir as estratégias inclusivas adotadas por intérpretes de alunos surdos, em um estudo de caso realizado na cidade de Timon, no Estado do Maranhão, para compreender e direcionar o fazer pedagógico, sob a perspectiva da inclusão.O trabalho contextualiza-se durante o ensino remoto emergencial, no ano letivo de 2020, que vem alterando os processos interativos entre alunos e professores, impactando nas ações de inclusão e de aprendizagem. A pesquisa é de caráter qualitativo e o procedimento metodológico utilizado foi a entrevista compreensiva e focalizada, realizada com professores e intérpretes para coleta de dados, análises e interpretações a fim de investigar o seguinte problema: como se deu a inclusão de alunos surdos no contexto da pandemia? O arcabouço teórico que orienta este trabalho centra-se nos escritos de Vygotsky (1991) sobre o interacionismo social e aquisição da linguagem, além de Mantoan (2017), que apresenta estudos sobre inclusão; Quadros (2003; 2005) que trata sobre inclusão de surdos e Freire (1987) que propõe o protagonismo estudantil. Os resultados nos mostram que as atividades escolares, mediadas pela tecnologia, revelam o quão distantes estamos de nos tornarmos uma sociedade que pauta a Educação inclusiva e que tornar-se um professor inclusivo requer formação e mudança atitudinal.
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