Processos de auto(trans)formação permanente com educadores: possibilidades de reinvenção da pedagogia popular na escola pública
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v43iesp.16478Palavras-chave:
Auto(trans)formação permanente, Educação popular, Escola públicaResumo
Neste artigo apresentam-se reflexões de uma pesquisa qualitativa, fruto de uma dissertação de mestrado em que se propôs estudar e compreender a auto(trans)formação permanente de professores e estudantes pelo entrelaçamento da práxis educativa escolar com a pedagogia popular. Foram abordados os conceitos de formação permanente (FREIRE, 2011a), formação docente (IMBERNÓN, 2011) e auto(trans)formação permanente (HENZ; FREITAS, 2015a, 2015b). O trabalho traz as contribuições da pedagogia popular de Freire (2011a) como uma possibilidade para a escola pública e uma educação mais significativa para educandos e educadores. A abordagem metodológica escolhida foi embasada nos Círculos Dialógicos Investigativo-formativos (HENZ, 2014, 2015; HENZ; FREITAS, 2015a), que privilegiam espaços de diálogo e auto(trans)formação docente com ênfase e proximidade no cotidiano dos estudantes e da comunidade. A metodologia caracteriza-se como pesquisa-participante (BRANDÃO, 2001), realizada por meio de Círculos Dialógicos Investigativo-formativos com o coletivo de educadoras de uma escola pública de Barra Funda, RS. A análise mostrou que o diálogo tem muito a contribuir para os momentos de auto(trans)formação com as educadoras, coautoras da pesquisa, a partir de temáticas cotidianas e inquietantes que emergiram dos Círculos, abrindo a possibilidade de auto(trans)formação para que os docentes e a própria escola pública construam uma educação mais problematizadora, dialógica e humana.
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Referências
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