Docencia en educación superior: la constitución de una docencia que opera por el agenciamiento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v44i1.17529

Palabras clave:

Agenciamiento, Docencia, Educación superior

Resumen

El artículo explora la constitución de la docencia en la educación superior considerando la complexidad del presente. Objetiva su problematización y lo hace inspirado en los estudios de orientación foucaultiana, utilizando el discurso como concepto teórico-metodológico. El ejercicio investigativo realizado, caracterizado como investigación de carácter documental, ha buscado las recurrencias discursivas en la materialidad analizada. Como superficie analítica están los Proyectos Pedagógicos Institucionales de universidades de Rio Grande do Sul. Los análisis presentados se articulan alrededor de argumentaciones que hacen ver la constitución singular de una docencia que opera por el agenciamiento. Como conclusión, el texto presenta que los discursos de una racionalidad neoliberal traen la lógica de la empresa como referencia a las IES. Movilizan verdades sobre una forma de docencia que refuerza su carácter de intervención, sistemático, de intervalos e intencional, con esfuerzos justificados por la producción, como efecto de sujetos capaces de producir efectos porque potencializados por la educación. Un agenciamiento que torna a los sujetos aptos a responder al juego económico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Daniela Pederiva Pensin, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Doutora em Educação. Professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Oeste de Santa Catarina

Citas

BALL, S. J. Performatividades e fabricações na economia educacional: rumo a uma sociedade performativa. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 35, n. 2, p. 37-55, maio/ago. 2010.

BECHI, D. Mercantilização do ensino superior: os desafios da universidade diante do atual cenário educacional. Acta Scientiarum Education, Maringá, v. 33, n. 1, 139-147, 2011. Disponível em: http://dx.doi.org/10.4025/actascieduc.v33i1.11580. Acesso em: 16 nov. 2016. DOI: https://doi.org/10.4025/actascieduc.v33i1.11580

BIESTA, G. Para além da aprendizagem. Educação democrática para um futuro humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

BRASIL. Lei n. 9394, 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em: 11 maio 2014.

ESCÓSSIA, L. A invenção técnica: transindividualidade e agenciamento coletivo. Informática na educação: teoria e prática, Porto Alegre, v. 13, n. 2, p. 16-25, jul./dez. 2010. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/InEducTeoriaPratica/article/download/12491/13434. Acesso em: 23 nov. 2016. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-1654.12491

FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário século XXI: o dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1999.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 22. ed. São Paulo: Loyola, 2012. Aula inaugural no College de France pronunciada em 02 de dezembro de 1970.

FUGANTI, L. Fuganti – Agenciamento. Escola Nômade. Disponível em: http://escolanomade.org/2016/02/24/agenciamento/. Acesso em: 25 nov. 2016.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE. Projeto Político-Pedagógico Institucional. Porto Alegre, Reitoria, 2008. 44 p.

GIACOMONI, M. P.; VARGAS, A. Z. Foucault, a arqueologia do saber e a formação discursiva. Revista Veredas, Juiz de Fora, v. 14, n. 2, p. 119-129, 2010. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistaveredas/edicoes/2010-2/volume-14-n/. Acesso em: 30 jun. 2015.

GIROUX, H. Os professores como intelectuais. Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

KINCHELOE, J. L. A formação do professor como compromisso político. Mapeando o pós-moderno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

MAIA, A. C. O agenciamento Foucault/Deleuze. Lugar Comum/Rede Uninômade Brasil, n. 23-24, p. 167-184, jun. 2010. Disponível em: http://uninomade.net/wp-content/files_mf/110810121135O%20Agenciamento%20Foucaul-Deleuze%20-%20Alexandre%20do%20Nascimento%20.pdf. Acesso em: 25 nov. 2016.

PENSIN, D. P. Agenciamento e docência na educação superior. 2017. 204 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2017.

PENSIN, D. P. Educação superior e agenciamento: a constituição singular do professor da educação superior no presente. Revista Internacional de Educação Superior, Campinas, v. 4, n. 1, 74-94, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8650674. Acesso em: 14 jun. 2018. DOI: https://doi.org/10.22348/riesup.v4i1.8650674

PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. G. C. Docência no ensino superior. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Projeto Pedagógico Institucional. Porto Alegre, 2011. 24 p.

REVEL, J. Dicionário Foucault. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

ROSE, N. Inventando nossos selfs. Psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis: Vozes, 2011.

SARAIVA, K.; VEIGA-NETO, A. Modernidade líquida, capitalismo cognitivo e educação contemporânea. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 34, n. 2, 187-201, 2009. Disponível em: www.seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/8300. Acesso em: 03 maio 2016.

SILVA, R. R. D. A constituição da docência no ensino médio no Brasil contemporâneo: uma analítica de governo. 2011. 215 p. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2011.

SILVA, R. R. D. Universitários S/A: estudantes universitários nas tramas de vestibular/ZH. 2008. 166 p. (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2008.

TORRES, C. A. Teoria crítica e sociologia política da educação. São Paulo: Cortez/ Instituto Paulo Freire, 2003.

UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA. Plano de Desenvolvimento Institucional. Cruz Alta, Reitoria, 2010. 126 p.

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO. Projeto Pedagógico Institucional. Passo Fundo, Reitoria, 2006. 41 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Projeto Político-Pedagógico. Santa Maria, Reitoria, 2000. 39 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA. Plano de Desenvolvimento Institucional. Bagé, Reitoria, 2014. 111 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE. Projeto Pedagógico Institucional. Rio Grande, Reitoria, 2011. 12 p.

UNIVERSIDADE FEEVALE. Projeto Pedagógico Institucional. Novo Hamburgo, Reitoria, 2012. 265 p.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. Projeto Pedagógico Institucional. São Paulo, Reitoria, 2013. 127 p.

YOUNG, M. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf. Acesso em: 15 ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000400002

Publicado

2019-02-19

Cómo citar

PENSIN, D. P. Docencia en educación superior: la constitución de una docencia que opera por el agenciamiento. Roteiro, [S. l.], v. 44, n. 1, p. 1–18, 2019. DOI: 10.18593/r.v44i1.17529. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/17529. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos de demanda contínua