Images of black and indigenous women from the textbooks of the peasant territories of Brazilian and Colombian

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v44i2.17379

Keywords:

Images, Didatic books, Latin American Feminism, Postcolonial Studies

Abstract

This article as part of a master's dissertation in Post-Graduate Program in Education at the Education Centre of Federal University of Pernambuco, attempts to talk about how the black and indigenous women's image are represented in the didactic books of the Brazilian and Colombian peasant territories. We aim to comprehend these black and indigenous women's places and roles in those didactic books pictures. The theoretical lens is the dialogue between the Latin-American Feminism and the Postcolonial Studies. To analyze the data we used the Content Analysis by Thematic Analysis (BARDIN, 2011) and Semiotics (PEIRCE, 2005). The results indicated that the black and indigenous women's places and roles in the didactic books pictures have shown traces of patriarcalization that articulate to the intersectionality of gender, race-ethnicity and territory.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Janssen Felipe Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Pedagogo pela Faculdade de Filosofia do Recife (1995), Mestre (2001) e Doutor (2007) em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor Associado I do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da UFPE no Curso de licenciatura em Pedagogia e no Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Educação do Centro de Educação (CE) na Linha de Pesquisa de Formação de Professores e Prática Pedagógica e Colaborador do Programa de Pós-graduação em Educação Contemporânea do CAA na Linha de Formação de Professores, Ensino e Aprendizagem. Membro do Conselho Gestor do Instituto de Estudos da América Latina (IAL) - UFPE. Editor Responsável da Revista Interritórios - UFPE. Membro do Nufope (Núcleo de Formação Pedagógica dos Professores Universitários da UFPE). Membro do Núcleo de Pesquisa, Extensão e Formação em Educação do Campo (Nupefec) do CAA. Pesquisador dos Grupos de Pesquisa: a) Ensino-Aprendizagem e Processos Educativos; b) Laboratório de Estudos Antropológicos (vice líder); c) Formação de Professor e Profissionalização Docente do CE-UFPE. Coordena o Grupo de Estudo Pós-Coloniais e Teoria da Complexidade em Educação. Orienta pesquisa na Área de Educação, focando o Currículo no trato da Educação das Relações Étnico-Raciais nos Territórios Campesinos, tendo como Abordagens Teórico-Metodológicas os Estudos Pós-Coloniais e a Teoria da Complexidade.

Anna Rita Sartore, UFPE

Doutora e mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).Licenciada em em Ciências Físicas e Biológicas e em Pedagogia, tem especialização em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Atualmente é professora associada do Núcleo de Formação Docente e do Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea da Universidade Federal de Pernambuco. Tutora do Programa de Educação Tutorial, PET/MEC/SESu/DIFES. Pesquisa temas em Educação, com ênfase para Formação de Professores, Tecnologias e Ciências e Relações entre Psicanálise e Educação

Aline Renata dos Santos, UFPE

Pedagoga (2014) pela Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste - UFPE/CAA. Mestra (2017) em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Professora Substituta do Curso de Pedagogia do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC, no período de 2012 a 2014. Faz Parte do Grupo de Estudos Pós-Coloniais Latino-Americanos, Teoria da Complexidade e Educação coordenado pelo Prof. Dr. Janssen Felipe da Silva PPGEdu/PPGEDUC-UFPE/CAA. Foi bolsista do Programa de Educação Tutorial: Infoinclusão: demanda da cultura direito de todos 2011-2012.

References

ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Editora

Guanabara, 1986.

AUMONT, J. A imagem. Campinas, SP: Papirus, 1993.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2011.

BRASIL. III Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres. Brasília, DF: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Presidência da República, 2013.

CAROSIO, A. Feminismos para un Cambio Civilizatorio. Caracas, Venezuela: CLASCO, 2014.

COLOMBIA. Decreto n. 166, de 4 de mayo de 2010. Por el cual se adopta la Política Pública de Mujeres y Equidad de Género en el Distrito Capital y se dictan otras disposiciones. Bogotá, 4 maio 2010.

COLÔMBIA. Ministerio de Educación Nacional. Ciencias Sociales 2: Escuela Nueva. Bogotá, Colombia: Ministerio de Educación Nacional, 2011a.

COLÔMBIA. Ministerio de Educación Nacional. Ciencias Sociales 3: Escuela Nueva. Bogotá, Colombia: Ministerio de Educación Nacional, 2011b.

COLÔMBIA. Ministerio de Educación Nacional. Ciencias Sociales 4: Escuela Nueva. Bogotá, Colombia: Ministerio de Educación Nacional, 2011c.

COLÔMBIA. Ministerio de Educación Nacional. Ciencias Sociales 5: Escuela Nueva. Bogotá, Colombia: Ministerio de Educación Nacional, 2011d.

DELGADO, L. R. J.; FRANCO, R. E. M. Colonialidad del Poder, Patriarcado y Heteronormatividad en América Latina. Revista Venezolana de Estudios de la Mujer, Caracas, v. 19, n. 42, p. 95-110, enero/jun. 2014.

ESPINOSA MIÑOSO, Y. et al. Reflexiones Pedagógicas en torno al Feminismo Descolonial: una conversa en cuatros voces. In: WALSH, C. (org.). Pedagogías Decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Série Pensamiento decolonial. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.

FERREIRA, M. G.; SILVA, J. F. Protagonismo dos Movimentos Sociais Negros na Superação da Herança Colonial nos Currículos Colonizados das Escolas Brasileiras. Revista Tópicos Educacionais, Recife, v. 20, n. 1, p. 163-185, jan./jun. 2014.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 28. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, p. 115-147, mar. 2008. DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.697

MARES, T.; ALMEIDA, S. Geografia 2º ano: Novo Girassol Saberes e Fazeres do Campo. São Paulo: FTD, 2014a.

MARES, T.; ALMEIDA, S. História 2º ano: Novo Girassol Saberes e Fazeres do Campo. São Paulo: FTD, 2014b.

MARES, T.; ALMEIDA, S. História 3º ano: Novo Girassol Saberes e Fazeres do Campo. São Paulo: FTD, 2014c.

MARES, T.; ALMEIDA, S. História 4º ano: Novo Girassol Saberes e Fazeres do Campo. São Paulo: FTD, 2014d.

MARES, T.; ALMEIDA, S. História 5º ano: Novo Girassol Saberes e Fazeres do Campo. São Paulo: FTD, 2014e.

MATOS, M.; PARADIS, C. G. Desafios à despatriarcalização do Estado brasileiro. Cadernos Pagu, Campinas, n. 43, p. 57-118, jul./dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-8333201400430057

MIGNOLO, W. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 94, jun. 2017. DOI: https://doi.org/10.17666/329402/2017

MIGNOLO, W. Historias locales/diseños globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamientos fronterizo. Madrid: Akal, 2011.

MOHANTY, C. T. Bajo los ojos de occidente. Academia Feminista y discurso colonial. In: NAVAZ, L. S.; HERNÁNDEZ, A. (ed.). Descolonizando el Feminismo: Teorías y Prácticas desde los Márgenes. Madrid: Cátedra, 2008.

NARVAZ, M. G.; KOLLER, S. H. Famílias e Patriarcado: da prescrição normativa à subversão criativa. Psicologia & Sociedade, v. 18, n. 1, p. 49-55, jan./abr. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822006000100007

PAREDES, J. Hilando Fino desde el feminismo comunitario. La Paz: Mujeres Creando Comunidad, 2010.

PAREDES, J. Una sociedad en estado y con estado despatriarcalizador. Cochabamba, dic. 2011.

PEIRCE, C. S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2005.

PORTO-GONÇALVES, C. W. Entre América e Abya Yala – tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, n. 20, p. 25-30, jul./dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.5380/dma.v20i0.16231

QUIJANO, A. Colonialidade do Poder. In: LANDER, E. (org.). A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e Ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005.

SAFFIOTI, H. Gênero Patriarcado Violência. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

SAFFIOTI, H. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.

SARTORELLO, S. C. Una perspectiva crítica sobre interculturalidade y educación intercultural bilingüe: El caso de la Unión de Maestros de la Nueva Educación para México (UNEM) y educadores independientes en Chiapas. Revista Latinoamericana de Educación Inclusiva, Santiago de Chile, 2009.

SEGATO, R. L. Las estructuras elementales de la violencia. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes, 2003.

SEGATO, R. L. Patriarcado, desposesión, colonialidad y el avance del frente estatalcolonial en el mundo-aldea. Revista de Estudios Críticos Otros Logos, n. 4, dic. 2013.

TONINI, I. M. Identidades étnicas: a produção de seus significados no livro didático de Geografia. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 24., 2001, Caxambu. Anais [...]. Caxambu, 2001.

WALSH, C. Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgências politico-epistémicas de refundar el Estado. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, 2008. DOI: https://doi.org/10.25058/20112742.343

Published

2019-04-26

How to Cite

SILVA, J. F.; SARTORE, A. R.; DOS SANTOS, A. R. Images of black and indigenous women from the textbooks of the peasant territories of Brazilian and Colombian. Roteiro, [S. l.], v. 44, n. 2, p. 1–32, 2019. DOI: 10.18593/r.v44i2.17379. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/17379. Acesso em: 22 dec. 2024.

Issue

Section

Seção Temática: Educação e Diferença: diálogo e perspectivas