O “novo” Ensino Médio e suas implicações socioeducacionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v49.34204

Palavras-chave:

“novo” Ensino Médio, ultraliberalismo, educação

Resumo

Este artigo trata do “novo” Ensino Médio e suas implicações para a educação e para a sociedade. Considerando que vivemos em uma sociedade de classes, na qual a neutralidade é impossível, as políticas educacionais, como é o caso da Reforma do Ensino Médio e da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, não têm o mesmo significado para os indivíduos situados em diferentes classes sociais. Diante disso, o problema que orienta essa pesquisa está em compreender, o atual contexto de desenvolvimento do capital, as implicações dessas políticas e reformas educacionais para a classe detentora do poder, a burguesia, e para os trabalhadores, desprovidos da propriedade dos meios de produção e, por outro, apontar os desafios que se colocam para os educadores comprometidos uma educação com qualidade socialmente referenciada. Este trabalho, parte de uma pesquisa de doutorado que se encontra em andamento e tem um caráter bibliográfico e documental. Conclui-se que a subordinação política empresarial tem desqualificado o trabalho docente e a formação da juventude brasileira, especialmente os filhos e filhas da classe trabalhadora que dependem exclusivamente da escola para o acesso aos conhecimentos históricos, sendo uma tarefa dos educadores a luta pela pelas mudanças políticas e pela superação da fragmentação do conhecimento.

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Biografia do Autor

Debora Cristine Trindade, Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Campus Cascavel)

Doutoranda em Educação pela UNIOESTE, campus de Cascavel. Graduada em Pedagogia (2005) e mestre (2020) em Ensino pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus Foz do Iguaçu. Atualmente é professora pedagoga da rede estadual de ensino no Estado do Paraná, e professora do curso profissionalizante de Formação de Docentes no Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Sociedade e Educação no Brasil - GT da Região Oeste do Paraná - HISTEDOPR na Unioeste. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: pedagogia histórico crítica; educação; currículo; Ensino Médio. Nome do projeto atual: A pedagogia histórico-crítica e sua teoria pedagógica.

Paulino José Orso, Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE campus Cascavel

Possui graduação em Filosofia pela Universidade La Salle - Santo Ângelo - RS (1989), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1996), doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e pós-doutorado em educação pela UERJ. Atualmente é professor associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: história e filosofia da educação; formação de professores; história da universidade brasileira; marxismo e educação; liberalismo e educação; pedagogia histórico-crítica. Dentre outas produções, é autor dos livros "Um espectro ronda a educação e a escola pública"(2020) e "Universidade Brasileira: história, lutas, contradições e disputas", ambos pela editora navegando, com acesso gratuito. Atualmente é docente dos cursos de Pedagogia, mestrado e doutorado em educação da Unioeste e líder do grupo de pesquisa HISTEDOPR.

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Publicado

02-09-2024

Como Citar

TRINDADE, D. C.; ORSO, P. J. O “novo” Ensino Médio e suas implicações socioeducacionais. Roteiro, [S. l.], v. 49, p. e34204, 2024. DOI: 10.18593/r.v49.34204. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/34204. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos de demanda contínua