Futuro anticipado en la Educación: OCDE y control del Conocimiento Global

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v44i3.21401

Palabras clave:

OCDE, Control del conocimiento, Pisa, Futuro anticipado

Resumen

Este artículo analiza cómo la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) conquistó el control del conocimiento en el campo educativo a través del discurso del futuro anticipado. Es una investigación bibliográfica y documental. En las últimas décadas la OCDE se destaca por haber inventado instrumentos poderosos de evaluación en el campo educativo, a ejemplo del Programa Internacional de Evaluación de Estudiantes (Pisa). Este examen funciona además de un programa de evaluación a gran escala. Se trata de una vitrina de la OCDE que controla, política y económicamente, el conocimiento global en el espacio educativo a través del discurso del futuro anticipado. Concluimos que ese discurso representa un movimiento hacia la creación de nuevas cadenas de producción de valor, cuyos vaticinadores son representados por los nuevos "profetas" de la educación neoliberal.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rogério Gonçalves de Freitas, Universidade Estadual do Pará

Pós-doutorando em Educação - Universidade Federal do Pará

Pesquisador Visitante na Université de Montreal

Higson Rodrigues Coelho, Docente na Universidade do Estado do Pará

Doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense. Docente na Universidade do Estado do Pará. Integrante do Grupo de Investigação sobre Política Educacional - GIPE-Marx.

Citas

ALMEIDA, M. B. Uma abordagem integrada sobre ontologias: Ciência da Informação, Ciência da Computação e Filosofia. Perspectivas em Ciência da Informação. v. 19, n. 3, p. 242-258, set. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-5344/1736

ANTUNES, R. Desenhando a nova morfologia do trabalho no Brasil. Revista Estudos Avançados. v. 28, n. 81, p. 39-53, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142014000200004

ASCHOFF. N. The New Prophets of Capital. New York: Verso Books, 2015, p. 160.

BALL, S. J. Global education Inc. new policy networks and the neo-liberal imaginary. Abingdon: Routledge, 2012.

BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 200.

BOTTANI, N. PISA: de los orígenes a la actualidad. Revista Española de Educación Comparada. v. 19. p. 17-38, 2012. DOI: https://doi.org/10.5944/reec.19.2012.7579

BROWN, P.; HESKETH, A.; WILIAMS, S. Employability in a Knowledge-driven Economy. Journal of Education and Work. v. 16, n. 2, p. 107-126, 2013. DOI: 10.1080/1363908032000070648. DOI: https://doi.org/10.1080/1363908032000070648

BUTLER, J. Vida precária. Contemporânea. Dossiê Diferenças e (Des)Igualdades. n. 1 p. 13-33 Jan.-Jun., 2011.

CARVALHO, L. M. Governando a educação pelo espelho do perito: uma análise do PISA como instrumento de regulação, Educação e Sociedade. Campinas, v. 30, n. 109, p. 1009-1036, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000400005

CAVALCANTI, G. Pearson anuncia previsão menor de lucro e vai vender a Penguin. Jornal O Globo. 2017. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/pearson-anuncia-previsao-menor-de-lucro-vai-vender-penguin-20792438. Acesso em: 5 jun. 2019.

COELHO, H. R. Formação de professores em tempos neoliberais: Crítica ao Parfor enquanto política de resiliência. 2017. 357. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução: Mariana Echalar. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 416.

EVANGELISTA, O. Políticas públicas educacionais contemporâneas, formação docente e impactos na escola. Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino, 2012, Campinas. Anais. Campinas: ENDIPE, 2012.

FELOUZIS, G.; HANHART, S. Gouverner l’éducation par les nombres? Usages, débats et controverses. Paris. De Boeck, 2011, p. 232.

FERREIRA, D. L. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a política de formação docente no Brasil. 2011. p. 330. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2011.

FONTES, V. O Brasil e o capital-imperialismo: teoria e história. 2. ed. Rio de Janeiro: EPSJV. 2010. p. 388.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987. p. 288.

FREITAS, R. G. L’emulazione virtuosa: ragione neoliberale e politiche educative. 2015. Tese (Doutorado em Sociologia e Pesquisa Social) – Università Degli Studi di Napoli Federico II, Nápoles (Itália), 2015.

FREITAS, R. G.; COELHO, H. R. Modernizar para não ficar para trás: políticas de emulação neoliberal no sistema educacional italiano. Marx e o Marxismo, Niterói, v. 6, n. 11, jul/dez, p. 265-278, 2018.

GOUJARD, C. Forty-two countries adopt principles for artificial intelligence. Canada’s National Observer. Disponível em: https://www.nationalobserver.com/2019/05/22/news/42-countries-adopt-principles-artificial-intelligence Acesso em: 28 maio 2019.

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere: introdução ao estudo da filosofia; a filosofia de Benedetto Croce. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999, v. 1, p. 496.

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere: Maquiavel, a política e o Estado moderno. 7. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016, v. 3, p. 432.

GREK, S. Governing by numbers: the PISA ‘effect’ in Europe. Journal of Education Policy. v. 25, [s. l.], p. 23-37, 2009. DOI: https://doi.org/10.1080/02680930802412669

HARVEY, D. Marx, Capital and Madness of Economic Reason. New York: Oxford University Press, 2018. p. 252.

HOLZAPFEZ, B. O Ensino em 2030 e o aprendizado pronto para a vida: o imperativo tecnológico. Relatório resumido. 2018. Disponível em: https://www.blogmicrosofteducacao.com.br/pt-br/blogmicrosofteducacao/wp-content/uploads/2018/11/SALA-DE-2030-PESQUISA.pdf. Acesso em: 1 jun. 2019.

KNIGHT, P. T; YORKE, M. Tertiary Education and Management. Kluwer Academic Publishers, 2002. DOI:org/10.1023/A:1021222629067.

LAVAL, Christian. A Escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Londrina: Planta, 2004.

LEADBEATER, C.; LONDON, D. New Measures for the New Economy. Report sponsored by the Centre for Business Performance of the Institute of Chartered Accountants in England and Wales, 1999. Disponível em: https://www.oecd.org/industry/ind/1947910.pdf. Acesso em: 5 maio 2019.

MAROY, C.; MANGEZ, C. Rationalisation De L’action Publique Ou Politisation De La Connaissance? Revue Française de Pédagogie. n. 164, 2008, p. 87-90. Disponível em: www.jstor.org/stable/41202402. Acesso em: 1 jun. 2019. DOI: https://doi.org/10.4000/rfp.2136

MARSHALL, G. C. JR. Marshall Plan Speech. Remarks by the Secretary of State at Harvard University on 5 June 1947. Disponível em: https://www.marshallfoundation.org/library/digital-archive/marshall-plan-speech-original/. Acesso em: 30 maio 2019.

MAZZUCATO, M. O Estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2014, p. 320.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Education Indicators in Focus – January 2017a. Disponível em: https://www.oecd-ilibrary.org. Acesso em: 8 jun. 2019.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Recommendation of the Council on Artificial Intelligence. Disponível em: https://legalinstruments.oecd.org/en/instruments/OECD-LEGAL-0449. Acesso em: 8 jun. 2019.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Organisation for Economic Co-operation and Development. Mathematics performance (PISA) (indicator). DOI: 10.1787/04711c74-em. 2016. Disponível em: https://data.oecd.org/Pisa/mathematics-performance-Pisa.htm. Acesso em: 6 jun. 2019.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. PISA for Development Assessment and Analytical Framework: Reading, Mathematics and Science. Preliminary Version, OECD Publishing, Paris, 2017b. Disponível em: https://www.oecd.org/Pisa/Pisa-for-development/PISA-D-Assessment-and-Analytical-Framework-Ebook.pdf. Acesso em: 1 jun. 2019.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. PISA 2009. Technical Report. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/9789264167872-en. Acesso em: 8 jun. 2019. DOI: https://doi.org/10.1787/9789264167872-en

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. The Future of Education and Skills Education 2030. Directorate for Education and Skills, 2018. Disponível em: http://www.oecd.org/education/2030-project/about/documents/E2030%20Flyer%202019.pdf. Acesso em: 1 jun. 2019.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. The indicators of education systems (INES). 2012. Disponível em: https://www.oecd.org/education/skills-beyond-school/49338320.pdf. Acesso em: 10 ago. 2017.

PEARSON. Annual report and accounts 2018. March, 2019a. Disponível em: https://www.pearson.com/content/dam/one-/global/standalone/ar2018/PearsonAR18.pdf. Acesso em: 6 jun. 2019.

PEARSON. Educação Básica. Disponível em: https://br.pearson.com/educacao-basica.html. Acesso em: 4 jun. 2019b.

PEARSON. Our History. Disponível em: https://www.pearson.com/corporate/about-pearson/our-history.html. Acesso em: 4 jun. 2019C.

POPKEWITZ, T. S. et al. Calculating the Future: The Historical Assemblage of Empirical Evidence, Benchmarks & PISA. ECNU Review of Education. v. 1, n. 1, p. 107-118, mar. 2018. DOI: https://doi.org/10.30926/ecnuroe2018010106

POPKEWITZ, T.; LINDBLAD, S. A fundamentação estatística, o governo da educação e a inclusão e exclusão sociais. Educação e Sociedade. Campinas, v. 37, n. 136, p. 727-754, jul.-set. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/es0101-73302016165508

RIFKIN, J. The end of work: the decline of global labor force and the post-market era. 2. ed. Tarcher. New Ed edition, 1996.

RODRIGUES, J. Os empresários e a educação superior. Campinas: Autores Associados, 2007. p. 95.

SEMERARO, G. Intelectuais “orgânicos” em tempos de pós-modernidade. Cadernos Cedes, Campinas, v. 26, n. 70, p. 373-391, set./dez. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32622006000300006

SJØBERG, S. OECD, PISA and globalization: the influence of the international assessment regime. In: Tienken, C. H.; Mullen, C. A. (Eds.) (2016). Education Policy Perils. Tackling the Tough Issues: New York. Routledge. Disponível em: www.routledge.com/products/9781138898196. Acesso em: 8 jun. 2019.

STEPHENS, M., MOSKOWITZ, J.; GIL, G. Toward education improvement. The future of international assessment. In: Moskowitz, J. H.; Stephens, M. Comparing learning outcomes: International assessment and education policy. London: RoutledgeFalmer, 2004. p. 229.

WEINBERG, M. Medir para avançar rápido, Revista Veja, 06 ago. 2008. Disponível em: http://metodosupera.com.br/medir-para-avancar-rapido/. Acesso em: 10 maio 2019.

Publicado

2019-12-19

Cómo citar

DE FREITAS, R. G.; COELHO, H. R. Futuro anticipado en la Educación: OCDE y control del Conocimiento Global. Roteiro, [S. l.], v. 44, n. 3, p. 1–24, 2019. DOI: 10.18593/r.v44i3.21401. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/21401. Acesso em: 24 ago. 2024.

Número

Sección

Seção temática: Políticas Educacionais e Organizações Multilaterais