The neodevelopmentist project, the neoliberal orthodoxy and the backdrop in the policy of countryside education
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v47.28202Keywords:
Countryside Education policy, Neo-developmentalism, Neoliberalism, Social movementsAbstract
The return of neoliberal orthodoxy in Brazil, since 2016, has promoted setbacks in the Countryside Education policy, by redirecting the development project and the role of the State. In order to support the critical evaluation of this process, we investigate the relationship of the Countryside Education policy with neodevelopmental and neoliberal projects. In the study we adopted the method of dialectical historical materialism, using bibliographic study, document analysis and the search for statistical data on the Countryside Education policy (2001-2021). We found that the neo-developmentalist project aimed at a greater articulation between productive capital and financial capital, which required the qualification of local territories and the workforce with investments in education, science and technology aimed at the countryside. With neoliberal hegemony, the development project turns to fiscal adjustment and privileges financial capital, therefore, the Countryside Education policy is no longer one of the priorities of the State.
Downloads
References
BENJAMIN, C. [et. al.] A opção brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998.
BOITO Jr., A. A crise política do neodesenvolvimentismo e a instabilidade da democracia. Crítica Marxista, n. 42, p. 155-162, 2016.
BRASIL. Projeto Base ProJovem Campo – Saberes da Terra Edição 2009. Programa nacional de educação de jovens agricultores(as) familiares integrada à qualificação social e profissional. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2009.
BRASIL. Construção coletiva: Sistemas de produção e processos de trabalho no campo: caderno pedagógico dos Educadores. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2008.
BRASIL. Decreto Nº 10.252, de 20 de fevereiro de 2020. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra, e remaneja cargos em comissão e funções de confiança. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 2020, n. 37, p. 2, 21 fev. de 2020.
CALDART, R. S. Educação do campo: notas para uma análise de percurso. Trabalho, Educação, Saúde. Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 35-64, mar./jun. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-77462009000100003
CPT NACIONAL. Conflitos no campo – Brasil 2018. Goiânia: CPT Nacional, 2019. Disponível em: https://www.cptnacional.org.br. Acesso em: dezembro de 2020.
EVANGELISTA, O; SHIROMA, E. O. Educação para o alívio da pobreza: novo tópico na agenda global. Revista de Educação PUC-Campinas. Campinas, n. 20, p. 43-54, junho de 2006.
FERNANDES, B. M. Educação do Campo e território camponês no Brasil. In: SANTOS, Clarice Aparecida dos. (Org.). Educação do Campo: campo – políticas – educação. Brasília: MDA, 2008, p. 39-66.
FRIGOTTO, G. A estratégia do capital sobre a Educação do Campo e a tarefa da resistência ativa. In: GUEDES, C. G. [et. al., organizadoras]. Memória dos 20 anos da educação do campo e do PRONERA. Brasília: Universidade de Brasília; Cidade Gráfica, 2018.
GUEDES, C. G. [et. al., organizadoras]. Memória dos 20 anos da educação do campo e do PRONERA. Brasília: Universidade de Brasília; Cidade Gráfica, 2018.
HIDALGO, A. M. MIKOLAICZYK, F. A. A busca do dissenso para a compreensão das influências dos organismos internacionais no desenvolvimento da educação rural nos anos 1950 à educação do campo após os anos 1990. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 47, p. 108-121, set. 2012. DOI: https://doi.org/10.20396/rho.v12i47.8640042
KATZ, C. Neoliberalismo, neodesenvolvimentismo, socialismo. São Paulo: Expressão Popular: Perseu Abramo, 2016.
MOLINA, M. C.; FREITAS, H. C. de A. Avanços e desafios na construção da Educação do Campo. Revista em aberto, Brasília, v. 24, n. 85, p. 17-31, abr. 2011.
MST. 2018 foi um ano que silenciou a reforma agrária. Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. 2019. Disponível em: https://mst.org.br/2019/01/11. Acesso em: dezembro. 2020.
MUNARIM, A.; LOCKS, G. A. Educação do campo: contexto e desafios desta política pública. Olhar de professor, Ponta Grossa, 15 (1): 77-89, 2012. DOI: https://doi.org/10.5212/OlharProfr.v.15i1.0006
OXFAM. A desigualdade no chão: muita terra e pouca gente. OXFAM Brasil. 2020. Disponível em: https://www.oxfam.org.br/noticias/a-desigualdade-no-chao-muita-terra-e-pouca-gente. Acesso em: dezembro. 2020.
PALUDO, C. Educação Popular em busca de alternativas: uma leitura desde o campo democrático e popular. Porto Alegre: Tomo Editorial; Camp, 2001.
SANTOS, C. A. [et al., organização]. Dossiê educação do campo: documentos 1998-2018. Brasília: Universidade Federal de Brasília, 2020.
SINGER, A. Cutucando onças com varas curtas: o ensaio desenvolvimentista no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014). Revista Novos Estudos CEBRAP, n. 102, p. 39-67, jul. 2015.
![](https://periodicos.unoesc.edu.br/public/journals/14/submission_28202_33548_coverImage_pt_BR.jpg)
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Magda Cruz dos Santos, Sra
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright Notice
The authors retain copyright and grant the Journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons – Attribution – 4.0 International license.