Fonec: construyendo un intelectual orgánico colectivo de campesinos en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v47.29623

Palabras clave:

Educación en el campo, FONEC, Intelectual orgánico coletivo

Resumen

Este artículo tiene como objeto de análisis el Foro Nacional de Educación del Campo - FONEC y su rol como agente político organizador, formador y, a la vez, espacio de mediación y unidad político-ideológica de las luchas engendradas por los movimientos sociales, sindicatos y organizaciones populares por el derecho a la educación. Su relevancia se manifiesta también en su protagonismo en las luchas por la elaboración y consolidación de políticas públicas de Educación del campo. A través de un enfoque histórico, este trabajo analizará los períodos de construcción, afirmación y expansión de este instrumento organizativo y los desafíos que se le imponen en el contexto actual, considerando la idea de su comprensión como intelectual colectivo de la clase trabajadora, basado en las concepciones de Gramscian de tales categorías.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mônica Castagna Molina, https://orcid.org/0000-0001-9901-9526.

Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela UnB (2003) e Pós-Doutorado em Educação pela UniCamp (2013). Professora Associada da Universidade de Brasília (UnB), da Licenciatura em Educação do Campo, do Programa de Pós-Graduação em Educação, e do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da FUP-UnB. Coordenou o PRONERA e o Programa Residência Agrária. Participou da I Pesquisa Nacional da Reforma Agrária (I PNERA) em 2003-2004, e Coordenou a II Pesquisa Nacional da Reforma Agrária (II PNERA), financiada pelo IPEA, em 2013-2015. Coordenou a Pesquisa CAPES ? CUBA, no período de 2010-2014. Coordenou a Pesquisa "A educação Superior no Brasil (2000-2006): Uma Análise Interdisciplinar das Políticas para o Desenvolvimento do Campo Brasileiro", financiada pelo Observatório de Educação da Capes. Integra a pesquisa Formação Docente e a Expansão do Ensino Superior, na coordenação do Sub 07: Educação Superior do Campo pelo Projeto Observatório da Educação do Campo da CAPES. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Sociologia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação do Campo, Formação de Educadores, Políticas Públicas, Reforma Agrária, Desenvolvimento Sustentável.

Clarice Aparecida dos Santos, https://orcid.org/0000.0003.3643.6909.

Doutora em Políticas Públicas e Formação Humana - PPFH/UERJ (2016);Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (2009); Graduada em PEDAGOGIA pela Universidade de Ijuí (2002), Atualmente é docente do ensino superior da Universidade de Brasília, atuando principalmente nos temas: Educação do Campo e Políticas Públicas.Coordenadora do Núcleo de Estudos Agrários-NEAGRI/CEAM/UnB.Membro da Coordenação do Fórum Nacional de Educação do Campo.

Citas

BUTTIGIEG, J. A. Educação e hegemonia. In: COUTINHO, C. N.; TEIXEIRA, A. P. (org.). Ler Gramsci, entender a realidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 39-49.

CAMPIONE, D. Hegemonia e contra-hegemonia na América Latina. In: COUTINHO, C. N.; TEIXEIRA, A. P. (org.). Ler Gramsci, entender a realidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 51-66.

CARTA-COMPROMISSO pela criação do Fórum Nacional de Educação do Campo. In: SANTOS, C. A. et al. (org.). Dossiê Educação do Campo: documentos 1998-2018. Brasília: Ed. UnB, 2020. p. 259-263. Disponível em: https://files.comunidades.net/profemarli/Dossie_Educacao_do_Campo.pdf. Acesso em: 26 jul. 2021.

CHAUÍ, M. A sociedade democrática. In: MOLINA, M. C.; SOUZA JÚNIOR, J. G.; TOURINHO NETO, F. C. (org.). Introdução crítica ao direito agrário. Brasília: Editora UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2003. p. 332-340.

COSPITO, G. Hegemonia. In: LIGUORI, G.; VOZA, P. (org.). Dicionário gramsciano: 1926-1937. São Paulo: Boitempo, 2017.

COUTINHO, C. N. Vontade coletiva. In: LIGUORI, G.; VOZA, P. (org.). Dicionário gramsciano: 1926-1937. São Paulo: Boitempo, 2017.

DURIGUETTO, M. L. A questão dos intelectuais em Gramsci. Rev. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 118, p. 265-293, abr./jun. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/4XHZSCstQ7SFCNnM7qZmHds/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 10 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-66282014000200004

FONEC – Fórum Nacional de Educação do Campo. Carta compromisso pela criação do

Fórum Nacional de Educação do Campo. Brasília, 18 de agosto de 2010. In: SANTOS, C. A. et al. (org.). Dossiê Educação do Campo: documentos 1998-2018. Brasília: Ed. UnB, 2020. p. 259-263. Disponível em: https://files.comunidades.net/profemarli/Dossie_Educacao_do_Campo.pdf. Acesso em: 06 jul.2022.

FONEC − Fórum Nacional de Educação do Campo. Notas para análise do momento atual da Educação do Campo. Seminário Nacional. Brasília, 15 a 17 de agosto 2012. In: SANTOS, C. A. et al. (org.). Dossiê Educação do Campo: documentos 1998-2018. Brasília: Ed. UnB, 2020. p. 325-364. Disponível em: https://files.comunidades.net/profemarli/Dossie_Educacao_do_Campo.pdf. Acesso em: 26 jul. 2021.

FREITAS, L. C. Neotecnicismo e formação do educador. In: ALVES, N. (org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 2011. p. 95-108.

FREITAS, L. C. Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola. Educação & Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1085-1114, out.-dez., 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302014143817. Acesso em: 1 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302014143817

FREITAS, L. C. A importância da avaliação: em defesa de uma responsabilização participativa. Em Aberto, Brasília, v. 29, n. 96, p. 127-139, maio-ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.29i96.3156. Acesso em: 3 jul. 2021.

FREITAS, L. C. Escolas aprisionadas em uma democracia aprisionada: anotações para uma resistência propositiva. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, v. 18, n. 4, p. 906-926, out. -dez. 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8654333/19019. Acesso em: 6 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.20396/rho.v18i4.8654333

FREITAS, L. C. Prefácio. In: UCHOA, A. M. C.; LIMA, A. M.; SENA, I. P. F. S. (org.). Reformas educacionais: avanço ou precarização da educação pública? (Diálogos críticos, Vol. 2), 2020. p. 9-10. Disponível em: https://3c290742-53df-4d6f-b12f-6b135a606bc7.filesusr.com/ugd/48d206_b5a8740a4b0a4ae0a58087199eefbc6a.pdf. Acesso em: 3 jul. 2021.

FREITAS, L. C. Neotecnicismo digital. In: Avaliação Educacional - Blog do Freitas. 11 jul. 2021. Disponível em: https://avaliacaoeducacional.com/2021/07/11/neotecnicismo-digital/. Acesso em: 13 jul. 2021.

FRIGOTTO, G. A educação e o avanço da nova (ou extrema?) direita no Brasil [Entrevista cedida a J. F. Hermida e J. Lira]. Roteiro, Joaçaba, SC, v. 45, p. 1-14, jan./dez. 2020. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/23215/14306. Acesso em: 13 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.18593/r.v45i0.23215

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere − Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. v. 2.

HÖFLING, E. M. Estado e políticas (públicas) sociais. Cadernos Cedes, Campinas, SP, ano 21, n. 55, p. 30-41, nov. 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/pqNtQNWnT6B98Lgjpc5YsHq/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 13 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32622001000300003

HOUTART, F. Os movimentos sociais e a construção de um novo sujeito histórico. In: BORON, A. A. et al. (org.). A teoria marxista hoje. São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 421-430.

LEHER, R.; MOTA, V. C. Intelectuais coletivos de classe. In: CALDART, R. S. et al. (org.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim; São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 426-432.

LIGUORI, G. Estado e sociedade civil: entender Gramsci para entender a realidade. In: COUTINHO, C. N.; TEIXEIRA, A. P. Ler Gramsci, entender a realidade. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 173-188.

MARTINS, M. F. Gramsci, os intelectuais e suas funções científico-filosófica, educativo-cultural e política. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 22, n. 3, p. 131-148, set.-dez. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/FKsBMn3N4njmwQvYW6C3Z5k/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 10 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73072011000300010

MOLINA, M. C. Políticas públicas. In: CALDART, R. S. et al. (org.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim; São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 587-596.

MOLINA, M. C. 20 anos do Pronera e da Educação do Campo. In: GUEDES, C. G. et al. (org.). Memória dos 20 anos da Educação do Campo e do Pronera. Brasília: UnB, 2018. Disponível em: https://fonec.org/wp-content/uploads/2021/04/Memoria-dos-20-anos-da-educacao-do-campo-e-do-PRONERA_16.04.2021.-1.pdf. Acesso em: 26 jul. 2021.

MUNARIM, A. Movimento Nacional de Educação do Campo: uma trajetória em construção. In: Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 31., 2008, Caxambu, MG. Anais eletrônicos [...]. Grupo de Trabalho: Movimentos Sociais e Educação, p. 1-17. Disponível em: http://31reuniao.anped.org.br/1trabalho/GT03-4244--Int.pdf. Acesso em: 13 jul. 2021.

ONU − Nações Unidas Brasil. Aquecimento global atinge níveis sem precedentes e dispara "alerta vermelho" para a humanidade. 2021. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/139401-aquecimento-global-atinge-niveis-sem-precedentes-e-dispara-alerta-vermelho-para-humanidade. Acesso em: 12 ago. 2021.

SANTOS, P. O intelectual orgânico como formador da vontade coletiva dos subalternos: apontamentos a partir de Antonio Gramsci. Movimento - Revista de Educação, Niterói, RJ, ano 4, n. 6, p. 107-130, jan./jun. 2017. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistamovimento/article/view/32593/18728. Acesso em: 10 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.22409/mov.v0i6.364

SAVIANI, D. Políticas educacionais em tempos de golpe: retrocessos e formas de resistência. Roteiro, Joaçaba, SC, v. 45, p. 1-18, jan./dez. 2020. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/21512/14281. Acesso em: 8 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.18593/r.v45i0.21512

SCHLESENER, A. H. Revolução e cultura em Gramsci. Curitiba: Ed. UFPR, 2002.

SCHLESENER, A. H. Hegemonia e cultura: Gramsci. 3. ed. Curitiba: Editora UFPR, 2007.

SEMERARO, G. Gramsci e os novos embates da filosofia da práxis. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2006.

SIMIONATTO, I. O social e o político no pensamento de Gramsci. Gramsci e o Brasil. 1997. Disponível em: https://www.acessa.com/gramsci/?id=294&page=visualizar. Acesso em: 10 jul. 2021.

SIMIONATTO, I. Classes subalternas, lutas de classe e hegemonia: uma abordagem gramsciana. Rev. Katálysis, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 41-49, jan.-jun. 2009. https://www.scielo.br/j/rk/a/cBXgDXkt7dJsx4Chbd6SpTD/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 10 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-49802009000100006

TONET, I. Educar para a cidadania ou para a liberdade? Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 469-484, jul./dez. 2005. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/9809/9044. Acesso em: 20 jul. 2021.

WANDERLEY, M. N. B. O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Rev. Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 52, supl. 1, p. 25-44, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/resr/a/4Hn3FCvFdb9VBYwSwJfKSGJ/?lang=pt#. Acesso em: 15 jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-20032014000600002

Publicado

2022-07-12

Cómo citar

MOLINA, M. C.; SANTOS, C. A. dos. Fonec: construyendo un intelectual orgánico colectivo de campesinos en Brasil. Roteiro, [S. l.], v. 47, p. e29623, 2022. DOI: 10.18593/r.v47.29623. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/29623. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Seção temática: Educação do Campo: análises e resistências em movimento