Cuando fundamentalismo religioso y mercado se encuentran: las bases históricas, económicas y políticas de la escuela sin partido
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v45i0.23216Palabras clave:
Políticas educativas, Escuela sin Partido, Fundamentalismo religioso, Democracia Liberal, UltraliberalismoResumen
Este artículo analiza los últimos acontecimientos políticos y sociales vinculados al surgimiento y posterior disolución del movimiento Escuela sin Partido, buscando establecer un diálogo entre las propuestas del movimiento y los matices en la vida política y en la economía brasileña y mundial. La pregunta guía que orientó su elaboración fue la siguiente: ¿Qué bases históricas, económicas y políticas orientaron las acciones y proposiciones del movimiento Escuela sin Partido? Basado en la interpretación marxista de la historia, el artículo utilizó el materialismo histórico y dialéctico como método. Intentamos identificar las bases y los supuestos políticos, económicos e históricos que respaldan las tesis fundamentalistas y religiosas del movimiento, relacionando estos supuestos con la etapa actual de la crisis del sistema capitalista y la consiguiente asunción de la ideología ultraliberal. El artículo concluye de la siguiente manera: la existencia de movimientos como Escuela sin Partido es parte de una acción articulada por sectores políticos de extrema derecha, con el propósito de desconstruir los fundamentos de la democracia liberal. Al adoptar la ideología ultraliberal y el fundamentalismo religioso de los evangélicos neopentecostales y la Renovación Carismática Católica, el movimiento busca asegurar la formación de ciudadanos sumisos a la lógica de la clase dominante. En este contexto, la esfera educativa se volvió una de los frentes preferenciales de los gobiernos de extrema derecha para hegemonizar las ideologías e intereses de las clases dominantes en las relaciones sociales de educación.
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