IN SITU ET DE VISU: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS EM SANTA CATARINA NA VIGÊNCIA DA REFORMA ORESTES GUIMARÃES (1911-1930)
Resumen
Resumo: Em 1911, sob a batuta do professor paulista Orestes Guimarães, a Escola Normal Catarinense foi reformada segundo os postulados da pedagogia moderna, tal como acontecera com a Escola Normal de São Paulo, em 1891. Seguindo os princípios do método de ensino intuitivo, na época considerado a encarnação do verbo modernizar, os futuros professores deveriam aprender a arte de ensinar intuitivamente: vendo, observando como as crianças eram instruídas e educadas nos grupos escolares, por sua vez devidamente aparelhados para a função de proporcionar bons modelos de ensino. O Curso Normal deveria assegurar-lhes o domínio dos conteúdos das diversas áreas do conhecimento: história, geografia, aritmética, língua portuguesa, etc. O método, porém, ou “como” ensinar esses conteúdos deveria ser aprendido pela observação do trabalho desenvolvido por professores experientes. In situ et de visu – esta era a fórmula para ensinar aos modernos professores a ensinar intuitivamente. Como isso era encaminhado? Como eram efetivadas as “práticas” dos normalistas? Como eram avaliadas? Estas e outras questões balizam o presente estudo, alicerçado em pesquisa documental e bibliográfica e em depoimentos de normalistas formadas na Escola Normal Catarinense entre as décadas de 10 e 20 do século XX, analisados sob o enfoque da cultura escolar proposta pelo historiador francês Dominique Julia.
Palavras-chave: Formação de professores. Pedagogia moderna. Método de ensino intuitivo.
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