El director como gestor y las diferentes pressiones y dilemas de la rendición de cuentas en la escuela pública

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v43iesp.17538

Palabras clave:

Gestión escolar, Director, Gerencialismo, Rendición de cuentas

Resumen

En Portugal, las escuelas públicas de la enseñanza no superior y jardines de infancia públicos se han integrado, en su mayoría, en agrupamientos escolares. Cada uno de estos agrupamientos, así como las escuelas que no fueron integradas, se rigen por un modelo de administración donde sobresalen dos órganos fundamentales: el Director, que es el órgano (unipersonal) de gestión, y el Consejo General, que es el órgano (colegial) de dirección. En este último órgano participan los representantes de diferentes actores e intereses de la Comunidad Educativa (internos y externos). El Director rendirá cuentas por sus decisiones, tanto al Consejo General, así como, sobre todo, al Ministerio de Educación y otros servicios de la burocracia del Estado, con poder fiscalizador y jerárquico. Pero no sólo. En efecto, en un contexto en que también es creciente el escrutinio o control de las familias y de los stakeholders sobre las escuelas y agrupamientos de escuelas, sobre todo en relación a resultados académicos mensurables, las presiones que se ejercen sobre el director lo sitúan, aún más, ante formas diferenciadas (y no raras veces contradictorias) de accountability (es decir, procesos ambivalentes y heterogéneos de evaluación, rendición de cuentas y responsabilización). El enfoque de este artículo, sin embargo, se centra principalmente en el pilar de la rendición de cuentas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Almerindo Janela Afonso, Universidade do Minho

Sociólogo, Doutor em Sociologia da Educação, Professor Associado da Universidade do Minho, Pesquisador do Centro de Investigação em Educação (CIEd), Membro da Comissão Diretiva do Doutoramento em Ciências da Educação.

Citas

AFONSO, A. J. Avaliar a escola e a gestão escolar: elementos para uma reflexão crítica. In: ESTEBAN, T. (Org.). Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2003. p. 38-56.

AFONSO, A. J. Gestão, autonomia e accountability na escola pública portuguesa: breve diacronia. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Goiânia, v. 26, n. 1, p. 13-30, jan./abr. 2010.

AFONSO, A. J. Neomeritocracia e novas desigualdades – breves comentários. In: TORRES, L. L.; PALHARES, J. A. (Org.). A excelência na escola pública portuguesa. V. N. de Gaia: Fundação Manuel Leão, 2017. p. 253-263.

AFONSO, A. J. O novo modelo de gestão das escolas e a conexão tardia à ideologia neoliberal. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 8, n. 1, p. 73-86, 1995.

AFONSO, N. A direção das escolas públicas em Portugal: dinâmicas do contexto e lógicas de acção dos gestores escolares. In: BARZANÒ, G. (Org.). Culturas de liderança e lógicas de responsabilidade: as experiências de Inglaterra, Itália e Portugal. V. N. Gaia: Fundação Manuel Leão, 2009. p. 15-25.

ALMEIDA, A. N. et al. Gestão e financiamento das escolas em Portugal. Indicadores, Políticas e Atores. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017.

ANTUNES, F.; PERONI, V. Reformas do Estado e políticas públicas: trajetórias de democratização e privatização em educação. Brasil e Portugal, um diálogo entre pesquisas. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 30, n. 1, p. 181-216, 2017.

ANTUNES, F. Políticas, processos e atores de privatização da educação em Portugal: apontamentos. In: PERONI, V. (Org.). Diálogos sobre as redefinições no papel do Estado e nas fronteiras entre o público e o privado na educação. São Leopoldo: Oikos, 2015. p. 129-143.

BARZANÒ, G. Culturas de liderança e lógicas de responsabilidade: as experiências de Inglaterra, Itália e Portugal. V. N. Gaia: Fundação Manuel Leão, 2009.

BARZANÒ, G. School autonomy and the new ‘accountabilities’ of European education leaders: case studies in England, France, Italy and Portugal. Italian Journal of Sociology of Education, Roma, i. 3, p. 184-209, 2011.

BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, E. El Nuevo Espíritu del Capitalismo. Madrid: Akal, 2002.

BROWN, P. The ‘third wave’: education and the ideology of parentocracy. British Journal of Sociology of Education, London, v. 11, i. 1, p. 65-86, 1990.

CLARKE, J.; NEWMAN, J. The right to manage: a second managerial revolution? Cultural Studies, London, v. 7, i. 3, p. 427-441, 1993.

HYPOLITO, Á. M. Reorganização gerencialista da escola e trabalho docente. Educação: Teoria e Prática, Goiânia, v. 21, n. 38, p. 59-78, out./dez. 2011.

INSPEÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA. Avaliação Externa das Escolas 2013-2014 – Relatório. Lisboa: IGEC, 2016. Disponível em: <http://www.ige.min-edu.pt/upload/Relatorios/AEE_2013-2014_RELATORIO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2018.

JANTZ, B.; JANN, W. Mapping accountability changes in labour market administrations: from concentrated to shared accountability? International Review of Administrative Sciences, v. 79, i. 2, p. 227-248, 2013.

KNAPP, M. S.; FELDMAN, S. B. Managing the intersection of internal and external accountability. Challenge for urban school leadership in the United States. Journal of Educational Administration, v. 50, i. 5, p. 666-694, 2012.

KOYAMA, J. Principals as bricoleurs: making sense and making do in an era of accountability. Educational Administration Quarterly, v. 50, i. 2, p. 279-304, 2014.

LIMA, L. C. A gestão democrática das escolas: do autogoverno à ascensão de uma pós-democracia gestionária? Educação e Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1067-1083, out./dez. 2014.

LIMA, L. C. Aprender para ganhar, conhecer para competir. São Paulo: Cortez, 2012.

LIMA, L. C. O agrupamento de escolas como novo escalão da administração desconcentrada. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 17, n. 2, p. 7-47, 2004.

LIMA, L. C. Políticas educacionais, organização escolar e trabalho dos professores. Educação: Teoria e Prática, v. 21, n. 38, p. 8-26, out./dez. 2011.

LIMA, L. C. Por que é tão difícil democratizar a gestão da escola pública? Educar em Revista, Curitiba, v. 34, n. 68, p. 15-28, mar./abr. 2018a.

LIMA, L. C. Privatização lato sensu e impregnação empresarial na gestão da educação pública. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 128-144, jan./abr. 2018b.

LIMA, L. C.; SÁ, V. (Org.). O Governo das Escolas. Democracia, controlo e performatividade. V. N. Famalicão: Húmus, 2017.

LIMA, L. C.; SÁ, V.; SILVA, G. R. O que é democracia na ‘gestão democrática das escolas’? In: LIMA, L. C.; SÁ, V. (Org.). O Governo das Escolas. Democracia, controlo e performatividade. V. N. Famalicão: Húmus, 2017. p. 213-258.

MARKS, H. M.; NANCE, J. P. Contexts of accountability under systemic reform: implications for principal influence on instruction and supervision. Educational Administration Quarterly, v. 43, i. 1, p. 3-37, 2007.

MARTINS, E. M.; KRAWCZYK, N. R. Estratégias e incidência empresarial na atual política educacional brasileira: o caso do movimento ‘Todos Pela Educação’. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 31, n. 1, p. 4-20, 2018.

MARTINS, E. M. Todos pela Educação? Como os empresários estão determinando a política educacional brasileira. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.

MENDONÇA, M. Novo regime é um retrocesso no funcionamento democrático da escola pública. A Página da Educação, v. 2, n. 186, p. 36-39, 2009.

NEWMAN, J.; CLARKE, J. Gerencialismo. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 37, n. 2, p. 353-381, maio/ago. 2012.

PARO, V. H. Escritos sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001.

PERONI, V. Múltiplas formas de materialização do privado na educação básica pública no Brasil: sujeitos e conteúdo da proposta. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 212-238, jan./abr. 2018.

POLLOCK, K.; WINTON, S. Juggling multiple accountability systems: how three principals manage these tensions in Ontario, Canada. Educational Assessment, Evaluation and Accountability, v. 28, i. 4, p. 323-345, 2016.

PORTUGAL. Decreto-Lei n. 75, de 2008. Republicado em anexo ao Decreto-Lei n. 137, de 02 de junho de 2012. Diário da República, Lisboa, 02 jul. 2012a.

PORTUGAL. Portaria n. 226, de 30 de agosto de 2012. Diário da República, Lisboa, 30 ago. 2012b.

SCHILLEMANS, T. Managing public accountability: how public managers manage public accountability. International Journal of Public Administration, i. 38, p. 433-441, 2015.

TORRES, L. L. Liderança singular na escola plural: as culturas da escola perante o processo de avaliação externa. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, n. 23, p. 51-76, 2013.

Publicado

2018-12-06

Cómo citar

AFONSO, A. J. El director como gestor y las diferentes pressiones y dilemas de la rendición de cuentas en la escuela pública. Roteiro, [S. l.], v. 43, n. esp, p. 327–344, 2018. DOI: 10.18593/r.v43iesp.17538. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/17538. Acesso em: 22 jul. 2024.