Interculturalidad crítica y educación popular em diálogo

Autores/as

  • José Wnilson Figueiredo Instituto Federal Catarinense
  • Walter Frantz Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v43i2.16105

Palabras clave:

Educación intercultural, Concepción freireana, Diversidad intercultural

Resumen

El presente artículo presenta reflexiones sobre la relevancia de la educación popular propugnada por Paulo Freire, con vistas a la abertura de sendas posibles para la instauración de la interculturalidad crítica, en el mundo de las escuelas y demás organizaciones sociales. Para eso, nos apoyamos en las categorías de la ética del reconocimiento del diálogo intercultural, presentes en las obras de ese autor, como principios basilares para la emergencia y la efectuación de procesos políticos pedagógicos. Engendrados en relaciones interhumanas, creemos ser posible, a partir de la denuncia del colonialismo y de la colonialidad del ser, de los saberes y del poder, el anuncio de una educación intercultural crítica, forjada en la igualdad asociada al respecto a las diferencias de clase, etnia, género, nacionalidad, lengua y religión existentes entre las personas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Wnilson Figueiredo, Instituto Federal Catarinense

Doutor em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI

Pós-doutorando em educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

 Professor do  curso de Licenciatura em matemática do Instituto Federal Catarinense - Campus Concórdia

Walter Frantz, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI

Doutor em Ciências Educativas pela Universidade de Münster - Alemanha.

Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Professor titular da UNIJUI: Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais e Programa de Pós-graduação em Educação nas Ciências.

Citas

ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

ANDREOLA, B. A. Do preconceito de Hegel ao diálogo das civilizações. In: Educação, cultura e resistência: uma abordagem terceiro mundista. Santa Maria: Palotti/ITEPA/EST, 2002.

BARBOSA, W. A. Cultura puri e Educação Popular em Araponga/MG: duzentos anos de solidão em defesa da vida e do meio ambiente. 2005. Tese (Doutorado em Educação)–Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.

BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petropólis: Vozes, 2000.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J. A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.

BUBER, M. Eu e Tu. São Paulo: Centauro, 2001.

BUCCI, E.; KEHL, M. R. Videologias: ensaios sobre televisão. São Paulo: Boitempo, 2004.

BRANDÃO, C. R. Identidade e etnia-construção da pessoa e resistência cultural. São Paulo: Brasiliense, 1986.

CANDAU, V. M. F. Educación Intercultural Crítica: construyendo caminos. In: WALSH, C. (Org.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir (re)existir y (re)vivir. Quito: Ediciones Abya – Yala, 2013.

CASTRO-GÓMEZ, S. Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 169-186.

CORTESÃO, L.; STOER, S. A interculturalidade e a educação escolar: dispositivos pedagógicos e a construção de ponte entre as culturas. Revista de Inovação Educacional da Universidade do Porto, Porto, v. 9, n. 1, 1996.

DUSSEL, E. 1492: o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade: Conferências de Frankfurt. Petrópolis: Vozes, 1993.

DUSSEL, E. Ética da libertação na idade da globalização e exclusão. Petrópolis: Vozes, 2012.

FANON, F. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

FREIRE, P. Cartas a Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Ed. Unesp, 2000.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia da tolerância. São Paulo: Ed. Unesp, 2004.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica. Cartografias do Desejo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.

LEVINAS, E. Totalidad e infinito. Salamanca: Sigueme, 1977.

MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí: Unijui, 1998.

MEJÍA, M. R. Educação e pedagogias críticas a partir do Sul: cartografias da educação popular. Rio de Janeiro: Novamerica, 2012.

MEMMI, A. Retrato do colonizado precedido do colonizador. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

MIGNOLO, W. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (Org.). Colonialidad del saber America Latina e Ciencias Sociales. Perspectivas Latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

MORIN, A. Pesquisa-ação integral e sistêmica: uma antropopedagogia renovada. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

MOUNIER, E. O personalismo. São Paulo: Centauro, 2004.

OLIVEIRA, L. F.; CANDAU, V. M. F. Pedagogia Decolonial e Educação antirracista no Brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v, 26, n. 1, abr. 2010.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más Allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.

ROWLAND, R. Antropologia, História e diferença. Porto: Afrontamento, 1987.

SANTOS, B. S. Descolonizar el saber, reinventar el poder. Montevideo: Ediciones Trilce, 2010.

SANTOS, B. S. O Fórum Social Mundial: Manual de Uso. Porto: Afrontamento, 2005.

SEVERINO, A. J. Humanismo, Personalismo e os desafios sociais da educação contemporânea. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 18, n. 36, p. 155-163, jan./abr. 2009. Disponível em: <http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/528/449>. Acesso em: 02 out. 2017.

STOER, S. A genética cultural da reprodução. Educação, Sociedade & Culturas, n. 26, p. 85-90, 2008.

STRECK, D. R. Encobrimentos e Emergências Pedagógicas na América Latina. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, n. 6, p. 55-66, 2005.

TORRES, A. La educación popular: trayectoria y actualidad. Bogotá: El Búho, 2007.

TORRES, N. M. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo del concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más Allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.

VYEITEZ, E. J. R. Juntos pero no revueltos: sobre diversidad cultural, democracia y derechos humanos. Madrid: Maya Ediciones, 2011.

WALLERSTEIN, I. M. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007.

WALSH, C. La Educación Intercultural em La Educación. Lima: Ministerio de Educación, 2001.

Publicado

2018-08-30

Cómo citar

FIGUEIREDO, J. W.; FRANTZ, W. Interculturalidad crítica y educación popular em diálogo. Roteiro, [S. l.], v. 43, n. 2, p. 673–706, 2018. DOI: 10.18593/r.v43i2.16105. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/16105. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos de demanda contínua