Aprendizagens e novas tecnologias

Autores

  • Pedro Demo Universidade de Brasília

Resumo

Pretendo aqui, muito preliminarmente, reunir alguns argumentos favoráveis à multiplicidade de oportunidades de aprender que o aluno pode encontrar hoje em ambientes de aprendizagem mediados por novas tecnologias. Centro-me principalmente na desconstrução de algumas resistências pedagógicas (EVANS, 2001) ainda persistentes entre nós como “transmissão de conteúdos”; agarramento a uma única teoria; fixação na aula instrucionista; extirpação/endeusamento de processos avaliativos, etc. Procuro ver, em um vasto âmbito de ofertas teóricas, componentes atualmente ressaltados na discussão tecnológica em vigor, com o objetivo de indicar oportunidades de reconstrução muito aproveitável de autores e clássicos, uma vez que aprender bem não foi algo inventado pelas novas tecnologias; sempre existiu e os grandes pedagogos tiveram consciência disso, insinuando infinitas maneiras de aprender bem (DEMO, 2008). As novas tecnologias proporcionam oportunidades ainda mais ampliadas, em meio também a enormes riscos e desacertos. O que menos interessa aqui é incidir em panaceias tecnológicas, bem a gosto do consumismo neoliberal. Interessa, porém, explorar novas oportunidades de aprendizagem, bem mais centradas na atividade dos alunos, flexíveis, motivadoras e capazes de sustentar processos de autoria e autonomia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

DEMO, P. Aprendizagens e novas tecnologias. Roteiro, [S. l.], v. 36, n. 1, p. 9–32, 2011. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/860. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos