Aprendizagens e novas tecnologias
Resumen
Pretendo aqui, muito preliminarmente, reunir alguns argumentos favoráveis à multiplicidade de oportunidades de aprender que o aluno pode encontrar hoje em ambientes de aprendizagem mediados por novas tecnologias. Centro-me principalmente na desconstrução de algumas resistências pedagógicas (EVANS, 2001) ainda persistentes entre nós como “transmissão de conteúdos”; agarramento a uma única teoria; fixação na aula instrucionista; extirpação/endeusamento de processos avaliativos, etc. Procuro ver, em um vasto âmbito de ofertas teóricas, componentes atualmente ressaltados na discussão tecnológica em vigor, com o objetivo de indicar oportunidades de reconstrução muito aproveitável de autores e clássicos, uma vez que aprender bem não foi algo inventado pelas novas tecnologias; sempre existiu e os grandes pedagogos tiveram consciência disso, insinuando infinitas maneiras de aprender bem (DEMO, 2008). As novas tecnologias proporcionam oportunidades ainda mais ampliadas, em meio também a enormes riscos e desacertos. O que menos interessa aqui é incidir em panaceias tecnológicas, bem a gosto do consumismo neoliberal. Interessa, porém, explorar novas oportunidades de aprendizagem, bem mais centradas na atividade dos alunos, flexíveis, motivadoras e capazes de sustentar processos de autoria e autonomia.
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