¿de la educación del campo al derecho al campo? Prácticas y discursos situados del portugal rural.
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v47.28222Palabras clave:
Educación del Campo, Post-colonialismo, Derecho al Campo, Prácticas Educativas, PortugalResumen
En vista de la literatura de la urbanización planetaria, e informado por la historia de la Educación del Campo en Brasil, este artículo examina el potencial de un modelo teórico de un Derecho al Campo, inspirado en la teoría del espacio-tiempo social de Henri Lefebvre. El modelo de un Derecho al Campo, en desarrollo a través de una investigación doctoral, incluye la reivindicación de espacialidades específicas del campo, así como el derecho a la deliberación política de los habitantes sobre el futuro. Constituido a finales del siglo 20 en Brasil, el movimiento de la Educación del Campo ha desafiado la Educación Rural como un programa para el gobierno de subjetividades que beneficia a los ciudadanos privilegiados, ya que asocia el aparato estatal de educación con la promoción de la desterritorialización—un término que utilizamos para abarcar el desplazamiento forzado, y también la expropiación de subjetividades, evocando a Butler. A partir de este legado, el artículo reflexiona sobre el comienzo de una etnografía de las prácticas educativas cotidianas en las zonas rurales de Portugal—donde actualmente no hay una distinción abisal en la educación formal—que articulan la idea de un Derecho al Campo. El artículo concluye sugiriendo la utilidad para la disciplina de Educación de centrarse en las posibilidades de la circulación de prácticas críticas de una racionalidad colonial, entre los espacios rurales en Portugal y Brasil.
Descargas
Citas
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
AMIGUINHO, A. A construção progressiva de um projeto de intervenção em meio rural: Escolas rurais, de obstáculos a recursos (Região Nordeste do Alentejo). Aprender, n. 28, p. 20-37, 2003.
ANDERSON, B. Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism. London: Verso, 1983.
BAROJA, J. C. La Ciudad y el Campo. Madrid: Alfaguara, 1986.
BHANDAR, B. Colonial Lives of Property: Law, Land, and Racial Regimes of Ownership. Durham, NC: Duke University Press, 2018. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822371571
BOND, P. Climate justice politics across space and scale. Human Geography, v. 3, n. 2, p. 49-62, 2010. DOI: https://doi.org/10.1177/194277861000300204
BRENNER, N.; SCHMID, C. The ‘Urban Age’ in Question. International Journal of Urban and Regional Research, v. 38, n. 3, p. 731–755, 2014. DOI: https://doi.org/10.1111/1468-2427.12115
BUTLER, J. Dispossession: The Performative in the Political, Conversations with Athena Athanasiou. Cambridge: Polity Press, 2013.
CANÁRIO, R. A escola no mundo rural: Contributos para a construção de um objeto de estudo. Educação, Sociedade & Culturas, n. 14, p. 121-139, 2000.
CANÁRIO, R. Escola Rural: Pensar o educativo, o social e o político. Aprender, n. 28, p. 96-102, 2003.
CAPUTI, J; RUSSELL, D. E. H. Femicide: Sexist Terrorism against women. In: Femicide: The Politics of Women Killing. New York: Twayne Publishers, 1992.
CARVALHO, H. M.; COSTA, F. A. Agricultura Camponesa. In: CALDART, R. S.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P.; FRIGOTTO, G. (org.). Dicionário da Educação do Campo. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 34-40.
CANDEIAS, A. Inovação, ruptura e continuidade na 1ª República: um balanço crítico sobre a educação. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, nº 18, Lisboa, Edições Colibri, 2006, p. 211-231.
CHAKRABARTY, D. Postcolonial Studies and the Challenge of Climate Change” New Literary History, v. 43, n. 1, p. 1-18, 2012. DOI: https://doi.org/10.1353/nlh.2012.0007
CUNHAL, A. A Revolução Portuguesa: o Passado e o Futuro. 7ª ed. Lisboa: Edições Avante, 1994.
FMSA- Fórum Mundial pela Soberania Alimentar. Declaração de Nyélény. Mali, 2007.
FEDERICI, S. Calibã e a Bruxa: as mulheres, o corpo e a acumulação original. Trad. Pedro Morais. Lisboa: Orfeu Negro, 2020.
FERDINAND, M. Une écologie décoloniale: Penser l'écologie depuis le monde caribéen. Paris: Éditions du Seuil, 2019. DOI: https://doi.org/10.3917/pro.375.0052
FERGUSON, J. “Decomposing Modernity: History and Hierarchy after Development”. In: Global Shadows: Africa in the Neoliberal World Order. Durham, NC: Duke University Press, 2006. p. 176-193. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822387640-008
FERNANDES, A. Prefácio. In: As 12 Conferências da Reforma Agrária: um Testemunho da Revolução de Abril. Lisboa: Associação Povo Alentejano, 2015.
FERREIRA, J. M. Portugal em Transe (1974-1985). In: Mattoso, J. (dir.), História de Portugal. Vol. 8. Lisboa: Editorial Estampa, 2001.
FRANK, A. G. “The Development of Underdevelopment”. Monthly Review, v. 18, n. 4, p. 17-31, 1966. DOI: https://doi.org/10.14452/MR-018-04-1966-08_3
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Porto: Edições Afrontamento, 2018.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Mangualde: Edições Pedago, 2012.
HESPANHA, P. “O papel dos baldios na revitalização das comunidades rurais”. In: CRAVIDÃO, F., CUNHA, L., SANTANA, P., SANTOS, N. (org.) Espaços e tempos em Geografia: homenagem a António Gama. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2017, p. 337-361. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-1343-7_18
HOLSTON, J. Insurgent Citizenship: Disjunctions of Democracy and Modernity in Brazil. Princeton, NJ: Princeton University Press, 2008. DOI: https://doi.org/10.1515/9781400832781
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A Queda do Céu: palavras de um xamã Ianomami. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2016.
LEFEBVRE, H. The Production of Space. Trad. Donald Nicholson-Smith. Oxford: Blackwell, [1974] 1991.
LEFEBVRE, H. O Direito à Cidade. Trad. Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Centauro, [1968] 2008a.
LEFEBVRE, H. A Revolução Urbana. Trad. Sérgio Martins. Belo Horizonte: UFMG, [1970] 2008b.
LORENZONI, C.; SEIBERT, I. G.; COLLET, Z. “Movimento de Mulheres Camponesas: veredas e muitas histórias”. In: MEZADRI, A. M.; CIMA, J. I. TABORDA, N. W.; GASPARETO, S. A. K.; COLLET, Z. (org.) Feminismo Camponês Popular: reflexões a partir de experiências do Movimento de Mulheres Camponesas. São Paulo: Outras Expressões, 2020. p.13-31.
GIBSON-GRAHAM, J. K. A Postcapitalist Politics. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 2006.
MALM, A. Fossil capital: The rise of steam power and the roots of global warming. Verso Books, 2016.
MAM - Ministério da Agricultura e do Mar. Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020. Lisboa: 2014.
MARQUES, L. Capitalismo e colapso ambiental. Campinas: Editora Unicamp, 2018. DOI: https://doi.org/10.7476/9788526815032
MITCHELL, T. 2002. Rule of Experts: Egypt, Techno-Politics, Modernity. Berkeley, CA: University of California Press, 2002. DOI: https://doi.org/10.1525/9780520928251
MOLINA, M. C.; MONTENEGRO, J. L. A.; OLIVEIRA, L. L. N. A. Das desigualdades aos direitos: a exigência de políticas afirmativas para a promoção da equidade educacional no campo. Brasília: Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, 2009.
MUNARIM, A. “Educação do Campo: desafios teóricos e práticos”. In: MUNARIM, A.; BELTRAME, S.; CONDE, S. F.; PEIXER, Z. (org.), Educação do Campo: Reflexões e Perspectivas. Florianópolis: Insular, 2011. p. 9-18.
NIXON, R. Environmentalism and Postcolonialism. In: LOOMBA, A., et al. (eds.), Postcolonial Studies and Beyond. Durham, NC: Duke University Press, 2005. p. 233-251. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv1134gnk.14
PLOEG, J. D. Dez qualidades da agricultura familiar. Revista Agriculturas: experiências em agroecologia. Cadernos de Debate, n.1, fev, 2014. p. 7-14.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 64, de 7 de agosto de 2018. Consagra o estatuto da agricultura familiar. Presidência do Conselho de Ministros. Diário da República n.º 151/2018, Série I de 2018-08-07, p. 3946 – 3949. Lisboa, 2018. Disponível em: https://data.dre.pt/eli/dec-lei/64/2018/08/07/p/dre/pt/html.
RAMOS, R. A Segunda Fundação (1890-1926). In: MATTOSO, J. (dir.), História de Portugal. Vol. 6. Lisboa: Editorial Estampa, 2001.
RAWORTH, K. Doughnut Economics: seven ways to think like a 21st-century economist. London: Random House. Cornerstone Digital, 2017.
SAITO, K. Karl Marx’s Ecosocialism: Capitalism, Nature, and the Unfinished Critique of Political Economy. New York: Monthly Review Press, 2017. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctt1gk099m
SANTOS, B. S; MENESES, M. P.; NUNES, J. A. Introdução: para ampliar o cânone da ciência: a diversidade epistemológica do mundo. In: SANTOS, B. S. (org.), Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Porto: Afrontamento, 2004. p.19-101.
SANTOS, F. R.; SILVA, M. C. Educação Rural em Portugal como Objeto de Estudo: Possibilidades de Especificações Conceituais (1990-2018). Revista História da Educação, v.23, e87553, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2236-3459/87553. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-3459/87553
SARMENTO, M. J.; OLIVEIRA, J. M. A Escola é o melhor do povo: Relatório de revisão institucional do projecto das escolas rurais. Porto: Profedições, 2005.
SCOTT, J. Seeing Like a State: How Certain Schemes to Improve the Human Condition Have Failed. New Haven, CT: Yale University Press, 1998.
SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Educação do Campo: marcos normativos. Brasília: SECADI, 2012.
SHIVA, V. Monoculturas das mentes: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaya, 2002.
SHIVA, V. A Violência da Revolução Verde: Agricultura, Ecologia e Política do Terceiro Mundo. Trad. Luis Humberto Teixeira. Sintra: Edições Mahatma, 2015.
STANEK, L. Henri Lefebvre on Space: Architecture, Urban Research, and the Production of Theory. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 2011. DOI: https://doi.org/10.5749/minnesota/9780816666164.001.0001
STÉDILE, J. P.; CARVALHO, H. M. Soberania Alimentar. In: CALDART, R. S.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P.; FRIGOTTO, G. (org.), Dicionário da Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 714-723.
WILLIAMS, R. O campo e a cidade: na história e na literatura. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
![](https://periodicos.unoesc.edu.br/public/journals/14/submission_28222_33568_coverImage_pt_BR.jpg)
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Emiliana, Tiago Castela
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derechos de Autor
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la Revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Licencia Creative Commons – Atribución – 4.0 Internacional.