Epistemologias negras y educación: relacione étnico - raciales en la educación del pedagogo
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v46i.26314Palabras clave:
Epistemología negra, Educación inicial y continua, Pedagogía, Relaciones étnico-racialesResumen
El artículo tiene como objetivo analizar el campo de la formación en Pedagogía, a partir del reconocimiento de la importancia de la Educación para las Relaciones Étnico-Raciales como elemento estructurante en la construcción de una educación antirracista. Desde un punto de vista metodológico, es un enfoque cualitativo de carácter bibliográfico. Inicialmente, se refleja en la formación del pedagogo, a partir de las determinaciones legales que deben sustentar la implementación de la enseñanza de la historia y cultura africana y afrobrasileña en el currículo escolar - LDB 9.394 / 96, modificada por las Leyes 10,639/03 y 11.645 / 08, Resolución CNE / CP 01/2004, Dictamen CNE / CP 03/2004 por el que se establece los Lineamientos Curriculares Nacionales para la Educación en Relaciones Étnico-Raciales y para la Enseñanza de la Historia y Cultura Afrobrasileña y Africana y el Plan Nacional para la implementación de estos Lineamientos (2009). Se aborda la importancia de construir espacios de producción de conocimiento que cuestionen las bases del pensamiento racista en Brasil desde la perspectiva discutida por Gomes (2012), partiendo de la construcción de propuestas comprometidas con la superación del racismo y apuntando a un nuevo paradigma de educación. Las reflexiones propuestas por Carneiro (2005), Rodrigues, Cardoso e Silva (2019), Petit (2015, 2016), Gonçalves y Silva (2007), cuestionan el epistemicidio y colaboran para repensar la formación en pedagogía como un importante espacio de construcción de referencias teórico-metodológico y reconocimiento de las epistemologías negras, señalando posibilidades de resignificaciones curriculares y pedagógicas. Así, se reconoce que un cambio epistemológico y la descolonización de los planes de estudio son parte de los cambios necesarios en el campo de la formación para los profesionales de la educación, y en particular para los pedagogos.
Descargas
Citas
BÂ, H. A. A tradição viva. Metodologia e pré-história da África. Edição: Joseph Ki-Zerbo. 2. ed. rev. Brasília, DF: UNESCO, 2010.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 15 jul. 2020.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil _03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 17 out. 2020.
BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 mar. 2008. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 18 nov. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 3, de 10 de março de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 mar. 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº. 01, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura. Brasília, DF: MEC, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº. 01, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF: MEC, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Plano Nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF: MEC, 2009.
CARNEIRO, A. S. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. 339 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
COELHO, W. de N. B.; COELHO, M. C. Os conteúdos étnico-raciais na educação brasileira: práticas em curso. Educar em Revista, n. 47, p. 67-84, jan./mar. 2013.
COELHO, W. de N. B. Formação de professores e relações étnico-raciais (2003-2014): produção em teses, dissertações e artigos. Educ. rev., v. 34, n. 69, p. 97-122, jun. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext& pid=S0104-40602018000300097&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 30 ago. 2020.
CORENZA, J. de A. Formação inicial de professores: conversas sobre relações raciais e educação. Curitiba: Appris, 2018.
DAMIÃO, F. de J.; ARAÚJO, R. C. Culturas e infâncias negras pequenas: uma pauta das intelectuais negras na academia. In: CONGRESSO BAIANO DE PESQUISADORES(AS) NEGROS(AS), 9., 2019, Salvador. Anais [...] Salvador, 2019.
DIAS, L. R. Formação de professores, educação infantil e diversidade étnico-racial: saberes e fazeres nesse processo. Revista Brasileira de Educação, v. 17, n. 51, set./dez. 2012.
GOMES, N. L. Limites e Possibilidades da implementação da Lei 10.639/03 no contexto das políticas públicas em educação. In: PAULA, M. de; HERINGER, R. (org.). Caminhos Convergentes: estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll Actioonaid, 2009.
GOMES, N. L. O Movimento Negro Educador. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
GOMES, N. L. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem fronteiras, v. 12, n. 1, p. 98-109, jan./abr. 2012.
GONÇALVES E SILVA, P. Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Educação, ano 30, n. 3 (63), p. 489-506, set./dez. 2007.
GONÇALVES, L. R. D. Políticas curriculares e descolonização dos currículos: a lei 10.639/03 e os desafios para a formação de professores. Revista Educação e Políticas em Debate, v. 2, n. 1, jan./jul. 2013
LUZ, I. M. No interior da memória: caminhos, símbolos e fontes de um passado afro-brasileiro. In: NUNES, C.; REIS, M. da C. Dossiê Abordagens pedagógicas interdisciplinares para a educação das relações étnico-raciais. Revista Debates em Educação, v. 11, n. 23, jan./abr. 2019.
MACEDO, M. de L. Tradição oral afro-brasileira e escola: um diálogo possível? In: OLIVEIRA, I. de; SILVA, P. B. G.; PINTO, R. P. (org.). Negro e educação: escola, identidades, cultura e políticas públicas. São Paulo: Ação educativa/ANPED, 2005.
PASSOS, J. C. dos. As relações étnico-raciais nas licenciaturas: o que dizem os currículos anunciados. Poiésis, v. 8, n. 13, p. 172-188, jan./jun. 2014.
PETIT, S. H. Práticas pedagógicas para a Lei nº. 10.639/03: a criação de nova abordagem de formação na perspectiva das africanidades. Educ. Foco, v. 21, n. 3, p. 657-684, set./dez. 2016.
PETIT, S. H. Pretagogia: pertencimento, corpo-dança afroancestral e tradição oral Africana na formação de professoras e professores. 1. ed. Fortaleza: EDUECE, 2015.
RODRIGUES, T. C.; CARDOSO, I. A.; SILVA, A. R. Ações afirmativas e formação de professores: diálogos e perspectivas a partir do NEAB/UFSCar. Roteiro, v. 44, n. 2, p. 1-24, maio/ago. 2019.
SANTOS, M. A. dos. A primeira Infância Negra e a Gestão das Instituições de Educação Infantil. Pontos de Interrogação - Revista de Crítica Cultural, v. 5, n. 2, jul./dez. 2015.
VIDEIRA, P. L. Marabaixo, dança afrodescendente: ressignificando a identidade étnica do negro amapaense. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Cicera Nunes, Jusciney Carvalho Santana, Nanci Helena Rebouças Franco
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derechos de Autor
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la Revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Licencia Creative Commons – Atribución – 4.0 Internacional.