Literacidad academica de estudiantes extranjeros: múltiples desafíos, múltiples estratégias
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v46i.24410Palabras clave:
Literacidad académica, Estudiantes extranjeros, Enseñanza superior, Escritura universitaria, EstrategiasResumen
En este artículo analizamos las estrategias desarrolladas por los estudiantes extranjeros para hacer frente a las demandas del contexto académico en una universidad pública brasileña. Los datos analizados se derivan del trabajo de la Disertación de Santos (2019) y se recogieron en el segundo semestre de 2017 en la Universidad Federal de São João del Rei. La base teórico-metodológica se basa en los Nuevos Estudios de la Literacidad y en las aportaciones de la sociología de Pierre Bourdieu. Se realizaron 14 entrevistas semiestructuradas con estudiantes de nueve países diferentes, matriculados en cursos en todas las áreas excepto las humanidades. Se preguntó a los estudiantes sobre su llegada al Brasil, las actividades desarrolladas en la universidad y sus dificultades en las materias de los cursos a los que estaban inscritos. Las entrevistas fueron grabadas y transcritas para comprender los recursos movilizados por los estudiantes para sortear estas posibles dificultades. Los resultados muestran la gran variedad de estrategias de estudio, entre ellas la solicitud de ayuda de los colegas brasileños para satisfacer las exigencias de los cursos, la preferencia por el soporte impreso en la lectura de textos académicos, el uso de la investigación en Internet para ampliar el vocabulario, la solicitud de ayuda de los profesores y el uso de la vigilancia, ofrecida por la universidad. En el estudio se llega a la conclusión de que algunas dificultades no sólo están relacionadas con la cuestión del dominio del idioma portugués que se habla en el Brasil, sino también con el desconocimiento de las prácticas de lectura y escritura en el ámbito académico. También indicamos la asimetría entre los países del norte en relación con el Brasil, en lo que se refiere a la internacionalización de la universidad.
Descargas
Citas
AZEVEDO, M.; SILVA-JÚNIOR, J. dos R.; CARANI, A. M. A internacionalização da educação superior em diálogos: circulação de ideias, bem público e imperialismo cultural. In: SILVA-JUNIOR, J. dos R. et al. (org.). Educação superior: internacionalização, mercantilização e repercussões em um campo de disputas. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015. v. 1, p. 49-67.
BAGNO, M. Preconceito Linguístico o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 1929/1995.
BARTON, D.; HAMILTON, M.; IVANIC, R. (org.). Situated literacies: reading and writing in context. London: Routledge, 2000.
BOURDIEU, P. Compreender. In: BOURDIEU, P. (org.). A miséria do mundo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. p. 693-732.
BOURDIEU, P. Da regra às estratégias. In: BOURDIEU, P. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BOURDIEU, P. Escritos de Educação. Organizado por M. A. Nogueira e A. Catani. Petrópolis: Vozes, 2008. (Ciências Sociais da Educação).
BOURDIEU, P. O Campo Científico. In: ORTIZ, R. (org.). Pierre Bourdieu: sociologia. São Paulo: Ática, 1983. (Grandes Cientistas Sociais, n. 39).
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus, 1996.
BRASIL. Decreto n. 7.948, de 12 de mar. de 2013. Dispõe sobre o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação - PEC-G. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2013a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/decreto/d7948.htm. Acesso em: 13 jun. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Manual do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação PEC-G. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 mar. 2013b. Disponível em: http://www.dce.mre.gov.br/PEC/G/docs/Manual_do_Estudante-Convenio_PT.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
DIAS, F. C. Mineiridade: construção e significado atual. Ciência & Trópico, v. 13, n. 1, 2011. Disponível em: https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/375. Acesso em: 14 dez. 2020.
FARACO, C. A. Norma culta brasileira: construção e ensino. In: ZILLES, A. M. S.; FARACO, C. A. (org.). Pedagogia da Variação Linguística língua, diversidade e ensino. São Paulo: Parábola Editoria, 2015.
FIAD, R. S. A escrita na universidade. Revista da ABRALIN, v. 10, n. 4, p. 357-369, 2011. Disponível em: http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/5688. Acesso em: 13 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.5380/rabl.v10i4.32436
FIAD, R. S. Algumas considerações sobre os letramentos acadêmicos no Brasil. Pensares em Revista, n. 6, p. 23-34, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/pensaresemrevista/article/view/18424. Acesso em: 13 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.12957/pr.2015.18424
FISCHER, A. Práticas de Letramento acadêmico em um curso de Engenharia Têxtil: o caso dos relatórios e suas dimensões escondidas. SCRIPTA, v. 15, n. 28, p. 37-58, 2011. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/4298. Acesso em: 2 dez. 2017.
GONÇALVES, S. Internacionalização em casa: a experiência da ESEC. Exedra, v. 1, 2009. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/3398339.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
LEA, M. R.; STREET, B. V. Student writing in higher education: an academic literacies approach. Studies in Higher Education, v. 23, n. 2, p. 157-16, 1998. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/03075079812331380364. Acesso em: 13 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.1080/03075079812331380364
LILLIS, T. Whose common sense? Essayist literacy and the institutional practice of mystery. In: JONES, C; TURNER, J.; STREET, B. (org.). Student writing in university: cultural and epistemological issues. Amsterdam: John Benjamins, 1999. p. 127-147. DOI: https://doi.org/10.1075/swll.8.13lil
LILLIS, T.; SCOTT, M. Defining academic literacies research: issues of epistemology, ideology and strategy. Journal of Applied Linguistics, v. 4, n. 1, p. 5-32, 2007. DOI: https://doi.org/10.1558/japl.v4i1.5
LILLIS, T. Student writing: access, regulation, desire. London: Routledge, 2001. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203186268
MACEDO, M. do S. A. N.; BARROSO, N. P. Práticas de letramento acadêmico de estudantes-convênio de graduação: uma análise das relações entre língua e identidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 91. n. 229, p. 604-621, 2010. Disponível em: http://rbepold.inep.gov.br/index.php/rbep/artiqcle/view/632/612. Acesso em: 13 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.91i229.632
MACEDO, M. do S. A. N.; NEVES-JÚNIOR, B. Práticas de letramento acadêmico em um curso de Geografia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 97, n. 245, p. 68-81, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2176-66812016000100068&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 13 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S2176-6681/363013998
MACEDO, M. do S. A. N. Letramento acadêmico como uma prática dialógica: contribuições de Bakhtin. In: FREITAS, M. T. de A.; RAMOS, B. S. da S. (org.). Bakhtin Partilhado. 1. ed. Curitiba: CRV, 2017. p. 47-56.
MARINHO, M. A escrita nas práticas de letramento acadêmico. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 10, n. 2, 2010, p. 363-386. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-63982010000200005. Acesso em: 13 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S1984-63982010000200005
MIGNOLO, W.; CARBALLO, F. Una concepción descolonial del mundo: conversaciones entre Francisco Carballo y Walter Mignolo. Buenos Aires: Educaciones del Signo, 2014. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/cardi/article/view/17504. Acesso em: 13 jun. 2020.
MIRANDA, J. A. A. de; STALLIVIERI, L. Para uma Política de internacionalização para o ensino superior no Brasil. Avaliação, v. 22, n. 3, p. 589-613, nov. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-40772017000300589&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 maio 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/s1414-40772017000300002
MOROSINI, M. C.; NASCIMENTO, L. M. de. Internacionalização da Educação Superior no Brasil: a produção recente em teses e dissertações. Educação em Revista, n. 33, p. 1-27, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-46982017000100109&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 maio 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698155071
NOGUEIRA, M. A.; NOGUEIRA, C. M. M. Bourdieu e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. v. 4.
PERES, E. P. O uso de você, ocê e cê em belo horizonte: um estudo em tempo aparente e em tempo real. 2006. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
PRENSKY, M. Nativos digitais, imigrantes digitais. De On the Horizon, v. 9, n. 5, out. 2001. Disponível em: http://www.colegiongeracao.com.br/novageracao/2_intencoes/nativos.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
RIBEIRO, P. R. O.; SOARES, M. S.; LACERDA, P. F. A. da C. A realização da noção de existência no “mineirês”: um estudo da variação dos verbos ter, haver e existir. Signótica, v. 25, n. 2, p. 535-561, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.5216/sig.v25i2.19192
SANTOS, P. A. D. G. C. Letramento acadêmico e estratégias de estudantes estrangeiros da UFSJ. 2019. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São João del Rei, São João del Rei, 2019.
STREET, B. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaración de Derechos de Autor
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la Revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Licencia Creative Commons – Atribución – 4.0 Internacional.