Currículo: lecciones del pasado en tiempos de BNCC

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v46i.24187

Palabras clave:

Currículum prescrito, Currículum en acción, Enfoque del ciclo de políticas, Implementación curricular

Resumen

Este artículo presenta y discute una investigación realizada en 2012 sobre la implementación de una propuesta curricular, llamada Propuestas Curriculares, en la red municipal de Belo Horizonte y tiene un doble objetivo. El primero es comprender los factores que llevaron a la propuesta de un nuevo plan de estudios, así como su proceso de elaboración y su implementación en las escuelas. El otro objetivo es permitir una reflexión sobre la Base Curricular Común Nacional (BNCC), basada en esta experiencia pasada. La investigación consistió en un estudio de caso etnográfico, en el que se utilizó la observación participante, así como análisis de documentos y entrevistas semiestructuradas como instrumentos de recopilación de datos, que se analizaron con recursos de análisis de contenido. La investigación se llevó a cabo en una escuela donde se observaron las prácticas de los maestros, el grupo de gestión y se entrevistó a los maestros del ciclo de alfabetización. Basado en el ciclo de políticas de Ball y sus colaboradores, el trabajo muestra los contextos en los que surgió y se desarrolló esta política curricular, con énfasis en la realización práctica del plan de estudios. También analiza las tensiones y las formas de control en el proceso de recontextualización del currículo escrito en la vida escolar cotidiana. Finalmente, señala las lecciones que se pueden extraer de esta experiencia para pensar sobre BNCC, indicando los problemas que un curriculum nacional y sus conceptos subyacentes pueden aportar a la práctica docente y a la capacitación de los estudiantes.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luciola Licinio Santos, UFMG

Sou graduada Comunicação Social, pela UFMG, em Pedagogia pelo IEMG, hoje, UEMG; fiz mestrado em Pesquisa Educacional na UFSCar e doutorado e pós-doutorado no Departamento de Sociologia do Instituto de Educação da Universidade de Londres e estágio sênior no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Fui coordenadora do GT de Didática da ANPEd, onde também participei da Comissão Científica Nacional. Fui representante da área de educação na Câmara de Ciências Humanas da FAPEMIG e membro da Comissão da CAPES de Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação em Educação. Nessa agência, participei também de várias outras comissões. Desde 1991, sou bolsista do CNPq, tendo me aposentado como pesquisadora 1 A. Já prestei assessoria à Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte e fui assessora junto à SEB/MEC, do Programa Currículo em Movimento. Pertenço à Comissão Editorial de vários periódicos, como da Revista Educação e Sociedade, Cadernos de Pesquisa e Educação em Revista, dentre outros. Fui ainda diretora da ANPAE, seção Minas Gerais. Representei a Linha Educação Escolar: instituições, sujeitos e currículos, durante alguns anos no colegiado do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG., Tenho pesquisado, publicado e orientado teses e dissertações no campo do currículo, formação e trabalho docente, bem como das políticas públicas implementadas nesses campos. Sou professora titular aposentada da FAE/UFMG e, atualmente, professora permanente do Programa de Pós-Graduação da mesma instituição. 

Leandra de Oliveira, ESCOLA DO LEGISLATIVO DE MINAS GERAIS

Doutora em Educação pela UFMG. Mestre e Especialista em Educação Tecnológica pelo CEFET-MG. Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Possui experiência como professora e coordenadora pedagógica nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos. Atualmente, desempenha a função de Analista de Projetos Educacionais na Escola do Legislativo - Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

Citas

ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de caso em Pesquisa e Avaliação Educacional. Brasília, DF: Líber Livro Editora, 2005. 70 p. (Série Pesquisa, v. 13).

APPLE, M. A política do conhecimento oficial: faz sentido a ideia de um currículo nacional? In: MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. da (org.). Currículo, Cultura e Sociedade. 9. ed. Tradução: Maria Aparecida Baptista. São Paulo: Cortez, 2005. p. 59-91.

BALL, S. J.; MAGUIRE, M.; BRAUN, A. How schools do policy: policy enactments in secondary schools. London: Routledge; Taylor and Francis Group, 2012. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203153185

BALL, S. J. Educational reform: a critical and post-structural approach. Buckingham: Open University Press, 1994. 164 p.

BALL, S. J. Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, v. 15, n. 2, p. 3-23, 2002.

BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Educação. Avalia BH: Rede Municipal de Educação. Belo Horizonte: [s. n.], 2012. 136 p.

BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Educação. Desafios da formação: proposições curriculares para o Ensino Fundamental. Textos introdutórios. Belo Horizonte: [s. n.], 2009. 53 p.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em Educação: uma Introdução à teoria e aos métodos. Tradução: Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Batista. Porto: Porto Editora, 1994. 336 p.

BOWE, R.; BALL, S.; GOLD, A. Reforming education & changing schools: case studies in policy sociology. London: Routledge, 1992. 192 p.

COELHO, M. I. M. Vinte anos de avaliação da educação Básica no Brasil: aprendizagens e desafios. Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 16, n. 59, abr./jun. 2008. p. 229-258. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40362008000200005

CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

DALBEN, A. I. L. de F.; BATISTA, J. R. Avaliação da implementação do projeto político-pedagógico Escola Plural. Belo Horizonte: UFMG/FAE/GAME, 2000. 141 p.

FELDFEBER, M. La regulación de la formación y el trabajo docente: un análisis critico de la “agenda educative” en América Latina. Educação & Sociedade, v. 28, n. 99, p. 444-465, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000200008

GOODSON, I. Currículo: teoria e história. Tradução: Attílio Brunetta. 11 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

HYPÓLITO, A. M.; VIEIRA; J. S.; PIZZI, L. C. V. Reestruturação Curricular e auto-intensificação do trabalho docente. Currículo sem Fronteiras, v. 9, n. 2, p. 100-112, jul./dez. 2009. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss2articles/hypolito-vieira-pizzi.pdf. Acesso em: 15 abr. 2020.

LOPES, A. C. Relações macro-micro na pesquisa em currículo. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 129, p. 619-635, set./dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n129/a0636129.pdf. Acesso em: 15 mar. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742006000300006

MACEDO, E. Currículo: política, cultura e poder. Currículo sem Fronteiras, v. 6, n. 2, p. 98-113, jul./dez. 2006. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss2articles/macedo.pdf. Acesso em: 10 mar. 2020.

MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade, v. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf. Acesso em: 20 fev. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302006000100003

OLIVEIRA, D. A. As reformas educacionais e suas repercussões sobre o trabalho docente. In: OLIVEIRA, D. A. (org.) Reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 13-35.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Tradução: Ernani F. da R. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000. 352 p.

SANTOS, L. L. A avaliação em debate. In: BAUER, A.; GATTI, B. A. (org.). Vinte e cinco anos de avaliação de sistemas educacionais no Brasil: implicações nas redes de ensino, no currículo e na formação de professores. 1. ed. Florianópolis: Fundação Carlos Chagas/Ed. Insular, 2013. v. 2, p. 229-245.

SILVA, T. T. Currículo e Identidade social: territórios contestados. In: SILVA, T. T. (org.). Alienígenas na sala de aula. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 190-207. (Coleção Estudos Culturais em Educação).

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 154 p.

Publicado

2020-09-28

Cómo citar

SANTOS, L. L.; OLIVEIRA, L. de. Currículo: lecciones del pasado en tiempos de BNCC. Roteiro, [S. l.], v. 46, p. e24187, 2020. DOI: 10.18593/r.v46i.24187. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/24187. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Seção temática: Uma alternativa às políticas curriculares centralizadas