La enseñanza de la lengua portuguesa en Brasil: de las propuestas y los parámetros curriculares a la Base Curricular Común Nacional
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v46i.23935Palabras clave:
Base Curricular Nacional Común, Neoliberalismo, Análisis del discursoResumen
El objetivo de este trabajo es caracterizar las condiciones político-ideológicas en las que se basan las propuestas curriculares oficiales para la enseñanza del portugués en la educación básica. El análisis, basado en la perspectiva discursiva francesa, muestra la ruptura histórica establecida en ese momento, en relación a las políticas curriculares propuestas en el país en períodos anteriores. En las condiciones de producción que entonces se configuraron, y cómo se configuraron, en la Base Curricular Nacional Común, el proceso de aprendizaje se sometió a principios de reconocimiento de valores y control de comportamientos, en oposición a la concepción de sujetos activos y / o cooperativos que caracteriza Los proyectos formativos en las propuestas curriculares para la enseñanza del idioma portugués producidos en las últimas décadas del siglo XX en Brasil.
Descargas
Citas
ANTUNES, R.; POCHMANN, M. A desconstrução do trabalho e a explosão do desemprego estrutural e da pobreza no Brasil. In: CIMADAMORE, A. D.; CATTANI, A. D. (org.). Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Porto Alegre: Tomo Editorial; Buenos Aires: CLACSO, 2007. p. 195-209.
APARÍCIO, A. S. M. As propostas de inovação do ensino de gramática em textos oficiais. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABRALIN, 6., 2009, João Pessoa. Anais [...] João Pessoa, 2009. p. 331-339.
BASTOS, P. P. Z. A economia política do novo-desenvolvimentismo e do social desenvolvimentismo. Economia e sociedade, v. 21, p. 779-810, dez. 2012. Edição Especial. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182012000400004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 8 fev. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-06182012000400004
BENTES, I. Redes colaborativas e precariado produtivo. Periferia, v. 1, n. 1, p. 53-61, jan./jun. 2012. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/view/3418/2344. Acesso em: 8 fev. 2019. DOI: https://doi.org/10.12957/periferia.2009.3418
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Brasília, DF: MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 23 set. 2019.
BRASIL. Constituição. República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 5 out. 1988.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília, DF: MEC, 1998.
BUNZEN, C. A fabricação da disciplina escolar Português. Revista Diálogo Educacional, v. 11, n. 34, p. 885-911, jul. 2011. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/4513. Acesso em: 23 fev. 2018. DOI: https://doi.org/10.7213/rde.v11i34.4513
CARDOSO JÚNIOR, J. C. Crise e desregulação do trabalho no Brasil. Tempo Social, v. 13, n. 2, p. 31-59, nov. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702001000200003&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 8 fev. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-20702001000200003
CARVALHO, A. M. P. A precarização estrutural do trabalho na civilização do capital em crise: o precariado como enigma contemporâneo. Revista Políticas Públicas, v. 18, p. 225-239, jul. 2014. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/2713/3914. Acesso em: 8 fev. 2019. DOI: https://doi.org/10.18764/2178-2865.v18nEp225-239
CHARTIER, R. Os desafios da escrita. Tradução: Fulvia M. L. Moretto. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
FERRETI, C. J.; SILVA, M. R. Reforma do Ensino Médio no contexto da medida provisória n.o 746/2016: estado, currículo e disputas por hegemonia. Educação e Sociedade, v. 38, n. 139, p. 385-404, jun. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302017000200385&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 12 nov. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/es0101-73302017176607
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FREGONEZI, D. E. Aconteceu a virada no ensino de língua portuguesa? Revista do GELNE, v. 1, n. 2, p. 82-85, 1999. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9266/6620. Acesso em: 16 nov. 2018.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23. ed. São Paulo: Autores Associados; Cortez, 1989. (Coleção polêmicas do nosso tempo; 4).
GERALDI, J. W.; SILVA, L. L. M.; FIAD, R. S. Linguística, ensino de língua materna e formação de professores. D.E.L.T.A., v. 12, n. 2, p. 307-326, 1996. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/44033/29217. Acesso em: 5 jul. 2018.
GÓMEZ VILLAR, A. El trabajador precario y la construcción del precariado como sujeto del cambio. Astrolábio. Revista internacional de filosofia, n. 11, p. 209-217, 2010. Disponível em: https://www.raco.cat/index.php/Astrolabio/article/view/239024/321285. Acesso em: 10 ago. 2018.
HOUAISS, A. Grande dicionário Houaiss. Disponível em: https://houaiss.uol.com.br/. Acesso em: 1 mar. 2019.
LEMOS, G. A. R.; MACEDO, E. A incalibrável competência socioemocional. Linhas Críticas, v. 25, p. 57-73, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/24582/22265. Acesso em 31 mar. 2020. DOI: https://doi.org/10.26512/lc.v25i0.24582
LINHARES, M. I. S. B. Os favoritos precários. In: BRANDÃO, I. R.; ARAÚJO, J. E. C. (org.). Educação contextualizada. Fortaleza: Editora Caminhar, 2015.
MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise do discurso. Tradução: Freda Indursky. Campinas, SP: Editora Pontes, 1997.
MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. Tradução: Sírio Possenti. Curitiba: Criar, 2005.
MANFRÉ, A. H. Escola, currículo e competências socioemocionais: uma nova governamentalidade? Pensar Acadêmico, v. 18, n. 2, p. 211-230, maio/ago. 2020. Disponível em: http://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/1886/1471. Acesso em: 31 mar. 2020. DOI: https://doi.org/10.21576/pa.2020v18i2.1886
NOGUEIRA, R. H. Desindustrialização abismo abaixo: dependência cambial e abandono das políticas de competitividade no Brasil. In: LACERDA, A. C. (org.). Desenvolvimento brasileiro em debate. São Paulo: Blucher, 2017.
NOVELLI, J. M. N. A questão da continuidade da política macroeconômica entre o governo Cardoso e Lula (1995-2006). Revista de Sociologia e Política, v. 18, n. 36, p. 227-240, jun. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782010000200014&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 25 fev. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-44782010000200014
OMETTO, A. M. H.; FURTUOSO, M. C. O.; SILVA, M. V. Economia brasileira na década de 80 e seus reflexos nas condições de vida da população. Revista de Saúde Pública, v. 29, n. 5, p. 403-414, out. 1995. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101995000500011&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 16 nov. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89101995000500011
PAULANI, L. M. A crise do regime de acumulação com dominância da valorização financeira e a situação do Brasil. Estudos Avançados, v. 23, p. 25-39, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142009000200003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 22 jul. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142009000200003
PAULANI, L. M. A inserção da economia brasileira no cenário mundial: uma reflexão sobre a situação atual à luz da história. Boletim de Economia e Política Internacional (IPEA), v. 3, n. 10, abr. 2012. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/4554/1/BEPI_n10_insercao.pdf. Acesso em: 09 fev. 2019.
PIETRI, E. A constituição dos discursos sobre ensino de língua portuguesa nas décadas de 1980 e 1990. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 57, n. 1, p. 523-550, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tla/v57n1/0103-1813-tla-57-01-0523.pdf. Acesso em: 1 fev. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/010318138650154303721
PIETRI, E. Circulação de saberes e mediação institucional em documentos oficiais: análise de uma proposta curricular para o ensino de língua portuguesa. Currículo sem Fronteiras, v. 7, p. 263-283, 2007.
PINHEIRO, A.; GIAMBIAGI, F.; MOREIRA, M. M. O Brasil na década de 90: uma transição bem-sucedida? Rio de Janeiro: BNDES, 2001. (Textos para discussão, n. 91). Disponível em: https://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/td/td-91.pdf. Acesso em: 12 fev. 2019.
POCHMANN, M. Proteção social na periferia do capitalismo: considerações sobre o Brasil. São Paulo em Perspectiva, v. 18, n. 2, p. 3-16, jun. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392004000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 31 jul. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-88392004000200002
PORTO, L. V. A terceirização na reforma trabalhista e a violação às normas internacionais de proteção ao trabalho. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, v. 63, n. 96, p. 149-182, jul./dez. 2017. Disponível em: http://as1.trt3.jus.br/bd-trt3/bitstream/handle/11103/39025/Revista-96-149-182.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 14 abr. 2019.
VIEIRA, J. S.; FEIJÓ, J. R. O. A Base Nacional Comum Curricular e o conhecimento como commodity. Educação Unisinos, v. 22, n. 1, p. 35-43, jan./mar. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302017000200385&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 12 nov. 2020. DOI: https://doi.org/10.4013/edu.2018.221.04
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaración de Derechos de Autor
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la Revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Licencia Creative Commons – Atribución – 4.0 Internacional.