Una red pasa por el currículo: difracción y modos de existencia en la política curricular
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v46i0.23821Palabras clave:
Política Curricular, Difracción, Relacionalidad Ontológica, Red, Espacio-tiempoResumen
El artículo emerge de las intenciones más generales de un proyecto de intervención-investigación en asociación con la red pública municipal de Niterói al mismo tiempo que la ciudad responde a las demandas legales de la BNCC. Desde rondas de conversaciones con los maestros de un curso de extensión con la finalidad de hacer contribuciones a la construcción del marco curricular de la municipalidad, intentamos dibujar una reflexión teórica sobre la política curricular, los modos de existencia y la difracción. Ubicados como herederos de la tradición que criticaba la diferencia entre implementación y formulación, desarrollamos el argumento de que, en lugar de un currículo pasar por una red, una red pasa invariablemente por el currículo. Es decir, una dinámica topológica continua gana vida, implicando la variación espacio-temporal. Haciendo uso de estudios feministas y queers, de la ciencia y la tecnología y de intersecciones de la filosofía de Gilles Deleuze, señalamos que un aplazamiento constitutivo de la política exhibe una difracción de tiempo y espacio y, al mismo paso, constituye enredos ontológicos tornando modos de existencia posibles, involucrando, por supuesto, subjetivad y alteridad. Defendemos, así, la urgencia de cuestionar la teleología del discurso educativo que, al planificar el espacio y cuantificar el tiempo, convierte esta difracción inalienable de la política en exclusión de la diferencia. Lejos de la redención, tratamos de reactivar la importancia vital de la política curricular como participante activo en el futuro del mundo sin el cual no habrá democracia posible.
Descargas
Citas
ALAIMO, S. Feminismos transcorpóreos e o espaço ético da natureza. Estudos Feministas, v. 25, n. 2, p. 909-934, maio/ago. 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n2p909
BALL, S. Educação Global S. A. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2014.
BALL, S. Educational reform: a critical and post-structural approach. Buckingham: Open University Press, 1994.
BALL, S.; MAGUIRE, M.; BRAUN, A. Como as escolas fazem as políticas: atuação em escolas secundárias. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016.
BARAD, K. Nature’s queer performativity. Women, Gender & Research, v. 1, n. 2, p. 25-53, 2012. DOI: https://doi.org/10.7146/kkf.v0i1-2.28067
BARAD, K. Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à matéria. Vazantes, v. 1, n. 1, p. 7-34, 2017.
BARAD, K. Quantum entanglements and hauntological relations of inheritance: dis/continuities, spacetime enfoldings, and justice-to-come. Derrida Today, v. 3, n. 2, p. 240-268, 2010. DOI: https://doi.org/10.3366/drt.2010.0206
BARAD, K. Queer causation and ethics of mattering. In: GIFFNEY, N.; HIRD, M. Queering the non/human. Hampshire: Asghate, 2008.
BARAD, K. Meeting the universe halfway. Durham: Duke University Press, 2007. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv12101zq
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2 de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEMBRODE2017.pdf. Acesso em: 22 dez. 2019.
BROWN, W. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no Ocidente. São Paulo: Politeia, 2019. DOI: https://doi.org/10.7312/brow19384
BUTLER, J. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Belo Horizonte: Autêntica, 2017a.
BUTLER, J. Caminhos divergentes: judaicidade e crítica do sionismo. São Paulo: Boitempo Editorial, 2017b.
BUTLER, J. Conversando sobre psicanálise: entrevista com Judith Butler. Entrevista concedida a Patrícia Porchat Pereira da Silva Knudsen. Estudos Feministas, v. 18 n. 1, p. 161 - 170, jan./abr. 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2010000100009
CARDOZO, M. Tradução e o (ter) lugar da relação. In: LOPES, A.; SISCAR, M. (org.). Pensando a política com Derrida. São Paulo: Cortez, 2018. p. 285-322.
COOLE, D.; FROST, S. Introducing new materialisms. In: COOLE, S.; FROST, S. (ed.). New materialisms: agency, ontology, politics. Durham: Duke University, 2010. p. 1-43. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822392996-001
COSTA, C. L. Equivocação, tradução e interseccionalidade performativa: observações sobre ética e prática feministas descoloniais. In: BIDASECA, K. et al. (org.). Legados, genealogías y memorias poscoloniales: escrituras fronterizas desde el Sur. Buenos Aires: Godot, 2014. p. 273-307.
DE LA BECASSA, M. P. Matters of care: speculative ethics in more than human worlds. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2017.
DE LA CADENA, M. Earth beings: ecologies of practice across Andean worlds. Durham: Duke University Press, 2015. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv11smtkx
DELEUZE, G. Bergsonismo. São Paulo: Editora 34. 1999.
DELEUZE, G. Diferença e Repetição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2018.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia vol 5. São Paulo: Editora 34, 2012.
DERRIDA, J. “Eating Well,” or the Calculation of the Subject’. In: CADAVA, E.; CONNOR, P.; NANCY, J. (ed.). Who Comes After the Subject? Nova York: Routledge, 1991. p. 96-119.
DERRIDA, J. Força da lei. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
DUQUE-ESTRADA, P. C. Sobretudo o perdão – impossibilidade, alteridade, afirmação. In: DUQUE-ESTRADA, P. C. (org.). Espectros de Derrida. Rio de Janeiro: NAU, 2008. p. 13-38.
ETTINGER, B. Fragilization and resistance. Studies in The Maternal, v. 1, n. 2, p. 1-31, 2009.
FENWICK, T.; EDWARDS, R. Considering materiality in educational policy: messy objects and multiple reals. Educational Theory, v. 61, p. 709-726, 2011. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1741-5446.2011.00429.x
FOUCAULT, M. O que é um autor? In: MOTTA, M. B. (org.). Ditos & escritos III: estética, literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. p. 264-298.
GABRIEL, C. T. Currículo e construção de um comum: articulações insurgentes em uma política institucional de formação docente. E-curriculum, v. 17, n. 4, p. 1545-1565, 2019. DOI: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i4p1545-1565
GRANDIN, G. The Last Colonial Massacre. Chicago: The University of Chicago Press, 2011. DOI: https://doi.org/10.7208/chicago/9780226306896.001.0001
HALL, S. The problem of ideology: Marxism without guarantees. In: MORLEY, D.; CHEN, K. Critical dialogues in culture studies. Londres: Routledge, 1996. p. 25-46.
HARAWAY, D. Las Promesas de los monstruos: una política regeneradora para otros inapropiados/bles. Política y Sociedad, n. 30, p. 121-163, 1999.
HARAWAY, D. Modest_Witness@Second_Millennium.FemaleMan©_Meets_
OncoMouse™. London: New York: Routledge, 1997.
HARAWAY, D. Staying with the trouble. Durham: Duke University Press, 2016. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv11cw25q
HARAWAY, D. When species meet. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2008.
INGOLD, T. Estar vivo. Rio de Janeiro: Vozes, 2015.
INGOLD, T. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, ano 18, n. 37, p. 25-44, jan./jun. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000100002
JACKSON, A.; MAZZEI, L. Plugging one text into another: thinking with theory in qualitative research. Qualitative Inquiry, n. 19, v. 4, p. 261-271, 2013. DOI: https://doi.org/10.1177/1077800412471510
KIRBY, V. Initial conditions. Differences: a journal of feminist studies, v. 23, n. 23, p. 197-205, 2012. DOI: https://doi.org/10.1215/10407391-1892934
KIRBY, V. Quantum anthropologies. Durham: London: Duke University Press, 2011. DOI: https://doi.org/10.1515/9780822394440
LAPOUJADE, D. As existências mínimas. São Paulo: n-1, 2017.
LEMOS, G.; MACEDO, E. A incalibrável competência socioemocional. Linhas Críticas, v. 25, p. 57-73, 2019. DOI: https://doi.org/10.26512/lc.v25i0.24582
LOPES, A. Sobre a decisão política em terreno indecidível. In: LOPES, A.; SISCAR, M. (org.). Pensando a política com Derrida. São Paulo: Cortez, 2018. p. 83-116.
LOPES, A.; MACEDO, E. Contribuições de Stephen Ball para os estudos de políticas de currículo. In: BALL, S.; MAINARDES, J. (org.). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011. p. 248-282.
MACEDO, E. Currículo, cultura e diferença. In: DE ALBA, A.; LOPES, A. (org.). Diálogos curriculares entre Brasil e México. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2014. p. 83-103.
MACEDO, E. Por uma leitura topológica das políticas curriculares. Archivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 24, n. 26, p. 1-23, 2016a. DOI: https://doi.org/10.14507/epaa.24.2075
MACEDO, E. Uma alternativa às políticas centralizadas: formar professores e produzir currículo nas escolas. Projeto de pesquisa e intervenção inovadora apresentado ao Edital Apoio à pesquisa e à inovação em Ciência Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas do CNPq. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2016b.
MACEDO, E. As demandas conservadoras do movimento Escola Sem Partido e a Base Nacional Curricular Comum. Educação & Sociedade, v. 38, p. 507-524, 2017a. DOI: https://doi.org/10.1590/es0101-73302017177445
MACEDO, E. Mas a escola não tem que ensinar? Conhecimento, reconhecimento e alteridade na teoria do currículo. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 3, p. 539-554, set./dez. 2017b.
MACEDO, E.; RANNIERY, T. Políticas públicas de currículo: diferença e a ideia de público. Currículo sem fronteiras, v. 18, n. 4, p. 739-759, 2018.
MALABOU, C. Ontologia do acidente. Desterro: Cultura e Barbárie, 2014.
MASSEY, D. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
MASSUMI, B. O que os animais nos ensinam sobre política. São Paulo: n-1 Edições, 2017.
MBEMBE, A. Sair da grande noite: ensaio sobre a África descolonizada. Luanda: Pedago, 2014.
M’CHAREK, A. Race, time and folded objects: the HeLa error. Theory, Culture & Society, London, v. 31, n. 6, p. 29-56, 2014. DOI: https://doi.org/10.1177/0263276413501704
MEDEIROS, R.; RANNIERY, T. Geografias da criação: currículo, espaço e diferença. In: FERREIRA, C.; MACEDO, E. (org.). Currículo e diferença. Belo Horizonte: CRV, 2018.
MILLER, J.; MACEDO, E. Políticas públicas de currículo: autobiografia e sujeito relacional. Práxis Educativa, v. 13, n. 3, p. 948-965, set./dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.13i3.0018
MOUFFE, C. Sobre o político. São Paulo: Martins Fontes, 2015.
NITERÓI. Portaria FME n 085, de 12 de fevereiro de 2011. Institui na Rede Municipal de Ensino, as Diretrizes e os Referenciais Curriculares e Didáticos Prefeitura Municipal de Niterói. Niterói: Fundação Municipal de Educação, 2011. Disponível em: http://www.educacaoniteroi.com.br/wp-content/uploads/2016/04/PORTARIA-FME-085-2011.pdf. Acesso em: 22 dez. 2019.
PARAÍSO, M. Diferença em si no currículo. Cadernos de Pesquisa, v. 40, n. 14, p. 587-604, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742010000200014
PARAÍSO, M. O currículo entre o que fizeram e o que queremos fazer de nós mesmos: efeitos das disputas entre conhecimentos e opiniões. E-curriculum, v. 17, p. 1414-1435, 2019. DOI: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i4p1414-1435
RANCIÈRE, J. O desentendimento: política e filosofia. São Paulo: Editora 34, 1996.
RANNIERY, T. Currículo, socialidade queer e política da imaginação. Teias, v. 18, n. 51, p. 52-67, 2017a. DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2017.30593
RANNIERY, T.; MACEDO, E. Políticas do vivível: diferença, teoria e democracia por vir. In: LOPES, A.; OLIVEIRA, A.; OLIVEIRA, G. (org.). Os gêneros da escola e o (im)possível silenciamento da diferença no currículo. Recife: Ed. UFPE, 2018. p. 21-50.
RANNIERY, T. No meio do mundo, aquendar a metodologia: notas para queerizar a pesquisa em currículo. Práxis Educativa, v. 11, n. 2, p. 332-356, 2016. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.11i2.0002
RANNIERY, T. “Sexualidade na escola”: é possível ir além da máquina de diferentes? In: MACEDO, E.; RANNIERY, T. (org.). Currículo, sexualidade e ação docente. Petrópolis: DP et Alli, 2017b. p. 213-238.
ROLNIK, S. Esferas da insurreição. São Paulo: n-1, 2018. DOI: https://doi.org/10.1002/9781118568446.eurs0279
SCHRADER, A. Haunted measurements: demonic work and time in experimentation. Differences, v. 23, n. 3, p. 119-160, 2012. DOI: https://doi.org/10.1215/10407391-1892916
SEHGAL, M. Diffractive propositions: reading alfred north whitehead with Donna Haraway and Karen Barad. Parallax, v. 20, n. 3, p. 188-201, 2014. DOI: https://doi.org/10.1080/13534645.2014.927625
SOUZA, M. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio Janeiro: Bertrand Brasil, 2016.
STENGERS, I. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 69, p. 442-464, 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p442-464
![](https://periodicos.unoesc.edu.br/public/journals/14/submission_23821_19340_coverImage_pt_BR.jpg)
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Thiago Ranniery, Ricardo Scofano Medeiros
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derechos de Autor
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la Revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Licencia Creative Commons – Atribución – 4.0 Internacional.