Educação das relações étnico-raciais no Brasil: paradoxos e obstáculos
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v44i1.14303Keywords:
Ethnic-racial relations, Educational policies, Preconception, Democracy, Emancipating educationAbstract
This article deals with the education of ethnic-racial relations, an extremely important theme from the social point of view as well as from educational policies. The approach used highlights elements constituting a precondition to advance in the debate about them in educational institutions. Here is founded the thesis that uncountable social and ethnic-racial preconceptions persist, hindering a transparent and democratic debate in the Brazilian society. In order to deal with this challenge, paradoxes that permeate the sociocultural and political formation of the Brazilian society, some forms of reproduction of actual racial preconceptions and, finally, some obstacles that hamper the dialogue and the effective democratization of the Brazilian society.
Downloads
References
BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz? 31. ed. São Paulo: Loyola, 2004.
BENEVIDES, M. V. Educação para a democracia. Lua Nova, São Paulo, n. 38, p. 223-237, 1996. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64451996000200011
BOURDIEU, P. A dominação masculina. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BOURDIEU, P. Distinction. Cambridge: Harvard University Press, 1984.
BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. La reproducion. Paris: Minuit, 1970.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Rio de Janeiro, 7 dez. 1940. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-2848-7-dezembro-1940-412868-normaatualizada-pe.pdf. Acesso em: 11 abr. 2017.
BRASIL. Constituição. República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n. 9.394. Estabelece as Diretrizes e Base da Educação Nacional. Diário oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003.
CARVALHO, J. M. de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
CHAUÍ, M. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. 5. reimp. São Paulo: Perseu Abramo, 2004.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática, 1978a. v. 1.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática, 1978b. v. 2.
FERNANDES, F. A revolução burguesa: ensaios de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-31731975000100012
FREYRE, G. Casa Grande & Senzala. 25. ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1987.
FREYRE, G. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1951a. v. 1.
FREYRE, G. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1951b. v. 2.
FREYRE, G. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1951c. v. 3.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 27. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
IBGE. Característica da população e dos domicílios. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://www.brasileirosnomundo.itamaraty.gov.br/a-comunidade/estimativas-populacionais-das-comunidades/estimativas-do-ibge/censo-demografico-ibge-2010.pdf. Acesso em: 30 abr. 2017.
IBGE. Estatísticas históricas do Brasil. Rio de Janeiro, 1986. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/seriesestatisticasrestrospectivas/Volume%203_Estatisticas%20historicas%20do%20Brasil_series%20economicas_demograficas%20e%20sociais%20de%201550%20a%201988.pdf. Acesso em: 4 maio 2017.
IBGE. Rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo a cor ou raça, por regiões metropolitanas. [S. l.], 2013. Disponível em: http://jornalggn.com.br/blog/rogeriobeier/ibge-negros-ganharam-57-do-salario-dos-brancos-em-2013. Acesso em: 2 jun. 2017.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Desigualdades raciais, e racismo e políticas públicas: 120 anos após a abolição. Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/4729/1/Comunicado_n4_Desigualdade.pdf. Acesso em: 8 de mar. 2017.
NOGUEIRA, M. A. N.; CATANI, A. Pierre Bourdieu. Escritos em Educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
SANTOS, B. de S. Uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: SANTOS, B. de S. Gramática do tempo: para uma nova cultura política. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
SMARTLAB. Observatório digital do trabalho escravo no Brasil. Disponível em: https://observatorioescravo.mpt.mp.br. Acesso em: 18 jun. 2017.
SOUZA, J. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2012.
SOUZA, J. Ralé brasileira: quem é e como vive. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2016.
VIANNA, L. W. A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1997.
WAISELFISZ, J. J. A cor das vítimas. In: WAISELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2015: Mortes Matadas por Armas de Fogo. Brasília, DF: Secretaria Geral da Presidência da República Secretaria Nacional de Juventude, 2015. Disponível em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015.pdf. Acesso em: 5 jun. 2017.
WAISELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil. Brasília, DF: Secretaria Geral da Presidência da República Secretaria Nacional de Juventude, 2013. Disponível em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2013/mapa2013_homicidios_juventude.pdf. Acesso em: 25 maio, 2017.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright Notice
The authors retain copyright and grant the Journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons – Attribution – 4.0 International license.