ESTUDO DE CASO EM ESCOLA NO OESTE CATARINENSE: COMO DIMINUIR OS GASTOS PÚBLICOS COM ENERGIA EM ESCOLAS DE MANEIRA SUSTENTÁVEL?
Resumo
Introdução: A discussão acerca do consumo de energia vem crescendo em todos os setores, tanto nas
engenharias, como nas diversas áreas. O arquiteto Domingos Henrique Bongestabs foi escolhido como um exemplo
devido ao seu projeto da Ópera de Arame, onde trabalhou com a sustentabilidade através de uma estrutura que
permite a entrada de luz solar durante o dia. É inegável que o consumo elevado, é essencial para o bom
funcionamento da instituição, abrangendo desde a infraestrutura, com iluminação e sistemas de segurança, até o
processo de ensino, que utiliza projetores, lousas digitais e equipamentos eletrônicos. Objetivo: Analisar os gastos
com energia em uma escola pública, e propor uma solução sustentável para substituir a fonte de energia
convencional. Método: A pesquisa foi fundamentada em observações realizadas em uma escola do oeste
catarinense. Onde foi realizado análise do consumo mensal e para simulações de energia solar, utilizou-se o site da
empresa Intelbras®, que trouxe análises gráficas. Para os dados de consumo de energia elétrica, utilizou-se o site da
Distribuidora de Energia Elétrica de Santa Catarina (DCELT). Resultados: No mês de abril de 2023, a escola teve um
gasto de R$ 2.333,49 em energia elétrica. Com base nesse período, uma simulação de energia solar realizada no
site da Intelbras indicou que, ao instalar um sistema de 27,06 Wp em uma área de 164 m², seria possível produzir
3.342,39 KWh por mês, resultando em uma economia anual de R$ 27.959,78 para o governo. O investimento
necessário para essa transição varia entre R$ 60.000,00 e R$ 90.000,00, com um retorno estimado em 2 a 3 anos,
demonstrando ser uma opção financeiramente vantajosa a longo prazo. Conclusão: A análise realizada
demonstrou que a transição para a energia solar pode gerar economias significativas, com um potencial de
retorno do investimento em um curto período de tempo.