Identidad de los Estudiantes Negros y Negra: la experiencia del Proyecto Afrocientista NEAB/GERA/UFPA
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v46.26303Palabras clave:
Identidad, Proyecto Afrocientista, Juventud, Educación para las Relaciones Étnico-Raciales, NEAB GERA/UFPAResumen
Este artículo integra las discusiones sobre la juventud negra y la construcción de la identidad. Su objetivo se centra en analizar el proceso de construcción de la identidad de los jóvenes adolescentes negros y negras, en el ámbito del Afrocientista del NEAB/GERA. El proyecto Afrocientista promovió la capacitación de 100 (cien) estudiantes de secundaria en el país, como un objetivo definido por la ABPN, para "llevar a los jóvenes negros y de negras de clases económicas bajas y con alto potencial de compromiso académico y social al entorno académico universitario". En el ámbito de la UFPA, el NEAB GERA ha sido uno de los Núcleos de la Región Norte que ha integrado este Proyecto, con la participación de 11 (once) estudiantes de secundaria de dos escuelas públicas situadas en la región metropolitana de Belém. A través de los conceptos de violencia simbólica, identidad, juventud y juventud negra, el artículo problematiza las formulaciones de las jóvenes adolescentes de secundaria sobre su condición étnica y su lugar en el mundo y su relación con la escuela. También examina el potencial de las iniciativas relacionadas com la formación de jóvenes adolescentes negros y negras, con miras a superar las desigualdades estructurales. Con este fin, se analizaron los testimonios y percepciones de los jóvenes adolescentes a lo largo del proyecto a través de Grupos de Discusión. Se analizaron mediante la metodología de análisis de contenido y esta última a partir de la etnografía escolar. Se concluyó que los jóvenes adolescentes participantes en este proyecto ampliaron su aporte conceptual para fortalecer su compromiso con sus propias trayectorias y ampliar sus expectativas para el futuro.
Descargas
Citas
AFLALO, A. B. B. Nova Vila da Barca em Belém, Pará: considerações sobre os programas habitacionais e o projeto de habitação e urbanização. 2016. 227 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2016.
ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. 18. ed. Campinas: Papirus, 2012.
ANUNCIAÇÃO, D.; TRAD, L. A. B.; FERREIRA, T. “Mão na cabeça!”: abordagem policial, racismo e violência estrutural entre jovens negros de três capitais do Nordeste. Saúde e Sociedade, v. 29, n. 1, mar. 2020. Disponível em:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S0104-12902020000100305&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 20 fev. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-12902020190271
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES/AS NEGROS/AS. Plano de Trabalho Projeto Afrocientista. [S. l.: s. n.], 2018.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 1. ed. Tradução: Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016.
BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2005.
BENTO, M. A. S. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: BENTO, M. A. S.; CARONE, I. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 25-28.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Tradução: Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Marinho Baptista. Porto: Porto Editora, 1994.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. Tradução: Sérgio Miceli, Sílvia de A. Prado Sônia Miceli e Wilson C. Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2003. (Coleção Estudos; 20).
BRASIL, K. T. et al. Fatores de risco na adolescência: discutindo dados do DF. Paidéia, v. 16, n. 35, p. 377-384, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000300008
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer n. 3, de 10 de março de 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF: MEC, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf. Acesso em: 14 abr. 2021.
BRASIL. Estatuto da juventude: atos internacionais e normas correlatas. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2013. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/509232/001032616.pdf. Acesso em: 10 mar. 2021.
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266. Acesso em: 02 mai. 2021.
CAMPOS, C. C. A.; PAIVA, I. L. Programa Nacional de Inclusão de Jovens: possibilidades e contribuições na perspectiva dos adolescentes participantes. Fractal: Revista de Psicologia, v. 30, n. 1, jan./abr. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1984-02922018000100022&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i1/1460
COELHO, W. N. B.; SILVA, C. A. F. Coordenadoras pedagógicas e diversidade: entre percursos formativos e práticas na escola básica. Educar em Revista, n. 1, p. 87-102, 2017. Edição Especial. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid= S010440602017000500087&script= sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 8 mar. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.49152
COELHO, W. N. B.; SILVA, C. A. F. Preconceito, discriminação e sociabilidades na escola. Educere et Educare, v. 10, n. 20, p. 687-705, 2015. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/ index.php/ educereeteducare/article/view/12606. Acesso em: 12 mar. 2021.
COELHO, W. N. B.; SILVA, C. A. F. Sociabilidade e discriminação entre grupos de adolescentes-juvenis no Ensino Médio. Educação Unisinos, n. 23, v. 2, p. 225-241, abr./jun. 2019. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/article/view/edu.2019.232.02. Acesso em: 12 fev. 2021. DOI: https://doi.org/10.4013/edu.2019.232.02
COELHO, W. N. B. Uma reflexão sobre a naturalização da cor legítima no Brasil. Revista Interface, v. 2. n. 2, p. 85-98, jul./dez. 2005. Disponível em: http://www.spell.org.br/documentos/ver/21328/uma-reflexao-sobre-a-naturalizacao-da-cor-legitima-no-brasil. Acesso em: 2 mar. 2021.
COUTINHO, L. G. et al. Ideais e identificações em adolescentes de Bom Retiro. Psicologia & Sociedade, v. 3, n. 17, p. 50-56, set./dez. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822005000300007&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 2 abr. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822005000300007
DAYRELL, J. T. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educação e Sociedade, v. 28, n. 100, p. 1105-1128, out. 2007. Edição Especial. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300022
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a2228100.pdf. Acesso em: 30 maio 2021.
DAYRELL, J. T.; JESUS, R. E. Juventude, ensino médio e os processos de exclusão escolar. Educ. Soc., v. 37, n. 135, p. 407-423, abr./jun. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v37n135/1678-4626 -es-37-135-00407.pdf. Acesso em: 30 abr. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302016151533
DAYRELL, J. T.; MOREIRA, M. I. C.; STENGEL, M. (org.). Juventudes contemporâneas: um mosaico de possibilidades. Belo Horizonte: Ed. PUC, 2011.
DAYRELL, J. T. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, n. 23, p. 40-52, set./dez. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a04.pdf. Acesso em: 20 abr. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000300004
EVARISTO, C. Gênero e etnia: uma escre(vivência) de dupla fase. In: MOREIRA, N. M.; SCHNEIDER, L. Mulheres no mundo: etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia, 2005. p. 201-212.
FERREIRA, R. F. Afrodescendente: Identidade em construção. São Paulo: EDUC, 2009.
GOMES, N. L. Ações afirmativas: dois projetos voltados para a juventude negra. In: SILVA, P. B. G.; SILVÉRIO, V. R. (org.). Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2003. p. 217-244.
GOMES, N. L. Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da diversidade. In: CAVALLEIRO, E. (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p. 83-96.
GOMES, N. L. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
GOMES, N. L. Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural? Revista Brasileira de Educação, n. 21, p. 40-45, set./dez. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/n21/n21a03.pdf. Acesso em: 3 mar. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000300004
GUIMARÃES, A. S. A. Preconceito de cor e racismo no Brasil. Revista de Antropologia, v. 47, n. 1, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012004000100001. Acesso em: 20 mar. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-77012004000100001
GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e restrição de direitos individuais: a discriminação ‘publicizada’. Estudos Afro-Asiáticos, n. 31, p. 51-78, out. 1997.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: UNESCO no Brasil, 2003.
IBGE. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: http://www.ibge.org.br. Acesso em: 2 ago. 2020.
IGARAPÉ. Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, 5 nov. 2015. Disponível em: https://ipam.org.br/glossario/igarape/. Acesso em: 24 abr. 2021.
KAUFMAN, J. A entrevista compreensiva: um guia para pesquisa de campo. 3. ed. Tradução: Thiago de Abreu e Lima Florencio. Revisão técnica: Bruno César Cavalcanti. Petrópolis: Vozes, 2013.
MEINERZ, C. B. Grupos de Discussão: uma opção metodológica na pesquisa em educação. Educação e Realidade, v. 36, n. 2, p. 485-504, maio/ago. 2011. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/16957. Acesso em: 20 abr. 2021.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.
MORAES, M. C.; TORRE, S. SentirPensar: fundamentos e estratégias para reencantar a educação. Petrópolis: Vozes, 2004.
O QUE É palafita. Colégio de arquitetos, 13 fev. 2009. Disponível em: http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2009/02/o-que-e-palafita/. Acesso em: 24 abr. 2021.
OLIVEIRA, A. V. S. As potencialidades de mulheres negras na produção acadêmica. Equatorial, v. 7, n. 12, p. 1-23, jan./jun. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view. Acesso em: 20 mar. 2021.
PENTEADO, A. R. Belém: estudo de geografia urbana. 2. ed. Belém: UFPA, 1968 (Coleção amazônica; Série José Veríssimo).
ROSEMBERG, F.; PINTO, R. P. Trajetórias escolares de estudantes brancos e negros. In: MELO, R. L. C.; COELHO, R. C. F. Educação e discriminação dos negros. Belo Horizonte: IRHJP, 1988. p. 27-51.
ROSEMBERG, F. Relações raciais e rendimento escolar. Cadernos de Pesquisa, n. 63, p. 10-23, nov. 1987. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/1264/1267. Acesso em: 10 mar. 2021.
SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SILVA, M. S. R.; SÁ, M. E. R. Medo na cidade: estudo de caso no bairro da Terra Firme em Belém (PA). Argumentum, v. 4, n. 2, p. 174-188, jul./dez. 2012. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4835014.pdf. Acesso em: 3 abr. 2021. DOI: https://doi.org/10.18315/argumentum.v4i2.3049
SILVA, P. B. G. Raça negra e educação 30 anos depois: memórias e legados. Revista da ABPN, v. 11, p. 12-31, abr. 2019. Ed. Especial - Caderno Temático: Raça Negra e Educação 30 anos depois: e agora, do que mais precisamos falar?. Disponível em: http://www.abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/download/679/609. Acesso em: 15 mar. 2021. DOI: https://doi.org/10.31418/2177-2770.2019.v11.c.1.p12-31
SILVA, T. T. (org.). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva. Petrópolis: Vozes, 2011.
SOUZA, N. S. Tornar-se Negro: ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
TELLES, Edward. Racismo à brasileira: uma nova perspectiva sociológica. Tradução: Ana A. Callado, Nadieda R. Marques e Camila Olsen. Rio de Janeiro: Relume-Dumará: Fundação Ford, 2003.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional. Plano de Desenvolvimento Institucional: 2016-2025. Belém: UFPA, 2016. Disponível em: https://portal.ufpa.br/images/docs/PDI_2016-2025.pdf. Acesso em: 26 abr. 2021.
YOUNG. M. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade, v. 28, n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf. Acesso em: 12 mar. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000400002
![](https://periodicos.unoesc.edu.br/public/journals/14/submission_26303_21481_coverImage_pt_BR.jpg)
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Wilma Coelho, Nicelma Brito, Sinara Dias
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derechos de Autor
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la Revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Licencia Creative Commons – Atribución – 4.0 Internacional.