Cosmologías racializadas: procesos políticos y educativos anti(racistas) en la enseñanza de la Física y la Astronomía
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v46.26279Palabras clave:
educación científica, física y astronomía, cosmologías racializadas, epistemologías negras, racismo estructuralResumen
Los modelos cosmológicos desarrollados por Astronomía y Física se consideran fundamentales no solo para la construcción histórica del concepto moderno y contemporáneo de ciencia, sino también como elementos fundadores de la epistemología actual en el campo de la educación científica, tanto marcadamente blanca como eurocéntrica. Este trabajo tiene como objetivo realizar una discusión teórica, epistemológica y metodológica sobre cómo se ha realizado el uso del concepto de raza en la producción de racismo y en procesos políticos y educativos antirracistas en el contexto de las Ciencias Exactas, particularmente en el caso de la Física y la Astronomía. A través de la categoría “cosmologías racializadas”, hacemos una discusión teórica de cómo el concepto de raza y racismo científico se produjo a partir del pensamiento científico europeo del siglo XIX y se ha reproducido en la comunidad científica, en sus prácticas políticas, educativas y epistemológicas, por lo que el racismo científico, una pseudociencia, sigue contribuyendo a la afirmación de estereotipos y representaciones negativas del pensamiento de la población negra, contribuyendo a la invisibilidad y subordinación del lugar de la producción de conocimiento sobre África y el legado de las afrodiasporas en las Ciencias Exactas. Concluimos que las prácticas y formas de pensar sobre el Universo desde la perspectiva de la Física y la Astronomía modernas y contemporáneas son etnocéntricas y centradas en el blanco, basadas en modelos europeos y estadounidenses. Aunque negado, las Ciencias Exactas operan todo el tiempo con el fenómeno del racismo, actualizado, perpetuado y legitimado por la idea de raza, jerarquizando saberes y visiones diferentes sobre el origen y evolución del Universo.
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