PANDEMIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: REFLEXÕES DOCENTES
Resumo
Introdução: O presente estudo trata-se de um portfólio desenvolvido na disciplina de Práticas Pedagógicas: Ensino e Pesquisa com professores de turmas do 2º ano do Ensino Fundamental de duas escolas da Rede Pública de Ensino do Estado de SC, a fim de averiguar os desafios que foram e são enfrentados no processo de alfabetização frente ao ensino remoto. Objetivo: Explicitar as mudanças no processo de ensino da leitura e da escrita em turmas de 2º ano do ensino fundamental em tempos de educação remota. Método: Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram entrevista e visita in loco. Realizou-se a visita in loco e entrevista com quatro professores das turmas do segundo ano do Ensino Fundamental em escolas da rede pública de ensino do interior do estado de Santa Catarina. A entrevista foi orienta por um roteiro composto por treze perguntas abertas. As respostas forma categorizadas e analisadas sob a leite teórica da perspectiva histórico-cultural. Resultados: Alguns fatos ficaram bem evidenciados na coleta de dados do presente trabalho, o primeiro é que alfabetizar não é uma tarefa tão simples, pois trata-se de um processo contínuo, que depende da individualidade, mas também do ensino objetivado. Este ensino que bsucamos explicitar aqui. Como resultados, podemos destacar a categoria- distanciamento do ensino sistematizado, nesta os professores relatam as dificuldades das famílias em organizar o tempo, o espaço e o caminhar sistematizado para elaboração das atividades enviadas para casa no período da pandemia. Na segunda categoria- Tecnologias na e para a educação, os professores alfabetizadores relatam que a pandemia colocou em evidencia as fragilidades tecnologicas que se encontravam as escolas, além das fragilidades de formação dos professores para uso das tecnologias. A terceira e última categoria- desafios pós-pandemia, os professores relatam que os estudantes apresnetam um grau elevado de dificuldades no processo de leitura e escrita e destacam que pós-pandemia as práticas de ensino terão de ser intensificadas. Conclusão: Este estudo conclui que de fato o lugar do ensino sistematizado é a escola, que é necessário mais investimentos em tecnologias educacionais, além de repensar o processo de formação continuada e/ou inicial de professores no campo da tecnologia educacional