A (IN) EFETIVIDADE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE PINHALZINHO À LUZ DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Resumo
O consumo elevado de recursos naturais na sociedade contemporânea tem resultadona produção exacerbada de resíduos sólidos em todo o planeta. Quando não realizada a
destinação de forma correta através de processos de reutilização, reciclagem ou destinação para
aterros sanitários aumentam-se os riscos de contaminação ao meio ambiente e
consequentemente à saúde humana, ferindo o direito fundamental à saúde previsto no art. 6º da
Constituição Federal de 1988. Diante disso, o objetivo da pesquisa é verificar a (in) efetividade
da Política Nacional de Resíduos Sólidos, expressa na Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, no
município de Pinhalzinho (SC), à luz do desenvolvimento sustentável. A metodologia aplicada
apresenta-se como quantitativa e qualitativa, caracterizando-se quanto aos seus objetivos, como
descritiva. Utilizou-se a exploração de bibliografias e conteúdos normativos a respeito do tema,
bem como a análise do Plano Municipal de Resíduos Sólidos do Município e aplicação de
questionário junto ao Poder Público Municipal. O Direito Ambiental, de natureza difusa, ganha
um espaço mais significativo após a 2ª guerra mundial, com a 3ª geração de direitos. A partir de
então, muitas legislações ambientais surgem no Brasil, principalmente a partir dos anos 70, com
um olhar conservacionista, em prol do Desenvolvimento Sustentável, a fim de atender os
interesses das futuras gerações. É nessa linha, que se encontra a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, através da Lei nº 12.305/2010, tratando-se de um marco regulatório muito importante
para a gestão descentralizada dos resíduos sólidos no Brasil. A problemática apresentada é
discutir se há ou não a devida efetividade da Política Nacional de Resíduos Sólidos à luz do
Desenvolvimento Sustentável no Município de Pinhalzinho (SC). Salienta-se que por
sustentabilidade, entende-se a prática reiterada de ações que possam permitir o uso de recursos
naturais das atuais gerações, mas que ao mesmo tempo possibilite o acesso dos recursos às
gerações futuras. No que diz respeito ao resultado central da investigação proposta,
compreende-se que a gestão municipal de resíduos sólidos, exercida pelo Poder Executivo de
Pinhalzinho, cumpre as prerrogativas e assume sua responsabilidade indicada na Política
Nacional de Resíduos Sólidos. Como instrumentos utilizados para poder viabilizar tal ação, o
município tem do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e do mecanismo da
coleta seletiva. Dito isso, concluiu-se que há a devida efetividade da Política Nacional de
Resíduos Sólidos no Município de Pinhalzinho à luz do Desenvolvimento Sustentável. Mas é
importante ressaltar que destinar os resíduos de forma correta e construir um mundo melhor,
não é uma atitude possível de ser realizada individualmente, é necessário que haja participação
de todos os cidadãos, dentro de suas residências e comércios, que pode ser feita separando os
resíduos conforme solicitado, por exemplo. É assim que se entende o quão importante é existir
efetividade nas políticas criadas no país, pois não haveria sentido desenvolver leis, se essas não
produzissem efeitos. Fundamental é assegurar aos cidadãos pinhalenses um meio ambiente
estável e seguro, para esta e futuras gerações. O município quando adota políticas públicas,
assume uma responsabilidade considerável, tanto no que diz respeito em realizar as ações
previstas, quanto em investir, além de financeiramente, também necessita disponibilizar quadro
técnico para tal. Tais investimentos e uma educação ambiental efetiva que proporcionarão um
desenvolvimento sustentável para o município de Pinhalzinho (SC), assegurando a todos, um
meio ambiente sadio atual, e uma estabilidade para as futuras gerações.
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Publicado
24-08-2016
Como Citar
Schaedler, P. F., Pires, M. C., & Vedovatto, G. N. (2016). A (IN) EFETIVIDADE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE PINHALZINHO À LUZ DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/11596
Edição
Seção
São Miguel do Oeste - Pesquisa