O Juiz de posição elevada e o problema da indiscrição judicial

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DOI:

https://doi.org/10.18593/ejjl.34528

Palabras clave:

Poder Judiciário, ética profissional, padrões decisórios vinculantes, diálogos institucionais, Supremo Tribunal Federal

Resumen

Como membros dos tribunais de cúpula, os juízes que ocupam as posições mais elevadas na estrutura do sistema de justiça são responsáveis não apenas por uniformizar os entendimentos que orientam a maneira como os demais tribunais e órgãos jurisdicionais devem decidir, mas também por proferir a última palavra da jurisdição na interpretação da Constituição e das leis. À luz disso, a exposição midiática ou política desses juízes, em violação aos seus deveres de comedimento e discrição, tem um impacto comparativamente maior e mais longevo, seja para a atividade da jurisdição, seja para a deliberação política, do que eventuais excessos cometidos por quaisquer outros integrantes do Poder Judiciário. Nesse sentido, a responsabilidade do juiz para com o dever de exercer a judicatura com discrição será tanto maior quanto mais elevada for sua posição na estrutura da jurisdição. Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal adota a problemática orientação de que seus integrantes não se subordinam ao controle ético-disciplinar desempenhado pelo Conselho Nacional de Justiça.

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Publicado

2024-12-03

Cómo citar

Patrus, R. (2024). O Juiz de posição elevada e o problema da indiscrição judicial. Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL], 25(1), 33–56. https://doi.org/10.18593/ejjl.34528

Número

Sección

Teoria dos direitos fundamentais e interpretação da Constituição