ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), é caracterizada por alterações no miocárdio, remodelamento
vascular e disfunção do endotélio; apresenta diagnósticos acima de 140/90 mmHg em duas ou mais medições.
Nessa perspectiva, a prática de atividades físicas permite a manutenção da HAS, ao realizar um acréscimo na
frequência cardíaca, dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação), aumento do fluxo sanguíneo e elevação na
produção de óxido nítrico. Objetivo: Descrever a prática de atividade física relacionada à hipertensão. Método:
É uma pesquisa de revisão da literatura, de caráter descritivo, utilizando a base de dados, como PubMed, Google
acadêmico, Science, bem como teses e dissertações. Assim, foram selecionados artigos publicados, nos últimos 10
anos, nos idiomas inglês e português. Fez-se o uso dos seguintes descritores em Ciências da Saúde: atividade física,
Hipertensão Arterial Sistêmica, juntamente com a aplicação do operador boleano and. Resultados: A pressão
arterial (PA) está associada à atividade física, de modo que essa possa controlar a PA, sendo uma forma eficaz de
tratamento da hipertensão arterial. Contudo, não se pode afirmar que em todos os casos a atividade física tem
uma associação positiva com a PA, pois em um dos artigos analisados foi realizado uma pesquisa que elucidou que
não existiu associação entre prática de atividade física e hipertensão arterial no grupo amostral investigado.
Conclusão: Há uma associação entre a prática de atividade física e o aumento de hipertensão arterial. No
entanto, é importante destacar que essa relação não é sempre positiva, visto que a relação entre atividade física e
pressão arterial é influenciada por diversos fatores. Sendo assim, a compreensão dessa complexidade é
fundamental para o desenvolvimento de estratégias de promoção da saúde cardiovascular, considerando tanto
os benefícios quanto às variações associadas à prática regular de atividade física.