AS SEQUELAS DO TABAGISMO PASSIVO EM CRIANÇAS

Autores

  • Otávio Rohden Pasa Unoesc
  • Kauã Dal Cero Zanatta
  • Marcelina Mezzomo Debiasi
  • Regina Oneda Mello

Resumo

Introdução: O tabagismo representa o principal contaminador do ambiente doméstico cotidiano. Os resíduos da combustão do tabaco poluem os ambientes cobertos com até 50 vezes mais substâncias carcinogênicas em comparação às que permanecem no corpo do fumante ativo, não existindo índice seguro de exposição. Objetivo: Relatar as principais complicações ocasionadas pelo tabagismo passivo em crianças. Metodologia: Revisão bibliográfica pela coleta de dados nas plataformas SciELO, PubMed e Google Acadêmico, mediante o uso dos descritores “tabagismo passivo na infância”, “crianças fumantes passivas” e “tabagismo passivo”, publicados entre 2014 e 2023. 6 estudos foram selecionados. Resultados: Os infantes são mais afetados pela poluição ambiental do tabaco porque apresentam frequência respiratória elevada. Crianças que possuem mães com histórico de tabagismo possuem mais chance de serem diagnosticadas com problemas de aprendizado. No âmbito físico, constata-se que 50% das crianças expostas ao tabagismo passivo desenvolvem um biofilme nasal devido ao efeito irritante e imunossupressor que o tabaco causa nas mucosas da orofaringe, sendo a bactéria mais comum a Staphylococcus aureus, atrelada ao desenvolvimento de otite média e sinusite. Infantes expostos ao tabagismo passivo apresentam nível de pH salivar médio inferior aos normais. O surgimento de colônias de bactérias na região bucal é mais frequente em crianças tabagistas passivas. Infantes expostos ao tabagismo passivo possuem maior probabilidade de manifestar sintomas como retração abaixo das costelas, tosse, chiados no peito e respiração rápida. Fumar provoca cerca de 6 milhões de óbitos ao ano, dos quais 170 mil são de crianças fumantes passivas. Assume-se, então, que essa epidemia de proporções globais é a causa evitável de morte mais grave, implicando na necessidade de intervenções. Conclusão: O tabagismo passivo ocasiona problemas como morbidades respiratórias, aparecimento de biofilmes e cáries, bem como dificuldades de aprendizado. Intervenções como campanhas de conscientização e restrição de fumo em locais com crianças são essenciais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

25-10-2023

Como Citar

Pasa, O. R., Zanatta, K. D. C., Debiasi, M. M., & Mello, R. O. (2023). AS SEQUELAS DO TABAGISMO PASSIVO EM CRIANÇAS. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e33320. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/33320

Edição

Seção

Campus Joaçaba

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

> >>