ANÁLISE DA EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA E DO PROCESSO INFLAMATÓRIO EM LESÕES DE QUEIMADURAS DE SEGUNDO GRAU EM RATOS WISTAR SUBMETIDOS AO TRATAMENTO TÓPICO COM CORTICOESTERÓIDES.
Resumo
Dentre os traumas ocorridos na pele, a queimadura é um dos mais graves e representa um forte impacto no perfil da morbidade da população brasileira. Portanto, buscou-se estudar o efeito da modulação da resposta inflamatória em queimaduras de segundo grau em ratos Wistar. Utilizou-se 72 ratos subdivididos em 4 grupos: Controle: animais que após as queimaduras não receberam tratamento, somente analgesia. Tratados com dexametasona: após a queimadura foi aplicada fina camada de dexametasona e analgesia. Tratados com diclofenaco: após a queimadura foi aplicada fina camada de diclofenaco e analgesia. Tratados com dexametasona e diclofenaco: após a queimadura foi aplicada fina camada de dexametasona e diclofenaco e analgesia. A queimadura foi realizada no dorso, após anestesia, tricotomia e assepsia, com um cilindro de alumínio a 100ºC por 15 s. Os animais foram sacrificados, em 12 horas, 7, 14, 21 e 28 dias após a queimadura. Foram determinadas por espectrofotometria, as atividades da superóxido dismutase, catalase, mieloperoxidase, glutationa e a peroxidação lipídica. Citocinas foram analisadas utilizando-se o Kit Elisa. Para análise histológica os fragmentos de pele foram fixados, corados, montados em lâmina e foram analisados em microscópio óptico. Utilizou-se análise de variância (ANOVA), software Graph Pad Prism®. Os resultados parciais sugerem uma reepitelização mais rápida nos animais tratados com diclofenaco, entretanto, a conclusão será dada após a obtenção e análise de todos os resultados .
Palavras-chave: Dano tecidual. Dexametasona. Radicais livres. Diclofenaco