RELAÇÃO DA COVID-19 COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Introdução: A COVID-19, vírus com alta capacidade de transmissão, manifestou-se pela primeira vez em dezembro
de 2019 na China. Em março de 2020, alastrou-se por diversos países, sendo caracterizado como uma pandemia
pela Organização Mundial de Saúde (OMS), resultando em milhões de mortes a nível mundial, gerando a criação
de vacinas como uma forma de prevenção. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença decorrente da
elevação da pressão arterial, apresentando-se como fator de impulso das diversas comorbidades que o vírus
desenvolve no organismo humano. Objetivo: Descrever a relação da doença coronavírus com a hipertensão
arterial sistêmica Método: Revisão bibliográfica com pesquisas realizadas nas bases de dados Us National Library Of
Medicine (PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (SciELO Brasil), em que foram selecionados 11 artigos, com
buscas realizadas em setembro de 2023. Foram selecionados artigos que abrangiam as relações entre a COVID-19
e a hipertensão arterial sistêmica, publicados nos anos de 2019 a 2022, e utilização dos descritores “hypertension”,
“covid-19” e “vaccines”, por meio do uso do operador booleano, com o conector AND. Resultados: Constatou-se
que doenças cardiovasculares são comorbidades predominantes da COVID-19. A presença de hipertensão
potencializa os aspectos negativos da doença, ao passo que se relaciona de maneira direta com os maiores
índices de gravidade, internação e óbito. Conclusão: A hipertensão arterial sistêmica, quando presente, pode
elevar as chances de complicações na manifestação dos sintomas da COVID-19.