JOGOS GIGANTES E A SATISFAÇÃO DOS ALUNOS AO JOGAREM
Resumo
A criança vem perdendo o espaço de brincar em razão da correria cotidiana e da maior carga horária que seus pais desempenham, assim como dos altos índices de criminalidade. Nesse sentido, algumas brincadeiras vão se perdendo e as indústrias de brinquedos vão dominando o universo das crianças em um contexto consumista. Com o estilo de vida mais acelerado, os pais disponibilizam pouco tempo para construir brinquedo com seus filhos e dar atenção às brincadeiras; dessa forma, a escola ocupa o lugar de brincar. Uma vez que o ato de brincar permite à criança se desenvolver e aprender brincando, os métodos para o aprendizado que buscam a ludicidade são os mais aplicados como ferramentas na atualidade. Diante desses fatores, pretendeu-se, com o projeto, investigar os sentidos e significados dos jogos gigantes desenvolvidos nas aulas de Educação Física escolar. Participaram do estudo 120 alunos do 2º e 3º anos do Ensino Fundamental da Escola de Educação Básica Bom Pastor, do Município de Chapecó, SC. Para o processo de intervenção, os alunos vivenciaram os jogos gigantes disponibilizados pelo Laboratório Interdisciplinar do Lúdico e do Comportamento Motor da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Chapecó. Após, foram motivados a construir, com o Professor de Língua Portuguesa, um texto apontando suas percepções a respeito das experiências vividas com os jogos gigantes. Posteriormente, os dados coletados foram analisados à luz do conteúdo de Bardin (2011). Conclui-se que os escolares se mostraram interessados pelas atividades dos jogos gigantes, compreendendo suas origens históricas, aprendendo conceitos de solidariedade e cooperação.
Palavras-chaves: Jogos gigantes. Escolares. Educação Física.