JOGOS ADAPTADOS: EXPERIÊNCIAS NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSORA LUIZA SANTIN – CHAPECÓ, SC
Resumo
Com o crescente número de alunos com deficiência frequentando as escolas, surge a necessidade de se criarem métodos de inclusão, bem como aulas inclusivas, com jogos e brincadeiras adaptados, nos quais possa haver a participação e interação de todos, sem que haja nenhum tipo de discriminação. Com este estudo, teve-se como objetivo criar e inserir os jogos adaptados no ambiente escolar, dos quais os alunos com e sem deficiências possam participar de maneira igual, e verificar a influência destes no desenvolvimento social, com a participação de crianças na faixa etária dos 6 aos 9 anos. A população deste estudo compreendeu 60 crianças que frequentam as aulas do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Professora Luiza Santin em Chapecó, SC. Como instrumento de pesquisa, foi utilizado um questionário contendo perguntas abertas e fechadas, além do diário de campo construído pela acadêmica bolsista. Os dados foram analisados a partir da análise de conteúdo. Ressalta-se que os objetivos estabelecidos para as atividades físicas ou esportivas para deficiência, sendo esta física, mental, auditiva ou individual, devem respeitar as limitações e potencialidades individuais do aluno, adequando as atividades propostas a esses fatores. Com a inserção dos jogos adaptados no ambiente escolar, os alunos deficientes demonstraram mais interesse em participar e interagir com todos, resultando em avanços no desenvolvimento social. Conclui-se que a inserção dos jogos adaptados estimula a socialização e reduz a discriminação, melhorando a relação entre alunos e professores e proporcionando aulas inclusivas das quais todos participam.
Palavras-chave: Educação Física. Jogos adaptados. Inclusão.