CARACTERIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS NA CASA HERBARIUM DA UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

Autores

  • Dani Felipe de Souza Pinto
  • Vilma Beltrame universidade do oeste de santa catarina

Resumo

A natureza produz inúmeras plantas medicinais e as disponibiliza a todos, proporcionando a possibilidade de escolher o que é necessário para cada tratamento. A terapia complementar considerada neste estudo foi a fitoterapia, em razão de o cultivo de plantas medicinais já existir na instituição sede do projeto, facilitando e possibilitando a viabilidade deste. A fitoterapia é uma forma de tratamento de baixo custo e que pode amenizar os sintomas e até levar à cura de doenças. Trata-se de um estudo quantitativo, com o qual se teve o objetivo de conhecer as indicações e contraindicações das plantas/chás cultivadas na casa de vegetação/herbário da Unoesc de Joaçaba. A presente pesquisa catalogou as plantas/chás cultivadas na casa de vegetação/estufa com suas indicações e contraindicações para uso medicinal. Inicialmente, fez-se a pesquisa diretamente nos arquivos da Casa Herbário das espécies cultivadas com interesse medicinal. Após, fez-se um levantamento bibliográfico sobre as indicações, contraindicações e formas de preparação de cada espécie de interesse para o presente estudo. Foram analisadas 22 espécies de plantas medicinais/fitoterápicas, elencando-se as indicações e contraindicações de cada planta, bem como seu nome científico e seu nome popular, destacando-se: a Camomila, que tem seu nome científico como Matricaria SPpertencendo, é amplamente usada e recomendada para o tratamento sintomático de transtornos digestivos; a Phylanthus, conhecida popularmente como Quebra-pedra, é bastante utilizada como diurético e suas raízes e folhas auxiliam no tratamento de cálculos renais; a Equisetumgiganteum L., conhecida popularmente como Cavalinha, utilizada no tratamento da hipertensão arterial, úlceras pépticas e afecções das vias urinárias; e a Passiflora auriculata, conhecida na farmacopeia popular como Maracujá, seu uso terapêutico inclui ansiedade, insônia e hipertensão arterial. Ao final desta pesquisa, observou-se que a fitoterapia, por se tratar de um meio de baixo custo, está presente no dia a dia da população. Observa-se que o uso da medicina alternativa, especificamente o uso de plantas medicinais, vem ganhando força e reconhecimento no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, com a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS; dessa forma, orientar o uso correto das plantas medicinais é importante para implantar essa política e validar uma prática de saúde utilizada por grande parte da população.

Palavras-chave: Fitoterapia. Saúde. Enfermagem.

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Biografia do Autor

Vilma Beltrame, universidade do oeste de santa catarina

professora do curso de enfermagem

professora do mestrado em Biociencias na saúde

Graduada em enfermagem

mestrado em assistência de enfermagem

Doutorado em gerontologia biomédica

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Publicado

08-09-2015

Como Citar

de Souza Pinto, D. F., & Beltrame, V. (2015). CARACTERIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS NA CASA HERBARIUM DA UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/7926

Edição

Seção

Joaçaba - Pesquisa

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